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Trémulo sentido do semblante
Vagando no olhar peregrino encerrando
O flocoso pesar envolto na redoma da vida
Esvoaçando alada num sonho caindo
Defenestrado túmido e vagaroso
Velando o despertar do dia acoito o ser
De nós vestindo estes versos perfumados
Sinto falta de amor vultoso, ardente
Que roube minha parca sensatez
Desejo ser feliz na insensatez
Cansei de ser plausível e prudente.
Vou afastar a razão ser imprudente
Quero todo prazer na absolutez
Pouco importa a traição desfaçatez
Pois, quero
Não fazia ideia que todo aquele
Gemido escandaloso era o seu corpo
Sendo tocado pela primeira vez
Onde aquelas unhas faziam
Caminhos pelas minhas costas
Aquelas mordidas que ainda me deixam
As marcas e sinais de uma noite
Espetacular que parecia não
ter mai
Escrivaninha
O que seria das minhas noites
Sem você, minha escrivaninha?
Por acaso não estás comigo
Em todas as madrugadas?
As teclas do meu laptop são as
Minhas vozes neste universo digital
E, acada laud
E Gilgamesh, sofreu com a verdade
Mesmo forte também pereceria
E com Enkidu fez vil parceria
Demonstrou toda sua insanidade.
.
Lutava com total celeridade
Falava com sutil sobranceria
Porém, da flor vital careceria
Pois, desejava muito a eternidade
Se uma estrela diante dos meus olhos
De repente surgisse
Daria a ela o nome mais bonito
Estrela Alice
E com ela todas as noites eu ia
Brincar lá no céu
E depois ouvir lindas historias contadas
Por Deus e Papai Noel.
Depois iríamos brincar de esconde-es
Um amor que se fez saudade
Era um amor tão forte
Que me devotavas
E eu bendizia a sorte
Sempre que me olhavas...
Um dia, porém, foste embora
Calado, sem se despedir de mim
Não me avisou, nem marcou a hora
Chorava só pelo meu jardim...
Tão felizes eram meus