Abri a brochura do tempo
Enfeitei Outubro que se
Esgueira no horizonte incógnito
Lágrima ferida e gélida levada
Na manhã atónita e sedada
Reservei na mesa do silêncio
Um eco entusiasmante
Harmonioso
Estampado na vitrine do tempo
Onde a manhã desperta vigorosa
Apaixonante e cobiçada
A sinfonia é celestial
E doravante até o Outono
Se torna quase essencial
E os dias breves um epílogo
De palavras forjadas…cruciais
E pela delicadeza de um sonho
Passando desenfreado
Bania pra sempre outros silêncios
Ecoando ali encarcerados
Hipnotizava até as ilusões escritas
Entre as reticências da vida
E um naipe de versos celebrando
O Outono pousando nas cantarias
Do tempo num eterno e
Requintado memorando
Esconde-se o dia depois de adormecer
No travesseiro do poente aquele fiel
Gomo de luz farfalhando entre as frinchas
Dos meus lamentos e a penúltima hora
Arando a existência refrescante de um
Beijo deixado ali assim…gratificante
Frederico de Castro
Comentários
Eu sou apaixonada pelo o outono e suas lindissimas paisagens, e no poema o tema cai como uma luva, cheio de charme,elegância e beleza.Parabéns Poeta!
Linda e inspiradora paisagem, amei...bem como a música que acompanha seu texto.
Parabéns
Abçs
Veraiz
Lindo seu poema Frederico. Rico em versos românticos e um Ode ao Outono.
Bravo, bravíssimo...Parabéns pela sintonia que nos deixa emocionados.
Abçs poéticos de Veraiz Souza
Se as ilusões escritas estão hipnotizadas, imagine nós que lemos essa maravilha de poema. Aplausos, Frederico! bjs
Obrigado pela gentil
Grato pela visita Angélica
Bem haja
FC
Que linda inspiração o Outono te deu. Aplausos. Um abraço.
Agradecido pela mensagem amigo
Abraço fraterno
FC