Sangue que banha as artérias que se fanam,
Corpo dorido, alma em espera,
Coragem das células que choram,
Necessidade de um ser em esfera.
És o átomo d’uma vida cativa!
Carceragem, melancolia e ilusão,
Dos devaneios fagulhas detectivas,
Moléstia infame cravada no coração.
Nas displasias embrionárias e homogêneas,
Nos pensamentos ineptos e os gênios,
Uma alegria forçada e temporal.
Versos rasgados entre o céu mar abertos,
Em horas sombrias e em luto espesso
O castelo de sonhos no seu funeral.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Beijos!
Lindooo amiga Sandra! tudo se desmoronou...fiquei inerte, mais nada a acrescentar senão um grande aplauso! Beijinho.
Encontrei polidez, perfeição e substância com integração.