Posts de Alexandre Montalvan (559)

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Amar

Amar

Como eu posso amar um olhar
Uma voz, um sorriso, uma palavra
O que acontece em minha alma
Esta carência profunda, maltrata

Faz me ouvir teu canto
E como por encanto, amar
E sentir cada palavra
Como navalha afiada
Cortando minha alma
Despedaçando meu coração

Eu sinto meus olhos úmidos
Maldita lágrima que teima em rolar
Uma angustia invade o meu corpo,
E tal qual um pássaro morto
Eu emudeço, para ouvir melhor teu cantar

E a cada movimento teu, eu estremeço
E sinto tua emoção
Sinto você dançar em meu coração
E minha alma chora tentando tocar você
Mas é pura ilusão
De alguém que se alimenta de emoção
E que de canto em canto
Se arrasta neste recanto
Para somente
Amar !

Alexandre

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Minha Rima

Minha Rima

Este meu poema não tem rima,
É apenas, um momento de tristeza
Em que eu escrevo a minha sina
E eu choro as palavras
Nesta dor que me alucina.

Meu poema não é nada
É apenas um desabafo,
Pesadelo de um palhaço
E é ficar a tua procura,
E ao acordar de madrugada
Eu não achar o teu regaço.

Este poema não tem métrica
É somente um desatino
Como a dor de uma partida
Sem esperança de chegada
Sem um fim, sem um destino.

E se sabes muito mais
Sobre esta metonímia
Eu te peço não dê à mínima
Pois esta dor que me fere e cega
É a mesma dor que é a minha rima

Aelaxnder

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Minha Alegria

Minha Alegria

Não peças a mim que sorria
Não me peças alegria
Minh’alma doentia
Alegra-se na ausência


Ou no som da ventania
Que principia a tempestade
Ou na dor de uma saudade
Que judia...


Não peças que me encontre
Deleito-me na procura
Meu andar na noite escura
Inebria-me  e encanta


Se eu fosse uma planta
Eu apenas
Murcharia...
Para olhar
O chão

Alexandre

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Um Vampiro Apaixonado

...

Um vampiro e uma humana
o efêmero e o eterno
em um amor que não engana
na contramão do que é moderno.

E voando foram os dois
abraçados perpetuamente
foram rumo ao infinito
viver aquele amor ardente.

                                           ...

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Amor Errante

Amor Errante

Vais neste imenso amor que é todo encanto
Acordes que a minha voz já acostuma
A estes enlevos sonoros como bruma
Grandes ondas de amor que me espanto
Neste mar de paixão que fascina tanto.

Vais ao escuro da noite ao seu relento
Gritando aos teus ouvintes que me ama
Este som em erupções é tão violento
Nesta ardente chama desta cama
Que chama é esta, que queima que me chama.

Vão existir somente mistérios permanentes
Sob os lençóis suados na cama dos amantes
Quando a paixão nos torna insanos e dementes.

Vão agora ouvir gritos e gemidos distantes
Deste amor escaldante, doente e errante
Que explode em emoções na alma e corpo da gente.

Alexandre

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Um Vampiro Apaixonado

Um Vampiro Apaixonado

De todos os amores
este é o mais promitente
talvez exagere um pouco
se for, é um pouco somente.

Era uma vez um vampiro louco
em noite de grande lua
com tremenda fome de sangue
andando a esmo na rua.

Na solidão deste instante
encontrou sentada na escada
uma moça enleante
no inicio da madrugada.
.
E com olhos verdes oliva
a fitou do cabo ao rabo
foi parando extasiado
com tamanha belezura.

A moça estava carente
era de uma extrema candura
um furor louco e apaixonado
invadiu aquele instante.

Um frenesi, um desatino
no fogaréu louco fascínio
determina o destino
deste amor que é tão urgente.

Um vampiro e uma humana
o efêmero e o eterno
em um amor que não engana
na contramão do que é moderno.

