Quando me enamoro brinco até com o silêncio deixando-o mudo
E quedo…deambulando pelo quadril destas brisas quase febris
Confiscando todas as gargalhada que deixaste sussurrando bem viris
As folhas caiem agora mortas atapetando a solidão atemporal
Encadeando todo Outono felino que se desmorona nesta consensual
Madrugada proscrita condecorada com perfumes solícitos…tão factuais
Enrodilhadas ficaram as ilusões lascivas e absolutas, deslizando pela
Curva do horizonte mágico onde nos algemamos numa simbiose lavrada
Nestes versos sazonais, escapulindo voláteis…incondicionais
A luz agora impalpável sucumbe juntinho ao quintal daquelas memórias
Estancadas num fortuito lamento monumental madrugando esculpido
Na anatomia deste sonho urdido num prazer faminto, transcendental
No recôndito do teu olhar supri um sorriso crepitando inebriado
Fiel testemunha progenitora desta saudade que congelei em gomos
De ilusão quase redentora ressuscitando agora saciada e promissora
Frederico de Castro
Comentários
Encantada amigo FC, como sempre um exímio poema, abraços.
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Sua criatividade é incomensurável... Abraços, paz e Luz!!!
Fico sempre grato com sua gentis palavras amigo Ilario
Bem hajas
FC
Obrigado Marso
Bem hajas
FC
Oi Nina obrigado pelo carinho e gentileza
Bem hajas
FC
Seus versos, Frederico, fazem jus à bela trilha sonora!
Vêm carregados de imagens puramente poéticas, delineando alegrias passadas e melancolias presentes
- mas a ilusão, promissora, ressuscita, mesmo no amarelo ,a lembrança verde das folhas já mortas.
Lindos os seus versos!
Beleza sua mensagem amigo e poeta Edvaldo
É uma honra sua amizade e carinho
Abraço fraterno
FC
Parabenizá-lo apenas é como chover no molhado, então peço que continue sempre assim acendido.