Minh’alma, muitas vezes costurada,
Minhas mãos, calejadas pelo oficio,
O meu corpo, extenuado em passeata,
Uma sangria, desatada em silêncio.
Não vejo nada, que me leve acreditar,
Em dias belos e olhares coloridos,
Esse percurso fez minh’alma renegar,
Sigo com passos de ovelha aguerrida.
Nesse universo, onde a peça principal,
Gira em torno dos desejos privativos,
Eu choro as dores penduradas no varal,
E faço versos com o passado invasivo.
Sandra Medina de Souza
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