Ando à mercê de uma saudade doida varrida
Linchando cada sonho mais desfortunado
Gemendo entre as giestas gráceis fossilizadas
Numa palavra eufórica e remida
Sem rumo certo vadiam os olhares melancólicos
Pela paisagem dos meus lamentos levando nos ventos
Os pigmentos dos sonhos delicados sossegando a matiz
De cada dilacerado desejo infiltrado no tempo codificado
Ali um breve instante que trepida
Acolá um eco que demora reclamando
A resposta lenta arquejando trémula e ferida
Depois o silêncio somente o silêncio abrigado
Neste calejado tempo onde abraço a alma
Colorindo cada pixel do amor sorrindo mitigado
Frederico de Castro
Comentários
É gratificante te ler, Frederico! Mais uma pérola poética de teu atol de poesia. Bjs
Nas direções da vida os encantos muitas vezes entra em nossas vidas onde o amor é trilhado pelos nossos sentidos, poema lindo
Que lindo seu poema Frederico.
Que bela inspiração, o amor é assim mesmo.
Vc o descreveu em cada verso. Parabéns
Abraços poéticos de Veraiz Souza
Muito grato fico com sua visita e gentil comentário
Abraço fraterno
FC
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, você é mestre no versejar, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Grato amigo Ilario
Bom fim de semana
FC