Ecos de Amor

Ecos de Amor

Amei-te
Como fosse a minha própria carne
Rubra!
Como a rosa que enfeitava teus cabelos
Sorri junto ao teu sorriso no espelho
Chorei quando partiu sem me dizer adeus

Jorram lágrimas em minha face morta
Em leito de folhas secas e feridas
Em sepulturas amarelas encanecidas
Que governam as minhas noites entorpecidas

Amei-te
Como o sinuoso leito do rio
Com suas aguas em brasas escaldantes
Amei-te com um amor gigante
Como o amor de Sansão por Dalila

Como a estrela que no céu cintila
Escuridão da noite que não tem luar
Só restam ecos deste amor terreno
Só restam cacos deste meu amar

Alexandre

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Alexandre

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