AO LONGE OUÇO, O PIAR MELANCÓLICO DE UMA CORUJA
Ao longe ouço,
O piar melancólico de uma coruja
Que muitos dizem que é presságio de má sorte
Outros consideram, um aviso de morte
A deusa grega Atena
Tinha uma coruja como mascote
Que fez um prenúncio antes do imperador Aurellius morrer
O mesmo fez com Augusto antes de sua morte
Mas pela coruja, foi salva Gengis Khan
Dizem que para conter a má sorte
É preciso jogar ferro no fogo
Ou queimar vinagre com pimentas fortes
E sendo assim
A sua língua queimará
E ficando com ela dolorida
A coruja nunca mais piará
Por que fazer a coruja tanto mal?
Ela é símbolo da transmutação
Símbolo da iluminação, do renascimento moral
E está associada a justiça e a retidão
Mas ouço ao longe,
O piar melancólico da coruja
Que durante o dia, muitas ficam a silenciar
Até que noite surja
Sandra Leone
Respostas
Sim Sandra... a coruja sempre foi mal vista!!! Cosias de pessoas sem conhecimento!!! Parabéns!!! Adorei!!!!
Para além destas superstições muitas outras existem, era preciso criar monstros para ludibriar os que não tinham medo.
Parabéns pela inspiração.
Mitos, ritos, magias, azar e sorte, mas a coruja é só um pássaro que não assusta nem devora. Independente da coruja, morrer, cada um tem sua hora. Maravilhosos versos, Sandra! Bjs
Sandra!!!!!
lembrei, sim, de todas essas coisas...
Em Galicia se tem essa imagem dela, prenuncios de morte...
Mas em Canarias é ter muita sorte, uma benção, olhar e ouvir uma coruja --- lechuza---
Demais,.. Gostei demais de seu poema, meio histórico, meio legendário e sentimental.
Bravo, amiga.
Parabéns.
Beijos!!!!