Da vida na fazenda daquele tempo criança
Subia em árvores livre como pássaro
Tirava frutas chupava ali mesmo
Assanhava os passarinhos
Espantando dos seus ninhos...
Brincava de esconde, esconde.
Colecionava formigas andando nos troncos
Pareciam fileirinhas de carros
Com pressa de chegar a algum lugar
Ou com medo que pudesse lhes pegar...
Bateu a saudade das travessuras
Quando pulava a cerquinha brincava na rua
Sentava na praça tomava sorvete
Lambuzava-se comia pipoca
Voltava pra casa fingia ser inocente...
Ralhavam-me, nem ligava,
Dormia tranquila parecia carente
E logo que o sol raiva tudo voltava
A gente esticava as horas
Assim o dia não acabava apressado...
Autoria- Irá Rodrigues
http://ira-poesias.blogspot.com.br/
Comentários
Humm, belas e boas lembranças em belíssimos versos.
Parabéns por tanta criatividade e sensibilidade.
beijos e BOA NOITE!
Eita tempo que não volta mais, tempo que ficou na lembrança e que vai nos acompanhar por toda a vida, até o fim.
Lindíssimo poema!
Verdade algo que fica gravado na memória .. bjus... obrigada...
A saudade da nossa infância quando bate à porta
até ajuda a esticar as horas vividas com tamanho prazer
para que o tempo nunca acabe apressado
Meus aplausos
FC
Obrigada amigo...