E voando foram os dois
abraçados perpetuamente
foram rumo ao infinito
viver aquele amor ardente.

E muitos anos depois
quando eu olho o horizonte
vejo sempre aqueles dois
na decadência do imaginário
se amando eternamente.

Alexandre

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Flores Negras

Flores Negras

Como um tormento surge esta saudade
Em ondas que dilaceram branca areia
Explodem no meu peito sem piedade
Tão Terrível esta amargura  incendeia

O meu pobre coração
Que te adora

Em noites de luar sem o teu beijo
Meus desejos latejam nesta hora
Um desespero invade o meu peito
Minha alma inquieta em desejos


 Vagueia sem destino
Mundo afora

Flores negras envoltas em mistérios
Corroem minha alma em pecados
Em orgias de escuros cemitérios
Em teus braços brancos. . . macios
. . . perfumados.

Alexandre

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Louco Amor

Louco Amor

Fazes de mim mudo, a te olhar
nesta noite tenebrosamente fria
com o teu sorriso a me zombar
cala a lua e a brisa suave que vem do mar
cala olhos negros a alumiar.

É que tudo em você me encanta
como o sopro da brisa vespertina
e tocar teu corpo me fascina
ao sentir a tua pele arrepiar
e o teu coração pulsar
em tão louca adrenalina.

És a labareda da sedenta chama
és o corpo nu na minha cama
entre as noites mal dormidas
teu sorriso me inflama
e me queima as entranhas.

Sensível é na tua sintonia
acordes na noite brilhante
e apenas com você eu faria
todas as loucuras que eu penso
neste instante.

Alexandre

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Ilusão

Ilusão

Todo este universo esta em mim contido

peças de tabuleiro de xadrez

sou um fantoche todo torto e torcido

sou um cadáver sem a sua rigidez.

 

Forjado pelas mãos deste destino

que de antemão a minha historia escreveu

o que eu sou, peão, um rei ou peregrino

noutras eras para Julieta fui Romeu.

 

Sou a semente que germina em terra viva

eu sou a rosa que desabrocha no jardim

eu sou o pus que brota na tua ferida

eu sou o amor eu sou a vida eu sou o fim.

 

E a todas as metáforas deste poema


Este "eu sou" é o mais terrível de uma prisão
e quando escurecer mesmo que a terra trema
vou perceber que tudo é apenas ilusão.

 

alexandre

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A Rocha

A Rocha

 

Grãos de areias infestam os oceanos

que já foram imensas rochas um dia

esmigalhadas por ondas que batiam

dia a dia, despedaçando a rocha fria.

 

Como as rochas minha alma esfacelada

por amores que dia a dia vão morrendo

uma flor, uma janela e uma estrada

e nela, meu coração vai se perdendo.

 

Como as rochas o meu beijo é saudade

nas manhas que brincávamos ao vento

eu tocava suave tua face ruborizada

quase eu podia ler teus pensamentos.

 

Palavras que me ferem como o corte de um sabre

e se abre e sangra como um rio que vai para o mar

pouco a pouco vou morrendo nas brancas areias

despedaçado como as rochas sem forças para lutar.

 

Alexandre Montalvan

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Coração Pulsante

Coração Pulsante

Difícil compreender o coração
a cada arquejar vibrante
explosões de todos os desejos
como estrelas pulsando no céu
irradiando milhões de lampejos.

Será como a rosa em explosão de amor
ou a alegria de viver a vida
na impetuosa e feroz medida
de um mundo de indescritível cor.

Difícil compreender um coração
que as vezes é puro tormento
como lavas em um céu cinzento
como lágrimas de pura emoção.

Será ele como a torre de babel
em desabalada e lúdica sinfonia
ou artista que usa as mãos como pincel
máscaras e sonhos em mundo de magia.

Tão difícil é o meu coração
que passa as noites sonhando acordado
no seu bater descompassado
entrevendo cruel solidão
terra árida, cruel alvoredo
tão difícil é o meu coração.

