I Oficina de Rondel sobre mote

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Rondel 

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O Rondel é um gênero de poesia francesa. Sua forma é sempre a mesma, não varia nunca.

É formado por duas estrofes de quatro versos e uma de cinco versos, nesta mesma ordem.

Pela maneira que é estruturado, o Rondel irá sempre ter apenas duas rimas. As rimas são: ABAB/BAAB/ABABA.

Tem uma peculiaridade: os dois primeiros versos da primeira quadra vão ser os dois últimos versos da segunda quadra.

Temos que cuidar ainda, que o primeiro verso da primeira quadra será o último verso do poema (da estrofe de cinco versos).

A preferência do versos é de sete ou oito sílabas poética (não é rígido), portanto pode ser feito em verso livre, só não pode ser verso quilométrico.

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Exemplo

14649710?profile=originalDesilusão

14649710?profile=original  Sofri por amor, mas meu pranto secou-se, (A)

          Nas íngremes margens da desilusão! (B)

           Amargo meu peito de dor exilou-se,  (A)

         Nas grutas profundas da dor, solidão. (B)

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             Tornei-me rascunho, mera ficção,   (B)

      E apenas tristezas o tempo me trouxe.  (A)

Sofri por amor, mas meu pranto secou-se, (A)

         Nas íngremes margens da desilusão!  (B)

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         De todo esse amor que era tão doce, (A)

         Ficaram lembranças caídas ao chão. (B)

                  Mas a poesia não congelou-se   (A)

           E brota do fundo do meu coração.    (B)

Sofri por amor, mas meu pranto secou-se! (A)

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Edith Lobato

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A oficina funcionará do segeuinte modo:

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Será deixado um mote de um verso para o participante se inspirar ou usar este verso como começo do seu rondel, quando postar sua composição, deve deixar outro mote em tela para o próximo partiicpante.

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Regras

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1. Todos os membros podem participar.

2.Permitido comentários sem imagem.

3. Permitido formatação dos poemas.

4. É proibido o uso do mote como título da obra.

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Boas composições!

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Respostas

  • Mote em tela: Bendito seja o teu coração

  • Mote:Não deixo o meu sonho morrer"

     

     Resiliência

    Comigo está a resiliência que muito atura
    Não dou margens a derrotas e desafetos
    Prossigo na caminhada, apesar das agruras
    Com forte intento de vitória e de sucesso

    Eu que sempre fui indecisa, aqui confesso
    Mudei tudo e tenho agora outra postura
    Comigo está a resiliência que muito atura
    Não dou margens a derrotas e desafetos

    Sei que posso alterar a minha vida futura
    Procuro ser mais ativa e agir com progresso
    Como todos, tento me livrar da desventura
    Oportunidades que dão certeza ao projeto
    Comigo está a resiliência que muito atura

     

    Lilian Ferraz
    14/07/2024

  • Mote:  "Não deixo o meu sonho morrer '

  • Mote em tela: "Perde-se a vida, ganha-se a batalha!" (Edith). Marcos.

     

     


    Batalhar

    Pois, não é para covardes essa magia
    É para quem tem coragem nesta vida
    Viver é trilhar usando a fantasia
    Mesmo que, se viva sem ser compreendida.

    É seguir deixando rastros das feridas
    causadas pelo batalhar do dia,
    pois não é para covardes essa magia
    É para quem tem coragem nesta vida.

    Quando se entender que não existe alquimia
    Que há que lutar e lutar destemida
    e seguir com um sorriso de alegria
    deixando os sonhos morrerem pela lida,
    pois não é para covardes essa magia!

    Márcia Aparecida Mancebo
    09/07/24

  • Mote em tela: "Perde-se a vida, ganha-se a batalha!" (Edith)

    • Na verdade o verso acima é de Marchado de Assis que eu usei num soneto composto para homenageá-lo na passagem dos cem anos, por isso ele está na minha composição.

    • Pelo doce perfume que se tinha,
      Em teus versos, se via nas entrelinhas,
      Que a graça e a ternura ali persiste!
      Teu soneto de magia e venturas,
      Emocionou Machado, nas alturas,
      Que admirado disse: Edith, Edith!

  • Mote em tela

    De vários tons salpiquei a minha tela.

    • mote: "De vários tons salpiquei a minha tela" (Edith)

      Amor pribido...

      Há muito tempo, eu sonhei um dia,
      Teria um amor que nunca houvera,
      Um amor delicado que na alma ardia,
      Suave tinta a salpicar minha tela.

      Mas o destino, cruel algoz, já sabia,
      A vida passou, passou a primavera,
      Há muito tempo, eu sonhei um dia,
      Teria um amor que nunca houvera.

      Ao outono de minha vida chegaria,
      A moça que sempre estive a espera,
      Entre nós esse amor explodiria,
      Mas ai... O seu amor proibido era
      Há muito tempo... eu sonhei um dia!

      (Marcos - 28/03/2024)

      12258834292?profile=RESIZE_180x180

    • Lindo teu Rondel Marcos. Que bom te ver por aqui.

      Feliz Páscoa!

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