O vento!
Austero pulsa os oceanos e move moinhos
Magnífico sobre as doces e salgadas águas
Aquietando marés num cerimonial intricado
Em seu eixo giratório açoita prolixas névoas.
Ordenhando nuvens densas a verter lágrimas
Suas lamúrias acrimoniosas queimam medusas
Em seu furor viaja semente que acalma a fome
Travesso e indomado penetra no meu privado.
Não me disse adeus, mas ativou o som dos cristais
Sem ocasionar temor, fúria, pânico ou indignação
Sei que em sua calmaria ele sempre erguerá no céu
As pipas dos garotos pondo encena os seus sorrisos.
SAM MORENO
Comentários
Gosto desta música. Parabéns pela obra.
Lindíssimo poema, Sam! como sempre você nos encanta
com os seus versos! Bjs.
Mais um poema soberbo caro Sam
magnifico e indomável.
Abraço
FC
Aplausos mil maravilhoso amei bjs