Vejo-a entre nuvens esparsas,
Tens silhueta esguia e sinuosa,
Como num quadro em que o artista,
Num sopro de divina inspiração,
Tal qual minha mente pintou,
Em uma sublime deusa a transformou.
Tua imagem angelical de beleza incomum,
E teu corpo provocante e excitante,
Suavemente adormece em minha mente,
E dela faz tua infinita morada,
Para que sempre que a saudade,
Caminhar por meus sofridos pensamentos,
Eu possa a toa te encontrar.
E resgatar para que em fim como bálsamo,
Aliviar minha sofrida dor,
Por não te ter a ponto do teu calor,
Em minha pele docemente entranhar,
E um só perfume nossos corpos a exalar,
Como sina de um amor que em meus pensamentos,
Sempre em devaneios vadios, perpetuará.
Ricardo Sales.
Comentários
Eu também tiro o chapéu, pro seu comentário.
Como sempre nos arrebatando com sua abissal habilidade.
Obrigado pela companhia de sua leitura. Fico lisonjeado pelo seu elogio. Abraços.
Obrigado pelo elogio. Sinto-me envaidecido. Abraço.
Obrigado pelo texto destacado. Sinto-me honrado. Abraços.
Ficou maravilhoso o texto sobre sua batuta. Mais uma vez o meu muito obrigado. Abraços.