Oh tu, que vais na vida assim cansado…
Oh tu, que vais na vida assim cansado…
Ergue-te na candura do dia colorindo
O bailado dos silêncios mesclados
Renova o sabor embutido no epicentro
Da esperança avivando cada gargalhada
de alegria despertando renegada
Oh tu, que vais na vida assim cansado…
Enfeita o universo das nossas lembranças
Colhe cada cumplicidade imolada num
Eco vibrando nas fadigas de um lamento
Encurralado nas tuas andanças em sofrimento
Oh tu, que vais na vida assim cansado…
Deixa atapetar a morada das tuas
Inquietudes
Transformando cada migalha de tristeza
Numa infatigável corrente de sorrisos
Bramindo com euforia e delicadeza
Oh tu, que vais na vida assim cansado…
Solta-te num enxame de abraços improvisados
Une-te ao silêncio por fim revelado
Encontra-te neste poema coreografado
Num dia repleto de fragilidade alimentando
Os subúrbios desta realidade virtualmente
de nós se apartando casualmente
Frederico de Castro
Respostas
E que não canse de espalhar toda a sabedoria acumulada...
Que seja valoriçado e cuidado como merece.,
Triste final para quem vive uma vida plena .
Belissimo e grandissimo poema, querido FC
Bravo com aplausos.
Beijos
.
Destacado!
Aplausos! Lindo poema!