Alma dorida

Absorta essa alma em poesia...

Pedregulhos espalhados pelo chão,

Em silêncio sua dor se refugia

Faz morada dentro do seu coração.

 

Agregada as intempéries que anuncia

Rompimento do casulo surreal,

Metamorfose ambulante e ousadia

Fazem parte do cenário temporal.

 

Alma em transe, aflorada e renovada

Costurando as frestas desta temporada

Se angustia na ausência de luar.

 

Dor faceira que dos lábios rouba risos

Se eterniza em sonhos dentro de um sorriso

Rega a alma enamorada pelo mar.

Sandra Medina

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Comentários

  • 3630422?profile=original

  • 3630321?profile=original

  • Lindíssimo poema, Sandra!

    Amei o último terceto! Bjs.

  • Lindíssimo!

    3630234?profile=original

  • Sua obra conecta e surpreende. As narrações estão cada vez melhores.

  • Fenomenal fantástico amei 

  • Genial e perfeito soneto de novo, amada Sandra.

     E triste a dor que chorra em cada verso.

     Bravo, poeta querida da alma.

     Beijos

    3630216?profile=original

  • 3630237?profile=original

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