Onde eu resido só têm montanhas elevadas
Lá de cima observo coisas que não são fábulas
Por ironia do destino o acesso é longo e difícil
Não passa carruagem ou outro tipo de veículo
Meu asno não se aborrece de me transportar.
Meus vizinhos próximos são apáticos
Mas, meu mundo aceita vários mundos
Os povos de Marte me olham com respeito
São todos iguais comigo, não são indiferentes
Eles sabem que sou um plebeu humanitário.
Não sou atraído pelo o esplendor da riqueza...
Minha fortuna tem outros créditos que me dão
A paz no espírito onde tenho oxigênio para viver
O desassossego é invasivo asfixia corpo e mente
Ele acarreta para a existência momentos bronco.
SAM MORENO
Comentários
Muito bom o seu poema Sam. Profundo e cheio de metáforas inteligentes. Parabéns
Abraços poéticos.
Quando sabemos quem somos vivemos em paz com o mundo que nos cerca. Bravo, Sam! Bjs
Nessa sociedade dos emergentes, dos que vivem em busca de vitrines, lucra mais quem sabe ser quem é. O importante é sabermos quem somos, pois vivemos numa sociedade castradora, podadora e totalmente excludente e alienada na futilidade. Belo poema.
Bravo, bela poesia! O importante é ser o que somos seres humanos voltado para a cultura do bem maior, a paz e o amor!
A riqueza é uma mera ilusão tudo fica nada se leva! Parabéns meu caro amigo poeta! Abraços