PERDOA-ME AMIGO!

Amigo!
Descansa no silencio
Do tumulo do teu peito
Um amigo
Não há verbo pra dor
Quando o beijo jaz
E se faz
Ensurdecedor

Oh! Amigo!
Jogue-me as flores
E o aroma de palavras
Que a tua amizade
À minha recitava

Oh! Amigo!
Nas palavras trituradas
Pela língua ferina
O cálice das verdades
Traz o beijo da mentira

Então, o que foi dito
Pelo bem dito
E pelo mal nele colocado
Amigo
Perdoa-me!
Perdoa-me!
E ressuscita-me
Para que eu volte a sorrir
Dentro do teu peito...
Para que assim
Eu possa descansar em paz!
(Petronio)
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Comentários

  • Existem palavras que depois de ditas nem as desculpas trazem de volta o amigo que morreu.

    Excelente poema.

    Destacado!

  • 3643641?profile=original

  • 3643500?profile=original

  • Emocionado e emocionante! Parabéns!

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