Quarto vazio...
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Ao chegar em casa, o silêncio impera, massacra
O olhar vaga pelos cômodos vazios, móveis frios
Tua presença já não mais me espreita, nem espera
Tudo é escuro, triste, cinzento... sinto calafrios...
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Lembranças intensas a invadir minha mente
Como um filme a passar em telas brancas
Momentos únicos de um amor mui ardente
Que num dia mágico acenou com esperanças
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Agora, só resta o triste lamento, triste pesar
De um amor que se foi, nunca há de voltar...
Dor que não dilui, nocauteia, eterno sofrimento...
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E aqui eis-me a vigiar o tempo, a esperar
O momento certo para te encontrar e te amar...
No fim da madrugada, fria e silenciosa, te procuro...
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Maria Angélica de Oliveira – 10/11/16
Desafio Edith – Soneto sobre tema:
“ No fim da madrugada te procuro”
Comentários
Obrigada Edith...
O título, que me fisgou, já vai nos comunicando um estado de espírito que se vai intensificando para ser absoluto na última estrofe . "Um filme a passar em telas brancas" é uma imagem particularmente expressiva, Angélica, da solidão preenchida com o passado! Versos comovidos e comoventes!!!
Obrigada Edvaldo por teu comentário e por tua gentil visita...
Obrigada Regiane... tua visita me é mui prazerosa..
Obrigada Marso... sempre carinhosa...
Obrigada Francisco por sua visita e carinho...