Degustando a vida

Estou bebendo os meus dias, em pequenos goles,

Saboreando os minutos, na sua essência eterna,

Vangloriando a vida, de carona numa trole,

Como abelha rainha, e seu instinto materno.

 

Os meus passos apressados, amenizaram,

A energia do universo, agora mais terna,

E a existência repressora, por fim se acalmara,

E a dor cravada n’alma, no inverno hiberna.

 

A vida neste instante, quero senti-la!

Não importa a estação, brisa ou tempestade,

O meu corpo e minha alma desejam vivê-la!

 

Não será essa chaga, a me acovardar!

Sou existência maciça, nesse mundo oco,

Minha alma arredia, sempre há de voar! 

Sandra Medina de Souza

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