Regras
1. Todos os membros podem participar;
2. O membro participante compõe, sempre, no ultimo verso do poema que está na frente da página ( em primeira vista);
3. O participante deve postar sua resposta na caixa de texto acima, e nunca em resposta.
4. É vetado comentários sobre os trabalhos para não quebrar a sequência;
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6. Vetado o uso de imagens.
7. Permitido formatação dos poemas
8. Os poemas dispensam títulos na sequência.
Cumpra-se!
Verso para começo
Calando a voz da minha razão
Boas composições!
Respostas
LEVE QUAL UMA PLUMA
Eri Paiva
Meus olhos procuram a liberdade
Na esperança de encontrá-la já
E me livrar de tamanha saudade
Que vive disfarçada a me machucar.
Livrar-me não é fácil, mas insisto.
Algum dia dar-se-á o meu intento.
No percurso que faço sempre avisto
A jogar fora todo este tormento...
Não quero imaginar sentir-me só,
Não quero guardar lembrança alguma
Quero da saudade desatar o nó,
Que me prendeu a quem não me queria
Que me tirou da vida a alegria...
Ser livre é ser leve qual uma pluma!
Parnamirim/Rn - Em 28. 02. 2020
Parabéns, muito lindo! #JoaoCarreiraPoeta.
Reflexão
Mas é a liberdade travestida de degredo
Que me relega a sentir, ser nada.
Refém do próprio segredo e do medo
Escondendo – se nas curvas da estrada.
Ninguém merece esse destino cruel;
Ninguém precisa viver enjaulada.
Embora viver, não tenha gosto de mel
Meu degredo é amar sem ser amada.
Calada, na minha própria prisão
Para refletir onde estou errada
Sem lamentar e sem ter ilusão
Aprendi seguir minha jornada.
Vejo amanhecer longe e radiante
Minha alma suspira de saudade
Se a noite tem estrelas brilhantes
Meus olhos procuram a liberdade.
Márcia A Mancebo
15/02/2020
Sensacional, poema belíssimo! #JoaoCarreiraPoeta.
Total compreensão.
O esquivar-se perene dos deslizes
Vamos pela vida acertando os passos
A razão nos dando as diretrizes
E o amor ritmando o compasso
Nos momentos felizes e infelizes
Vamos reforçando os nossos laços.
Nas variadas estações da vida
Vivemos entre partidas e chegadas
Entre lutos e renascimentos
O ontem e o amanhã fazem a jornada
Mas, quando atingimos o discernimento
Vemos que só temos um ponto de chagada
Quando entendemos que a morte
É nosso último estacionamento
Compreendemos que o tudo leva ao nada.
E essa total compreensão
Tira a névoa que envolve o segredo
De nossa última etapa da ascensão
Que, infelizmente, nos causa tanto medo
Que nos parece sempre uma condenação
Mas é a liberdade travestida de degredo.
Marsoalex – 09/-02/2020
Incrivelmente belo! #JoaoCarreiraPoeta.
Semeadura
Na espera da colheita do amanhã
minh’alma precavem e se prepara,
amo a vida e a trato feito irmã
com ela divido minha seara.
Com esmero e amor semeio meu quintal
e aos meus jardins dou sempre vida nova,
bem longe mantendo-me do mal
todo o dia minha vida se renova.
Não me apego a passados infelizes,
e ao futuro insondável, meu respeito.
No hoje é que concentro minha atenção.
Equilibro a razão com a emoção
pois só se leva da vida o bem feito
no esquivar-se perene dos deslizes.
Francisco Ferreira
(08/02/20)
Francisco um belo poema! #JoaoCarreiraPoeta.
Talismã
"Somos um composto de alma, vida e coração."
Ungidos de bençãos celestiais
Essa aliança que sela nossa paixão
Me dá força pra entender cada dia mais
que te amar é atingir o ápice da emoção.
Esse amor que sentimos é profundo
Livre de ciúme e desilusão
Completamos – nos nesse mundo
Mesmos sós, não nos atinge a solidão.
Tua ausência, deixa ,da brisa o frescor
Tenho a certeza que te conheço bem
Por onde fores sentirás meu amor
Pois, pensas em mim também.
Caminhamos pelo infinito alados
Polindo esse querer como talismã
Semeando frutos, meu bem amado,
Na espera da colheita do manhã.
Márcia A Mancebo
08/02/20
Márcia seu poema é um verdadeiro talismã! #JoaoCarreiraPoeta.