II Oficina de poema que não tem fim - CPP

Regras

1. Todos os membros podem participar;

2. O membro participante compõe, sempre, no ultimo verso do poema que está na frente da página ( em primeira vista);

3. O participante deve postar sua resposta na caixa de texto acima, e nunca em resposta.

4. É vetado comentários sobre os trabalhos para não quebrar a sequência;

5. No caso de haver duas postagens ao mesmo tempo, permanece aquele que postar primeiro, o segundo deve ser excluído.

6. Vetado o uso de imagens.

7. Permitido formatação dos poemas

8. Os poemas dispensam títulos na sequência.

Cumpra-se!

Verso para começo

Calando a voz da minha razão

Boas composições!

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Respostas

  • Meu grande amor!

    É amor para toda vida!
    É sentimento puro e verdadeiro
    Que me envolve e deixa – comovida
    E que causa arrepio ao corpo inteiro.

    Existe entre nós tamanha atração
    Conheço pelo olhar se me deseja
    Pulsa no mesmo compasso nosso coração
    Ah, como adoro quando me beija!

    Teus braços me agasalham fortemente,
    Tuas mãos afagam minha dor,
    Murmuro nos teus ouvidos docemente:
    – Como te quero, meu grande amor!

    Márcia A Mancebo
    26/05/2020

  • Recomeço

     

    Juntos estaremos... creia, é verdade!

    Rumores  e mentiras nos afastaram

    Foram  noites e dias a lamentar

    A  atitude degradante dos covardes

     

    Atente-se  para todos os fatos

    A inveja e cobiça de outros, nos traiu

    Antes um casal enamorado e belo

    Por intrigas, o sonho descoloriu

     

    Depois do que passamos e sofremos

    Façamos disto tudo um recomeço

    Permeado pelo  amor, respeito e desejo

    O que nos une é tão forte e altaneiro

     

    Agora, que a tempestade passou

    Vamos retomar a nossa relação

    Sairemos mais fortes deste redemoinho

    O tempo há de curar certas feridas

    Nosso amor não desaba e nem definha

    Um sentimento genuino e soberano

    É amor para toda a vida!

     

     

    Lilian Ferraz

    25/05/2020

     

      

     

  • Promessa

    Peço, não desanime, me espere!
    Na primavera a teu lado estarei certamente
    Esse outono está triste sem beleza
    O céu chora em mim diariamente
    Estou fraca, vazia...sem destreza.

    Ouço seu pedido constantemente
    Mas, uma força impede que vá.
    Sua falta é imensa e angustiante
    Mesmo distante, nada nos separará.

    A carência me envolve de seu cheiro,
    Meus braços te procuram sem parar,
    Meu pensamento é em ti o tempo inteiro
    Não vejo a hora de poder te abraçar.

    Acredite na promessa que faço;
    Assim que desabrocharem as flores
    E o ar com fragrância num só compasso
    entoar canções, pra sanar as dores
    desse mal que me invade de saudade,
    Juntos estaremos... creia, é verdade!

    Márcia A. Mancebo
    13/05/2020

  • Rumando e Rimando

     

    Não quero dizer adeus, vou voltar

    Só preciso essa angústia do peito, aliviar

    Por isso saio por aí a navegar

    Buscando outros interesses a me ocupar,

    mas meu coração sabe bem onde ancorar

     

    Não, não se preocupe, eu hei de voltar!

    mas ainda quero ir longe... lá além-mar

    Saber o que há por detrás dos montes

    Ssentir a elegância da natureza a encantar

    Trarei para ti um coral e uma estrela do mar

    para seu aquele seu aquário enfeitar.

     

    Aguarde noticias minhas, hei de escrever

    Um diário de bordo,  na grande  rede

    as façanhas e dores que eu possa ter

    Acredite, na vida tudo tende a reflorescer!

     

    Não vou dizer adeus, um dia voltarei

    e então saberás como foi importante

    manter sua amizade e seu carinho 

    nesses últimos anos, mesmo distantes.

    Sentirei saudades de você!

     

    Não digo adeus, digo até breve

    Levo lembranças de dias sinistros

    Porém a esperança levo comigo

    Um dia, de surpresa, em sua porta baterei

    Peço, não desanime, me espere!

     

     

    Lilian Ferraz

    12/05/2020

     

  • Não quero dizer adeus...

    Sendo eu, este poço de emoções a transbordar


    Meu amor, como dói te ver chorar!
    Não sei o que fazer para te ajudar
    Sei que a tristeza vai nos dominar
    e muitas lágrimas vamos derramar.

