Colapso

Sangue que banha as artérias que se fanam,

Corpo dorido, alma em espera,

Coragem das células que choram,

Necessidade de um ser em esfera.

 

És o átomo d’uma vida cativa!

Carceragem, melancolia e ilusão,

Dos devaneios fagulhas detectivas,

Moléstia infame cravada no coração.

 

Nas displasias embrionárias e homogêneas,

Nos pensamentos ineptos e os gênios,

Uma alegria forçada e temporal.

 

Versos rasgados entre o céu mar abertos,

Em horas sombrias e em luto espesso

O castelo de sonhos no seu funeral.

Sandra Medina de Souza

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