Sigo sozinho na noite
Buscando respostas
Eu quero entender
O por que dos meus devaneios
Perguntas que faço
A mim mesmo...Por que?
Sigo tocando as feridas
Que sinto sarar
Cada vez que adormeço
Mas logo vem o peregrino
Um vagabundo sem rumo
E me dá seu endereço
Então a lua, ruas, mulheres nuas...
Me observam a vagar
São elas quem me conduz
Minhas estrelas, alegres mariposas...
Que em meu peito repousam
Todas vestidas de luz
E quantas vezes ao olhar-me no espelho
O que já fui, e o que sou...
Nada mudou...Vivo assim
Envelhecendo e indo de encontro à morte
Buscando a vida na morte
Um caminho a seguir...
Sigo com os olhos voltados pro azul do céu
Meus pensamentos ao léu
Traduzem a noite fria
Respiro estrelas, lua, mulheres nuas;
Respiro a vida das ruas
Que acolhem a minha agonia
Ah! Eu sigo...
Buscando respostas
Eu quero entender
O por que dos meus devaneios
Perguntas que faço
A mim mesmo...Por que?
Sigo tocando as feridas
Que sinto sarar
Cada vez que adormeço
Mas logo vem o peregrino
Um vagabundo sem rumo
E me dá seu endereço
Então a lua, ruas, mulheres nuas...
Me observam a vagar
São elas quem me conduz
Minhas estrelas, alegres mariposas...
Que em meu peito repousam
Todas vestidas de luz
E quantas vezes ao olhar-me no espelho
O que já fui, e o que sou...
Nada mudou...Vivo assim
Envelhecendo e indo de encontro à morte
Buscando a vida na morte
Um caminho a seguir...
Sigo com os olhos voltados pro azul do céu
Meus pensamentos ao léu
Traduzem a noite fria
Respiro estrelas, lua, mulheres nuas;
Respiro a vida das ruas
Que acolhem a minha agonia
Ah! Eu sigo...
Sigo à procura de mim...
(Petronio)
Comentários
E mesmo com teto e lençol quentinho o peregrino insiste em suas indagações. Linda reflexão. Parabéns, Poeta.
En busca de mí
.
En busca de mí, me encuentro en el silencio.
No hay estrellas en mi cielo ni vago por los caminos.
Norte sin norte, sueño sin sueños.
Muerte bebida en cada momento de vida
con la tristeza preñada en la mirada.
Sin perder nada todo pierdo
en la oscuridad de los recuerdos.
Noches sin lunas apasionadas
tras los cristales empañados de mis ventanas.
Ruidos de vidas en movimiento tras las luces de neón.
Pensamientos que no cesan, sentimientos enclaustrados,
desmedidos, atormentados por el ulular del viento.
Vence el cansancio agotado, desierto, estéril
y aspiro el aire que huele a tormenta sin lluvia.
.
Nieves Merino Guerra
Canarias - España
01 de noviembre de 2016