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Juntos seus corpos bailavam
Numa dança de sedução
Até suas almas se amavam
Misturando seus corações...
Numa junção de sentidos
Em meio a juras de amor
Viam-se tão envolvidos
Assim, nunca ninguém amou...
Sobre o lençol os seus corpos
No teto um es
Uma manhã linda, onde o inverno se traduz
Toda miragem sua em meus sentidos
Dentro de nós aquela chama, loucamente a gente se ama
Flores se decantam aflorando você, tua pele
Magias encontram dentro de nosso ser
Somos instintos carnais
Somos amor, se amamo
Quem é direto e objetivo economiza uma
multidão de palavras para conseguir se expressar.
Determinadas conversas muito longas,
ás vezes podem cansar.
Raciocinar antes de falar é essencial
para não ser constrangido ou causar
constrangimento. Nem sem
Deixe-me sussurrar, falar no ouvido
Frase cheia de amor, melodiosa
Não será ela falsa insidiosa
Meu coração por seu querer é ávido.
.
Direi só o que for mesmo devido
Não será expressão vã, tediosa
Tola, boçal, estúpida, odiosa
Sou um ser humano mui
Vida e Dor, Morte e Renascimento!
Estava só à margem do rio
Ouvi um gemido sofrido
Um gemido plangente que ecoou além da mata
Além da margem do rio que divisava aquelas terras...
Era o mundo físico, separado do mundo metafísico.
Bem distante do fulgor qu
Seus ouvidos, pier de palavras e sons naturais,
selecionam audições preferenciadas
espedaçando sentenças
morfologicamente erradas.
Surdez seletiva sobre o dia a dia,
palavras sujas, desfocadas, rebeldias
sonâmbulas, assassinato dos verbos,
sons guturais,
Ah! Se soubesses tu meu amor, querida
O quanto me machuca essa perfídia
Não faria á mim cruel insídia
Pois, é a minha musa preferida.
.
Consome-me por dentro esta ferida
Em meu seio provoca vil discórdia
Não quero cometer uma tragédia
Mas, a situaç
Para penejar uso meu artifício
Quero verso bonito, primoroso
Pode ser ele lírico ou ardoroso
Ou drama, narrativo, é meu ofício.
.
Neste labor não encontro sacrifício
Tem poema agradável, belo e airoso
Ou sapiente, gótico, asqueroso
Todos têm seu va
Me espia com olhos de maga,
Uma nesga de lua
Em um céu polvilhado de estrelas.
- Brame ao longe uma e outra vaga, -
Os ventos de julho silvam na rua,
E cismam, adiante, às dunas removê-las.
O crocitar de um pássaro noturno
Mescla-se aos barulhos intermiten
Recolham as suas panelas
Que o samba voltou pro terreiro
Fechem também as janelas
Quem não gosta de um pandeiro
E depois, panela foi feita
Pra matar a fome do povo
Se não, use a frigideira
Já que ninguém mais come ovo
Saímos do mapa da fome
Miséria, adeus, nu