Divin’arte d’amar
Coisa estranha, mas boa patranha, por não se saber definir com alegria tamanha energia.
Amor, som que não se pode mensurar, nem com medidores de moderna tecnologia pontual-atual.
Rosada cor aurífica a confundir a nossa pobre ignorância de cor sóbria e prolífera.
Não se pede um quilo de amor, tampouco, um metro d'água benta. O amor é o criador da arte que por si só se inventa.
Som etéreo o qual diz sem explicar o eterno marujar no mar de águas santas a se navegar com valor incolor a quebrar as rochas, moldando-as sem autorização banal num eterno e desorganizado bacanal estridente.
A escrita ultrapassa o limite do tempo ao referir-se a esse dom celestino, nobre coração de menino a repousar no coração da gente e a poetar seu veraz destino, porque nada tem a explicar na divina ciência de amar.
A letra também não explica!
O Amor é a arte imensurável de Deus o qual independe de tecnologia de ponta advinda de qualquer céu, porém, aponta ser a maior inteligência universal, na plenitude da paz, sem mero escarcéu… Só pra dar rima sonora: Você “entendéu” essa explicação ao léu?
Como é bom saber amar, com o conhecer de que não se sabe explicar.
O amor somente se pode sentir, se entregar sem resistir, é o nirvana que a todos engana, sem explicitar as propriedades de sua arrefecedora chama, porém, se você o verbete estranha, entenda como: Refrigeradora chama a qual lhe chama. Semelhantemente ao criar de sua mente a qual lhe mente desbragadamente ao dizer que: o gelo também queima irresistivelmente.
Afinal, quem sabe amar conscientemente?