Absorta essa alma em poesia...
Pedregulhos espalhados pelo chão,
Em silêncio sua dor se refugia
Faz morada dentro do seu coração.
Agregada as intempéries que anuncia
Rompimento do casulo surreal,
Metamorfose ambulante e ousadia
Fazem parte do cenário temporal.
Alma em transe, aflorada e renovada
Costurando as frestas desta temporada
Se angustia na ausência de luar.
Dor faceira que dos lábios rouba risos
Se eterniza em sonhos dentro de um sorriso
Rega a alma enamorada pelo mar.
Sandra Medina
Comentários
Lindíssimo poema, Sandra!
Amei o último terceto! Bjs.
Lindíssimo!
Sua obra conecta e surpreende. As narrações estão cada vez melhores.
Fenomenal fantástico amei
Genial e perfeito soneto de novo, amada Sandra.
E triste a dor que chorra em cada verso.
Bravo, poeta querida da alma.
Beijos