Meu eu

Tento tirar do peito toda emoção que açoita

Lembranças de árduos caminhos

Saudade emaranhada num ninho

Verdades de uma existência afoita.

 

Sobrevivo alimentanda pelo sol

Carne pálida de alma febril

Rosa vermelha desabrochada em abril

Fera arredia bebericando lisol.

 

Eu sou aquela penugem na noite

Que passa despercebida aos olhares

Ferida por juramentos e foice.

 

Talvez possa ser a neblina

Alguém que escolheu os pesares

A pequena de alma felina.

Sandra Medina de Souza

 

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