Amenizei o tempo pousando como pluma
Nos cílios do teu olhar
Amaciei a madrugada despontando ígnea
Magistral enxugando toda a brisa leve
Levemente abrindo a aurora do teu sorrido
Que quero compartilhar
Impregnado e grávido nasceu o silêncio
Alvorecendo à varanda desta solidão
Onde descanso refastelado dentro do pomar
Fértil da vida…fruto do ventre que amamenta
Aquele incontido pranto que quero vasculhar
E se a noite tingisse de breu o teu ser
Confiscava à lua um raio imarcescível de luz
Para iluminar e embebedar-te com minha
Exultante alegria
Transformava todos os trilhos do mundo em pavimentados
Passos de dança enamorados desfilando na alfaiataria
Da vida recriada com tanto frenesim e histeria
Amor mais profundo foi consumido desnudado
Ficou sem indumentária
Trajou-se de lamentos quase hipocondríacos
Desfaleceu deixando esculpida na alma a ergometria
Do tempo viajando infindo, penoso, com uma volumetria
De beijos diria tão afrodisíacos
Amor mais profundo acelera até meu
Ritmo cardíaco
Deixa os subúrbios da saudade e reveste-se
Para sempre do teu ser onde me aconchego no
Ambulatório deste sonho quase orgíaco e fecundo
Frederico de Castro
Comentários
Obrigado pela visita
Votos de dia feliz
FC
Aqui, aprendiendo sempre, genio...
Beijos
Uma verdadeira magia vindo dos ventos dos sentimentos que se propaga essa linda magnitude de um amor mais que paixão, poema lindo emoção
Muito grato com ao gentil comentário
Abraço fraterno
FC
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado Amigo Ilario
Votos de dia em paz e feliz
FC