Eu, filha de uma manhã de abril,
Lançada neste mar de lágrimas
Com a alma da cor de anil
Absorvida por sonhos e palavras.
Caminho, apressada e em sintonia
Com a canção que desperta o amor
Fazendo da lua o meu guia
Levando na pele um ardor.
Menina, da infância um dia roubada,
Sobrevivente de longa jornada
Que um dia sonhou ser alguém.
Agora, depois da prisão surreal
Observando a luz matinal
Vai deixando alguns rastros aquém.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Belos versos, desta menina nascida de uma manhã de abril. Parabéns!
Sandra, venho ler e lhe dar os meus sinceros parabéns pela obra tão bonita.
Beijos, Marcos.
Versos fortes e lindos! Parabéns! Bjs
Sensações me submergem à medida que decodifico seu texto.
Obrigada Sam! abraço.