Amigo!
Descansa no silencio
Do tumulo do teu peito
Um amigo
Não há verbo pra dor
Quando o beijo jaz
E se faz
Ensurdecedor
Oh! Amigo!
Jogue-me as flores
E o aroma de palavras
Que a tua amizade
À minha recitava
Oh! Amigo!
Nas palavras trituradas
Pela língua ferina
O cálice das verdades
Traz o beijo da mentira
Então, o que foi dito
Pelo bem dito
E pelo mal nele colocado
Amigo
Perdoa-me!
Perdoa-me!
E ressuscita-me
Para que eu volte a sorrir
Dentro do teu peito...
Para que assim
Eu possa descansar em paz!
Descansa no silencio
Do tumulo do teu peito
Um amigo
Não há verbo pra dor
Quando o beijo jaz
E se faz
Ensurdecedor
Oh! Amigo!
Jogue-me as flores
E o aroma de palavras
Que a tua amizade
À minha recitava
Oh! Amigo!
Nas palavras trituradas
Pela língua ferina
O cálice das verdades
Traz o beijo da mentira
Então, o que foi dito
Pelo bem dito
E pelo mal nele colocado
Amigo
Perdoa-me!
Perdoa-me!
E ressuscita-me
Para que eu volte a sorrir
Dentro do teu peito...
Para que assim
Eu possa descansar em paz!
(Petronio)
Comentários
Existem palavras que depois de ditas nem as desculpas trazem de volta o amigo que morreu.
Excelente poema.
Destacado!
Emocionado e emocionante! Parabéns!