Porfio à vida nos degraus do tempo
Este tempo fugidio embaraçado
Na tormenta se eterniza e oprime
Deves saber, meu caro amigo,
O quão desejo tenho de fazer meu
Os ponteiros deste relógio da vida
Alço olhos pra dentro deste torpor
Me encontro aprofundada em lamaçais
Por que despiu-me o destino
Das forças do amor?! Porque?!
Mortiça estou, fenecida estou?
Não! Sinto o mundo rodear-me
A vida é manifesto de pássaros
Revoo os delírios que me prende
E o tempo se esmaga, são ínfimos
Pensamentos ... como estão mofados?!
Não, amigo, brotam esperanças e flores
A verdade é que as raízes
do meu existir se prendem aos céus
Aqui vago os pés descalços, enquanto eu
O tempo venço, aqueço a ‘alma nesta tormenta
E nela encontro saída, sim amigo a saída
Porfio à vida sem tempo, ele fartou-me
Apenas vivo nos embaraços, ando a refazer-me
Momentos outonais de desfolhar-me
Jennifer Melânia
Comentários
Marso, perdoe minha inexperiência, fui responder ao seu comentário e o computador travou. Cliquei em excluir para refazer e lá se foi a sua fala junto "nossa"... Mil perdões!! Estava indo a sua página e encontrei está linda criação. O que faço para ser perdoada?! Obrigada, por ser tão gentil. Obrigada, por ler meus singelos versos. Abraços de alma.
Oi, Meire, obrigada pelo carinho de suas palavras. Bjim e muita sorte.
Obrigada, Alkas, bom ter você aqui. Abraço e muita paz.
Lindo forma de porfiar as palavras
fartando-as com versos Outonais a desfolhar-se
Meus APLAUSOS
FC