Olhos verdes – Soneto com versos heroicos
Seus olhos verdes são doces mistérios.
Às vezes verdes ou acinzentados,
Sempre belos estão, mas camuflados.
Deixam curiosos, meus olhares sérios.
Nossos olhares estão sempre cruzados
Projetam luzes nos eremitérios.
Constroem sonhos e erguem seus impérios,
Deixando-nos sempre embriagados.
E nesse doce encontro de almas
Vivemos amor, vivemos delírios.
Vivemos soltos, almas desvairadas.
Aos poucos seus olhos verdes repousam
Nos meus olhos brilhantes. Paz usufruímos.
Acinzentados, em mim eles pousam.
Sandra Godoy
Limeira-SP
Comentários
Parabéns por tao bela composição!
Abraços carinhosos!
Obrigada, Elaine!
Pela visita e pelo incentivador comentário.
Que bom que gostou.
Fico feliz
Beijos poéticos
Obrigada, Nieves!
Que bom que você gostou.
Fiquei feliz.
Beijos Poéticos.
Uiaaaaa! kkkkk
Safira, que lindo.
Assim vou fazer mais sonetos. kkkk
Ficou lindo. Adorei.
Obrigada, minha artista querida.
Deus te abençoe sempre.
A linguagem do olhar fala tão claro que a boca não precisa dizer nada. Maravilha de soneto, Sandrinha! bjs
Obrigada, Marso!
Que bom que você gostou.
Fico feliz.
Boa noite.
Bom domingo.
Vou lendo o seu soneto e fico imaginando o quanto é verdadeiro essa aproximação que vai culminando com os olhos se cruzam, se falam, se entendem, se amam - e, por fim, pousam e... repousam. É um poema para ler e sentir, Sandra, como essa experiência vence o tempo - acho que vence até outras experiências: poderosa comunicação não-verbal! Mas veio, sonetista, o seu verbo traduzir a importância dessa conexão! Um abraço humilde de dois braços apenas - humilde, porque eu fui abraçado pela beleza de dois quartetos e dois tercetos!