Encontro-me nesse páramo
Dedilhando minha cítara
Enquanto meu corpo em frêmito
(De uma forma incontrolável)
Tenta adaptar-se na ambiência
Antes que eu me torne apóstata.
Já abandonei à paróquia
Hoje sou um ser apátrida
Nessa posição excêntrica
Desse meu eu geográfico.
Minha atitude etnocêntrica
Privou-me de ser seráfico!
Ronnaldo Andrade
Comentários
Primeiro, confesso: Tive que recorrer ao google, meu vocabulário simples e limitado precisou de ajuda.
Oi Poeta!
Sua poesia intensa e singular me trouxe a visão de um "eu" de muitos de nós, talvez, a maioria de nós, talvez toda a humanidade... As escolhas, os caminhos e as consequências... O que queremos, o que escolhemos e o que fazemos realmente... Um caminhar em que buscamos eternamente descobrir nossa essência, o nosso porquê.
Um pouco de anjo e demônio, o sim e o não, o certo e o errado, a vida e a morte.
(também, paralelamente, vi uma poesia atrevida, algo erótico... sei lá! poesia de ler, reler e tornar a ler)
beijos
meu carinho
Congratulações pelo seu talento e inventividade.
Versos profundos e lindos! Meus aplausos! bjs
Lindo e profundo seu poema, meu querido poeta. Abraços poéticos.
Pense em algo venenoso, capaz de matar o próprio egocêntrico. Lindíssimo, Ronaldo!
Parabéns!
Belos versos, profundo... Parabéns, poeta. Abraços, paz e Luz!!!