Rastros

Eu, filha de uma manhã de abril,

Lançada neste mar de lágrimas

Com a alma da cor de anil

Absorvida por sonhos e palavras.

 

Caminho, apressada e em sintonia

Com a canção que desperta o amor

Fazendo da lua o meu guia

Levando na pele um ardor.

 

Menina, da infância um dia roubada,

Sobrevivente de longa jornada

Que um dia sonhou ser alguém.

 

Agora, depois da prisão surreal

Observando a luz matinal

Vai deixando alguns rastros aquém.

Sandra Medina de Souza

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