II Oficina de poema que não tem fim - CPP

Regras

1. Todos os membros podem participar;

2. O membro participante compõe, sempre, no ultimo verso do poema que está na frente da página ( em primeira vista);

3. O participante deve postar sua resposta na caixa de texto acima, e nunca em resposta.

4. É vetado comentários sobre os trabalhos para não quebrar a sequência;

5. No caso de haver duas postagens ao mesmo tempo, permanece aquele que postar primeiro, o segundo deve ser excluído.

6. Vetado o uso de imagens.

7. Permitido formatação dos poemas

8. Os poemas dispensam títulos na sequência.

Cumpra-se!

Verso para começo

Calando a voz da minha razão

Boas composições!

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Enviar-me um email quando as pessoas responderem –

Respostas

    • Noata deeezzz Lilian!  Parabéns! #JoaoCarreiraPoeta.

  • Ao sabor do vento

    Ser livre é ser leve qual uma pluma!
    Ser livre é pelo espaço flutuar;
    É poder alcançar, do mar, a espuma
    E nela em devaneios deslizar...

    A liberdade traz sensação
    Que as horas passam despercebidas
    Que o sol brilha na noite e a escuridão
    não traz solidão para minha vida.

    E, eu me permito o tempo abraçar
    fazendo dele meu único aliado.
    Esqueço a tristeza e sem mais chorar
    me ponho a lembrar que estar a seu lado
    é embriagar – se de tanto amar.

    Nesse pensar sigo ao sabor do vento
    levando nos lábios a fiel alegria
    Percorro a estrada do pensamento
    regando o viver com grã fantasia.

    Márcia A Mancebo
    01/03/2020

    • Seu poema é simplesmente belo! #JoaoCarreiraPoeta.

  •  

    LEVE QUAL UMA PLUMA
    Eri Paiva

    Meus olhos procuram a liberdade
    Na esperança de encontrá-la já
    E me livrar de tamanha saudade
    Que vive disfarçada a me machucar.

    Livrar-me não é fácil, mas insisto.
    Algum dia dar-se-á o meu intento.
    No percurso que faço sempre avisto
    A jogar fora todo este tormento...

    Não quero imaginar sentir-me só,
    Não quero guardar lembrança alguma
    Quero da saudade desatar o nó,

    Que me prendeu a quem não me queria
    Que me tirou da vida a alegria...
    Ser livre é ser leve qual uma pluma!

    Parnamirim/Rn - Em 28. 02. 2020

     

    • Parabéns, muito lindo! #JoaoCarreiraPoeta.

  •  

    Reflexão

    Mas é a liberdade travestida de degredo


    Que me relega a sentir, ser nada.
    Refém do próprio segredo e do medo
    Escondendo – se nas curvas da estrada.

    Ninguém merece esse destino cruel;
    Ninguém precisa viver enjaulada.
    Embora viver, não tenha gosto de mel
    Meu degredo é amar sem ser amada.

    Calada, na minha própria prisão
    Para refletir onde estou errada
    Sem lamentar e sem ter ilusão
    Aprendi seguir minha jornada.

    Vejo amanhecer longe e radiante
    Minha alma suspira de saudade
    Se a noite tem estrelas brilhantes
    Meus olhos procuram a liberdade.

    Márcia A Mancebo
    15/02/2020

    • Sensacional, poema belíssimo! #JoaoCarreiraPoeta.

  • Total compreensão.

    O esquivar-se perene dos deslizes
    Vamos pela vida acertando os passos
    A razão nos dando as diretrizes
    E o amor ritmando o compasso
    Nos momentos felizes e infelizes
    Vamos reforçando os nossos laços.

    Nas variadas estações da vida
    Vivemos entre partidas e chegadas
    Entre lutos e renascimentos
    O ontem e o amanhã fazem a jornada
    Mas, quando atingimos o discernimento
    Vemos que só temos um ponto de chagada
    Quando entendemos que a morte
    É nosso último estacionamento
    Compreendemos que o tudo leva ao nada.

    E essa total compreensão
    Tira a névoa que envolve o segredo
    De nossa última etapa da ascensão
    Que, infelizmente, nos causa tanto medo
    Que  nos parece sempre uma condenação
    Mas é a liberdade travestida de degredo.

    Marsoalex – 09/-02/2020

    • Incrivelmente belo! #JoaoCarreiraPoeta.

  • Semeadura

     

    Na espera da colheita do amanhã

    minh’alma precavem e se prepara,

    amo a vida e a trato feito irmã

    com ela divido minha seara.

     

    Com esmero e amor semeio meu quintal

    e aos meus jardins dou sempre vida nova,

    bem longe mantendo-me do mal

    todo o dia minha vida se renova.

     

    Não me apego a passados infelizes,

    e ao futuro insondável, meu respeito.

    No hoje é que concentro minha atenção.

     

    Equilibro a razão com a emoção

    pois só se leva da  vida o bem feito

    no esquivar-se perene dos deslizes.

     

    Francisco Ferreira

    (08/02/20)

     

     

This reply was deleted.
CPP