SOU...

Aquilo que sou
O que sinto
Às vezes menina
Outra mulher
Um dia acordo feliz
Sei sorrir
Outro nem tanto
Caio no pranto.
Meu maior defeito
Acreditar em todos
No fim sou traída
Meio despercebida.
Se hoje acordo tranquila
Sou feito brisa, só calmaria,
Outro eu sou tempestuosa
Um vendaval de emoção
Um verdadeiro furacão...
Sou como o mar
Sereno com águas mornas
Posso ficar com ondas furiosas
Depende de quem irritar...
Minha alma é um espelho
Um lado reflete o que podem ver
Do outro o meu verdadeiro eu...
Sou assim mesmo
Talvez nunca vá enxergar
O meu lado menina
O meu jeito mulher...

Autoria- Irá Rodrigues

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Comentários

  • E somos mesmo como a natureza, em cada momento uma mudança de humor, de temperamento, é preciso buscar trabalhar o autocontrole.

    Reflexiva composição, Irá.

  • Essa é a dualidade do ser que está sempre entre a calmaria e a tempestade. Belo poema! bjs

  • Muito bom de ler e de sentir

  • Parabéns, poetisa, poema maravilhoso, dizem que toda menina é mulher e vice-versa... Abraços, paz e Luz!!!

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