Alexandre

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A Rosa Iluminada

A Rosa Iluminada

Linda Rosa suspensa no tronco
da arvore que jaz estendida
a muitos por alguém abatida
faz ninho a uma Rosa esquecida.

E nesta densa floresta escura
em um ato de singelo carinho
caída arvore, pobre criatura
agora é para a Rosa, o seu ninho.

Na magia de um mundo de sonho
entre ogros duendes e fadas
um ato que para muitos é estranho
fez desta pobre arvore falecida
uma linda arvore alada.

E ela planava no céu vermelho
Em esplendoroso voo altaneiro
levando em seu bojo montada
a linda Rosa agora iluminada.

Alexandre

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Eu sussurro o teu Nome

Eu sussurro o teu Nome
 
Todas às vezes ao acordar eu te chamo
É tão difícil aceitar a tua ausência
Não ter ao meu lado a mulher que amo
É imensa tristeza na minha existência.
 
É a saudades que explode em meu peito
A lágrima furtiva da triste solidão
Acreditar que a vida já não tem jeito
Um morrer constante do meu triste coração.
 
As lágrimas rolam como cascatas ao vento
São areias rasgadas pelas águas do mar
Nem o tempo cura a dor deste sentimento
Esta dor é eterna como é eterno este amar.
 
Na beira do infinito eu sussurro o teu nome
Preciso fechar os olhos para ver na escuridão
Sou um amante insensato na dor que me consome
Sou a lâmina que apunhala o meu próprio coração.
 
alexandre Montalvan
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Anarquia

Anarquia

 

Nas águas cristalinas do riacho

eu vi a vida

que me olhava em torvelinhos

de espumas borbulhantes

havia em seu olhar uma tristeza

tão sentida

e toda a dor do mundo carregava

em seu semblante.

 

Mas canta este riacho uma toada

de ironia

envolto em nuvens densas de orneadas

hipocrisia

explodem versos toscos como em uma

poesia

são falsas divindades naufragando

em agonia.

 

Admirável mundo de astros e estrelas

todos as veneram de joelhos para vê-las

no céu e no riacho obscuras estas figuras

na terra configura a mais perpetua ditadura .

 

Riacho de águas cristalinas e mansas

que se oprimem nos espectro do horror

margeados da incompreensão e avareza humana

e nas escritas de maneira insana

nas delicadas mãos do escritor.

Alexandre

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Amar-te

Amar-te

Eu toco tua face com meus dedos
Percorro teus caminhos aflitivos com minhas mãos
É toda a cintilância que ilumina tua aura de menina
Eu toco delicadamente o teu coração

É todo este mistério que me deixa aos pedaços
Na luz que irradias me entrego e me engano
Mil vezes renascer para morrer em teus abraços
É o cair dos céus mil estrelas no oceano

Os rios de espumas douradas nos envolvem
Encharcam nossos corpos com amor e sedução
Ao sol da primavera entre todas as miragens
São corpos que se unem em loucura e paixão

Amar entre rosas vermelhas e amarelas
Amar como a última coisa em minha vida
Amar de maneira tão doce e tão singela
Amar é a coisa mais linda, e  a mais bela
Amar-te menina, és a minha paixão

Alexandre

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Versejar

Versejar

Fulguras, força, destrutiva
escura
explode procurando versos
porque parte submerge
na escuridão da terra
enquanto parte silencia
é quando
a outra berra.

Fome, fonema, disforme
criatura
toda a sala se cala
para ouvir com atenção
de quais traços è feita
a palavra perfeita
poesia ou canção
amor, ódio ou paixão.

Flor, fada, a face desmancha
em candura
quando pousa em teus lábios
uma gota de mel
diamante adocicado
azulado como o céu
no teu perfume se encontra
os versos do poema
é uma pena não saber versejar
mas isto não é problema
todo o oceano tem um pouco do mar.

Alexandre

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CPP