Fênix
Nas interrogações das dores que me chegam,
Esquivo-me do mal e, ainda, assim, padeço.
E quando falta o chão e os sonhos se apagam,
Eu fito longe o olhar e, então, me fortaleço.
Domando a voz interna que, anseia a paz,
Esgueiro-me nas sombras, feito fera em caça,
Esqueço as desventuras, pois no leva e traz,
Eu sou, somente, um na multidão que passa.
Diante da paisagem gasta e desbotada,
luares não despontam mais nestas veredas,
e se olho em volta tudo e, não vejo nada,
das cinzas apagadas, renasço em labaredas.
Quem morre em vida morre por vontade,
sem ver que o tempo nos consome feito fogo.
O renascer transforma a realidade
sem esquecer que a vida é um grande jogo.
Edith Lobato - 11/01/18
Respostas
A vida e seus revezes nos transformam e nossa força interior nos impele a prosseguir e renascer da cinzas.Linda mensagem.Parabéns
Pura verdade.Obrigada Lilian.
Muito abrigada Julliano.
Bravo.
Poema em estructura perfeita e harmoniosa.
E conteúdo sábio, belo, magnífico, amada meiga da alma, genial sentimento de amor pelo acima da dor.
Obrigada pelo presente de suas letras sempre cheias de poesía e sabedoría, profundeça e amor, força, luta... Esperanza.
A seus pés, poetaza.
Beijos na alma.
Obrigad, Nieves.
Quando tudo parece sem solução, quando futuro parece não mais existir, vale a pena na mitologia recorrer e imitar a Poenix para das cinzas renascer. Ficou belíssima sua rica inspiração. Bravo, poeta Edith.
É verdade, Francisco.
Obrigada pela leitura.
Obrigada Margarida.