Oficina I - Desafio Poético sobre palavras aleatórias

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PROPOSTA

 

Esta oficina destina-se à composição de poemas sobre palavras deixadas aleatoriamente.

Regras

1. Todos os membros podem participar.

2. Ficarão em tela 4 palavras aleatórias para composição.

3. O participante deve compor nas palavras em tela  e ao postar seu poema, deve deixar outras

4 palavras para o próximo participante.

4. Os poemas criados devem ser postados em texto escrito, sem arte, na caixa de resposta principal da oficina.

5. É permitido comentários de apreciação sem imagens nos textos.

 

Boas inspirações!

 

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Respostas

  • Palavras em tela: Turbilhão,linguagem, borbulhante, antagônico

  • Quando se vive o amor.

    O amor me mantém acrisolada
    Me colocando no centro do meu ser
    Presente em mim, ele me faz purificada
    Me dá suas asas pra eu ser livre e viver.

    Com amor existe êxtase até nas crenças
    A respiração passa a ser em cores.
    Quando se vive o amor como sentença
    Há prazer em tudo, até nas dores.

    E, nesse filme de longa metragem,
    A parte funesta não existe, é excluída,
    Porque o amor é a única imagem
    Que preenche a história e a vida.

    E todos. Os anônimos e os conhecidos
    Diante do há nós, ficam pasmados
    E nos olham completamente embevecidos,
    Por ver o amor que, ali, está estampado.

    Marsoalex – 22/08/2019

     

    • Uma composição maravilhosa!!#JoaoCarreiraPoeta.

  • Palavras em tela 

    Acrisolada/ funesta/ filme/ pasmados 

  • Solenemente…

    Foi disputa acirrada esse amor voraz
    Tantas amarguras nos separou,
    Me ausento de ti, não penso em nós.
    Te querer com o tempo desgastou…

    Enquanto tive força, fibra lutei;
    para que de mim não se afastasse.
    Quanto mais o quis, mais decepcionei:
    Hoje sinto-me só, como se naufragasse
    no mar do viver, onde te encontrei…

    Meu sentir sensível, hoje está indolente.
    Lágrimas esgotaram, não rolam mais…
    Pretendo virar a página e solenemente:
    Declarar que não te quero, jamais.

    Não tive recompensa de ti… Nem sequer,
    Nenhum gesto; neutro fora sua atitude.
    Foi melhor assim, não ser tua mulher.
    Não mereces as minhas virtudes!
    Márcia A Mancebo
    (21/08/19)

  • Palavras em tela: Fibra, disputa, neutro, indolente

     

  • O que eu quero.

    Eu vou compilar qualquer sentimento
    Que se instala e converge pra tristeza
    Criar com ele, um distanciamento
    Como se fosse uma espécie de limpeza.

    Eu não o quero aglutinado em minha mente
    Barulhando aos meus ouvidos o tempo inteiro
    Repetindo sua cantiga continuadamente
    Como um desafinado seresteiro.

    Estou abdicando do que me complica
    De tudo que é inóspito, estou abrindo mão
    Quero sentir, apenas, o que me simplifica,
    O que tranquiliza o meu coração.

    O que eu quero é sentir o impacto
    De um sentimento que revigore o meu ser
    Como o amor que chega forte e compacto
     E faz, em um momento, valer a pena o viver.

    Marsoalex – 19/08/2019

     

    • Esplendidamente belo! #JoaoCarreiraPoeta.

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