Ontem…uma vez mais
A penitência astuta que se ajusta
Ao temporizar do tempo fugidio cronológico
A despedida dolorosa e pungente catalisando
Cada instante estapafúrdico onde marulha meu
Silêncio, dançarino, indulgente, quase litúrgico
Ontem…uma vez mais
O cronometrar da vida escapulindo tenra e vaidosa
Corroendo lenta e escorreita o tímido memorizar
De um adeus arrebatado…fruto da solidão
Plangente que em sonhos quero vasculhar
Ontem…uma vez mais
O apiedado sorrido se despindo da face
Alimentando as ilhargas do tempo que
Desagua entre a luz etérea e o rumor
Dos murmúrios remasterizando cada eco
Formoso, veemente monitorado com primor
Ontem…uma vez mais
O estucar dos teus desejos pincelando
O rodapé dos gracejos onde ato cada
Paixão perpetuada num assomo de beijos
Revitalizados na plataforma do amor apelando
Ontem…uma vez mais
O ígneo e flambante sonho servido
Na noite vadiando entre a luz marginal
Hoje o desabitado luto onde
Enterro toda a solidão factual
Amanhã o perfeito fulgor dos silêncios
Diminuto prazer instilado num beijo consensual
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, versos lindos primorosos, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado Março. Sua formatações ficam esplendorosas
Abraços
FC
Sua página é verdadeiramente um presente as almas poéticas.
Obrigado Sam pela visita.
Bem hajas amigo
FC
O todo sempre existira onde os sentidos sempre acontecerá
Nossa outro derroche de valiosa literatura neobarroca nesstes versos...
Demaisssssss
Obrigado Maria seus comentários muito me animam amiga
Abraço fraterno
FC
Verdade, Cris! Estaremos aqui sim para visitar. Parabéns, amigo Frederico.