Queria um tempo só pra mim
Mas peço se possível uma eternidade para dois
Um cálice de novas chances para tantos
Louca voragem ou nuance, gesto infindo repleto num sorriso
Com direito reservado e exclusivo nesse romance
Tudo o que resta do amor são simples impressões iluminando a
Existência perene, embebedando a fluorescência dos nossos subtis silêncios
Quase, quase desatando as aragens dos desejos infames
Que penteiam teu ser em cada hora nostálgica que assim brame
O que resta fica tatuado no corpo em êxtase conspirando
Em simples impressões matafóricas que justificam nobres desejos
Tentadoramente embebedados de festejos, acalento de todos os
Hemisférios de loucura coligando aqueles assombrosos beijos que nutrimos
Ao conjugar o verbo amar no imperativo...amemos, até o amor de vez se homologar
Amores e desamores são como sombras deambulando vadias,
Migrando neste tempo que foge devastador e arredio
São como emoções vagabundas alimentando a placenta das saudades celebradas
São ígneas chamas sustentadas numa canção que nos manieta e desmaia
Suspirando qual paixão agora fecundada e irrequieta
Amor é toda a grandiosidade da alegria pulsando num esplêndido momento
Inspirador onde despertamos emancipados num acto quântico de amor sem
Profanos perdões…apenas e só desesperadamente comprometidos valsando
Encurralados entre sussurros paliativos e a trilha sonora das minhas
Solidões mais introspectivas
Frederico de Castro
Respostas
Que a inspiração sempre seja uma constante em seu universo para multiplicar e avolumar o seu trabalho.
Sem dúvida nenhuma, é um espetáculo de poema.
Meus aplausos ao teu mágico momento de composição.
Parabéns!