    Vou embora com o coração esgarçado.
    Preciso ir, meu destino é assim, viver.
    Se ficar mais um pouco não vou me conter
    Saibas porém, te amo. Não te sintas abandonado.

    Voltarei um dia pra juntos ficarmos.
    Agora é preciso um rumo tomar
    Resoluta estou... não posso ficar.
    Não esqueça de mim, oh, meu amado!

    Há decisões que não podem ser adiadas.
    Sigo a procura de um futuro pra nós
    Careço na lida desatar nos
    Pra te oferecer minha alma renovada.
    Não quero dizer adeus, vou voltar.

    Márcia A. Mancebo
    16/04/20

  • Poço de emoções

     

    Regando o viver com  grã fantasia

    vou eu vivenciando meus conflitos

    Ora com alegria, ora com melancolia

     

    Uso das letras para pincelar a vida

    Num misto de cores quentes e frias

    Usando os tons de cada emoção

     

    Me permito sonhar ,festejar e chorar

    Amar sem do meu querer abdicar

    Sendo eu, este poço de emoções a transbordar

     

     

    Lilian Ferraz

    17/03/2020

     

  • Ao sabor do vento

    Ser livre é ser leve qual uma pluma!
    Ser livre é pelo espaço flutuar;
    É poder alcançar, do mar, a espuma
    E nela em devaneios deslizar...

    A liberdade traz sensação
    Que as horas passam despercebidas
    Que o sol brilha na noite e a escuridão
    não traz solidão para minha vida.

    E, eu me permito o tempo abraçar
    fazendo dele meu único aliado.
    Esqueço a tristeza e sem mais chorar
    me ponho a lembrar que estar a seu lado
    é embriagar – se de tanto amar.

    Nesse pensar sigo ao sabor do vento
    levando nos lábios a fiel alegria
    Percorro a estrada do pensamento
    regando o viver com grã fantasia.

    Márcia A Mancebo
    01/03/2020

  •  

    LEVE QUAL UMA PLUMA
    Eri Paiva

    Meus olhos procuram a liberdade
    Na esperança de encontrá-la já
    E me livrar de tamanha saudade
    Que vive disfarçada a me machucar.

    Livrar-me não é fácil, mas insisto.
    Algum dia dar-se-á o meu intento.
    No percurso que faço sempre avisto
    A jogar fora todo este tormento...

    Não quero imaginar sentir-me só,
    Não quero guardar lembrança alguma
    Quero da saudade desatar o nó,

    Que me prendeu a quem não me queria
    Que me tirou da vida a alegria...
    Ser livre é ser leve qual uma pluma!

    Parnamirim/Rn - Em 28. 02. 2020

     

  •  

    Reflexão

    Mas é a liberdade travestida de degredo


    Que me relega a sentir, ser nada.
    Refém do próprio segredo e do medo
    Escondendo – se nas curvas da estrada.

    Ninguém merece esse destino cruel;
    Ninguém precisa viver enjaulada.
    Embora viver, não tenha gosto de mel
    Meu degredo é amar sem ser amada.

    Calada, na minha própria prisão
    Para refletir onde estou errada
    Sem lamentar e sem ter ilusão
    Aprendi seguir minha jornada.

    Vejo amanhecer longe e radiante
    Minha alma suspira de saudade
    Se a noite tem estrelas brilhantes
    Meus olhos procuram a liberdade.

    Márcia A Mancebo
    15/02/2020

  • Total compreensão.

    O esquivar-se perene dos deslizes
    Vamos pela vida acertando os passos
    A razão nos dando as diretrizes
    E o amor ritmando o compasso
    Nos momentos felizes e infelizes
    Vamos reforçando os nossos laços.

    Nas variadas estações da vida
    Vivemos entre partidas e chegadas
    Entre lutos e renascimentos
    O ontem e o amanhã fazem a jornada
    Mas, quando atingimos o discernimento
    Vemos que só temos um ponto de chagada
    Quando entendemos que a morte
    É nosso último estacionamento
    Compreendemos que o tudo leva ao nada.

    E essa total compreensão
    Tira a névoa que envolve o segredo
    De nossa última etapa da ascensão
    Que, infelizmente, nos causa tanto medo
    Que  nos parece sempre uma condenação
    Mas é a liberdade travestida de degredo.

    Marsoalex – 09/-02/2020

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