Não pegue a sua lanterna
E procure o amor no fundo das florestas
Das que ainda restam
E nos versos do velho poeta
Não pegue seus objetos sagrados
E procure o amor em sobrados tristes
De casas amargas
E nos gritos de socorro sufocados
Não pegue sua arma de caça
E tente matar o amor com sua fúria
Amor que é amor sequer se fere
Não se arranha em tuas presas afiadas
Houve um momento de tristeza cósmica
Então disse o criador: Faça –se o amor!
Os anjos pegaram o sentimento maior
Para guardar
Não na complexidade da natureza
Não na perplexidade da humanidade
Mas na simplicidade serena
Do toque dos nossos lábios!
Respostas
Belíssimo poema.
Parabéns Claudio.
Ps, faltou a sua autoria. Por favor, pedimos que coloque sua autoria toda vez que postar.
Na simplicidade do toque dos lábios... Que lindo!
Aplausos, poetAMIGO! Belíssimo poema!
Bjs!
Nina Costa