Tento tirar do peito toda emoção que açoita
Lembranças de árduos caminhos
Saudade emaranhada num ninho
Verdades de uma existência afoita.
Sobrevivo alimentanda pelo sol
Carne pálida de alma febril
Rosa vermelha desabrochada em abril
Fera arredia bebericando lisol.
Eu sou aquela penugem na noite
Que passa despercebida aos olhares
Ferida por juramentos e foice.
Talvez possa ser a neblina
Alguém que escolheu os pesares
A pequena de alma felina.
Sandra Medina de Souza
Comentários
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Gratidão, Nieves!
beijos...
Obrigada! bjs
Soneto, simplesmente, maravilhosooooooooo! Bjs
Bjs
Abraços!
Cumprimentos pela exposição zelosa e, sobretudo, pela riqueza de conteúdo.