Este sentir que me deixa confuso, uns arrepios de doença sem nome, fazem de mim um ser obtuso, que não é adjéctivo nem pronome. De que será então do que padeço, que me atinge o corpo todo, do mundo inteiro eu me esqueço e me afundo lentamente no lodo. Aonde me agarro pergunto eu, se só vejo pedidos de socorro, já nem sei qual destes corpos é o meu, mas tenho a certeza que neste vazio sei que morro. Cristina Ivens Duarte
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Comentários
Maravilhoso, Cristina! Muito triste e a imagem
nos transporta a algo sinistro! Feliz Páscoa!
Versos fortes, tristes e lindo! Bjs
Este sentir que me deixa confuso,
uns arrepios de doença sem nome,
fazem de mim um ser obtuso,
que não é adjéctivo nem pronome.
.
De que será então do que padeço,
que me atinge o corpo todo,
do mundo inteiro eu me esqueço
e me afundo lentamente no lodo.
.
Aonde me agarro, pergunto eu,
se só vejo pedidos de socorro,
já nem sei qual destes corpos é o meu,
mas tenho a certeza
que neste vazio sei que morro.
.
Cristina Ivens Duarte
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Eu também.
Muito bom, Cristina.
Beijos.
O homem precisa de companhia e precisa interagir, ou será punido pelo clamor dos próprios pensamentos. Lindíssimo.
O eco, o vazio, as distãncias, as incertezas
são às vezes dificieis de digerir...
Abraços poetiza pela sensibilidade tocante
FC
obrigada FC, beijinho
Obrigada Titão, abraço.