Em marcha se pôs o destino deixando-me
Em contramão alimentando as euforias acossadas
Por um turbilhão de desejos trespassados
Desta vez extraí dos meus neurónios a beleza
Da razão saudando o espreguiçar da madrugada
Cálida, preguiçosa escorrendo qual favo de mel escançado
Desta vez apossei-me de todo silêncio que provinha
Do lagar fumegante onde plantámos a videira
Da vida vitiviniculada com amor e tamanha bebedeira
Eloquente ficou a solidão desmentindo toda a ilusão
Que reveladora, absorta, repetitiva quase miserável
Fecundou a saudade alcoolizada carente…deplorável
Desta vez perante a esperança que acontece assim tão viral
Descrimino o código de conduta em cada oração domesticada
Qual verdade La Palice que dedilho drapeando a fé aqui barricada
Desta vez…só deste vez paparico o tempo correndo subtilmente neurótico
Habilmente metódico entre as margens de um oceano enigmático navegando
No marasmo desta onda aleatória, afogando-nos tão mediática e categórica
Desta vez a total entrega sem mais constrangimentos vasculhando
As memórias pontuais esboroando-se na transitoriedade do tempo
Onde se avolumam ainda saudades sublimadas numa prece consensual
Frederico de Castro
Comentários
Como sempre Poeta Frederico, seus textos são encantadores. Aplausos. Um abraço.
Grato pelas gentis palavras Ricardo
Votos de dia feliz amigo
FC
Aqui gente pode encontrar o tudo de bom, aprender coisas novas, aqui é tudo! Falo com segurança sobre esse homem com coração de poeta e visão das águias, meus cumprimentos Frederico de Castro. Mais uma vez te digo- continue ARREBENTANDO!!!
Honra minha tê~lo como amigo Sam
Obrigado pelas palavras de carinho
Abraço fraterno
FC
Parabéns! Lindo poema!
Fico sempre agradecido com sua gentileza Marso
Votos de dia feliz e em paz
FC
Uau!!! Frederico, não me canso de ler e reler teus versos!!!
Parabéns!!!
Obrigado Angélica pela visita e gentil mensagem
Abraço poético
FC
Obrigado Livita pela gentil comentário
Bem hajas
FC
Poeta Menino d'Além Mar Frederico de Castro: Saudações!
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Ler-te é mergulhar nos mares das inspirações veladas... Veladas - não do verbo "velar" e sim "veladas" substantivo que se refere às velas da Nau de Teu Sentimentos sentidos!
(...)
Desta vez…só deste vez paparico o tempo correndo subtilmente neurótico
Habilmente metódico entre as margens de um oceano enigmático navegando
No marasmo desta onda aleatória, afogando-nos tão mediática e categórica
(...)
NOSSOS ENTUSIASMADOS APLAUSOS às tuas Poesias e a Ti Amigo Poeta do qual sou fã!
gaDs