Sento-me às margens da lagoa
As brumas enleiam minha frágua
São nevoeiros de aquecida água
Sem vida evapora véu de névoa
Ali vislumbro o retrato bordado
Sombras de vidas de outrora
Olhos embriagados de beleza
Mãos enxergam o aquecimento
Sabor agradável de ternura
Suas águas de chumbo celestes
Verdes gramíneos te ornam
Flores salpicadas de carmines
Daqui a visão nublada
Vejo um vulto tremer gracioso
Parado do outro lado do leito
Delineado reflexo em água
Olhares se deparam no sonho
Nos guiam na margem abaulada
Passos suave...
sem pressa
Cisnes desfilam no prado
Um do outro aproximamos
Mãos estendidas se entrelaçam
E ali unidos nos esquecemos...
Jennifer Melânia
Comentários
Estimada poetisa Jennife. Ainda dizem que o paraíso não existe!
Pense num momento de pura delícia, esse vapor, as lembranças, o relaxamento. Sublime! Parabéns Jannifer.
Obrigada Edith, bjs.
E um sonho que acorda num Paraíso encantado....
Belissimo e bom, minha flor, poeta grande.
Gosto demais.
Beijos!
Oi Nieves, obrigada! Bjim
Obrigada Marso, meu sincero carinho. Bjs