Alforria

Minhas asas se aprumaram estão prontas pra voar...

Cintilante e arredia minha alma agradece!

Borboleta em belo voo mentecapta dialética,

Passageira ambulante costurando o verbo amar.

 

Nesse mar de ondas raras ainda quero me banhar...

Mergulhar na fantasia e me vestir com a luz do sol!

Perfumar nas alvoradas e descansar ao arrebol,

E na noite deslumbrante me jogar e embalar.

 

Tenho fome, tenho sede, tenho ânsia de voar...

Deste espaço catatônico hei de um dia libertar!

Minha alma oprimida e os sonhos que enterrei.

 

Sou de fogo, sou da terra, sou criança e ancião...

No meu corpo corre o sangue que alimenta o coração,

Partirei então sem rumo... com asas que ganhei.

Sandra Medina de Souza

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