Chove a noite
Em pingos de formosura
Soltam-se ventanias
Em nuvens repentinas
Trajadas de preces
Alinhavando com mansidão
A terra ensopada de gratidão
Dançam os ventos
num doce frenesim
Serpenteando a orografia
Pacificada dos nossos seres
Onde o balé de cada nuvem
Se movimenta felino
Em coreográficos salpicos neste
Aguaceiro tão delicado
E bailarino
Frederico de Castro
Comentários
Beleza pura! Poema lindo! Bjs
Que lindo este ficou este poema
bailando à chuva
Abraços
FC
Pense em algo bom saltar na água da chuva e ver as gotas se esparramarem pra tudo que é lado. Lindo poema, Frederico.
Que lindo e doce!!!! Parabéns!!!