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Crônicas — A Beleza Da Sensibilidade Poética

A Beleza Da Sensibilidade Poética

O céu estava coberto por um manto de poesia, e eu almoçando com Juão Karapuça. De repente, ele dá um sorriso e sua gargalhada poética estronda o ambiente. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! 

Sempre que ele gargalha sai uma pergunta:  

— Professor, como fica o tabuleiro poético da sensibilidade de um poeta?

Juão Karapuça, eu estou com fome me deixa comer em paz! Até porque, até almoçando tu queres poetizar?

Não enrola professor, pois, mesmo almoçando gosto de degustar tua sabedoria e claro depois do almoço, um delicioso licor (cointreau).

Pois bem, já que não consigo me livrar de você que verbaliza muito bem através da fala ou escrita e além disto, é sensível é mais fácil sentir o que eu não sinto, 

sendo que, a sensibilidade poética é uma habilidade a ser desenvolvida. 

Você com certeza consegue sentir o ritmo da música que as batidas do meu coração tocam, simplesmente, passando por cima do meu nome. 

Eu confesso que, a beleza da sensibilidade poética, nada mais é que, 

a habilidade de ser um poeta sensível que sente e expressa profundamente os sentimentos que vão dentro das fibras de tua alma e de teu coração.

Entretanto, será que temos a capacidade de ver e sentir o extraordinário dentro do ordinário de um côncavo e o convexo?

— Eu tenho a percepção professor que eu não consigo, no entanto, o senhor sem dúvida alguma, vai muito mais além.

Karapuça tu és um puxa saco inveterado.

Mas veja, quanta beleza há num poema será que você e eu, conseguimos ver e sentir este adjetivo nas coisas ínfimas, 

e expor em palavras esta percepção que vemos e sentimos?

Eu acredito que não.

Haja visto que, a sensibilidade poética sobrevoa as aparências, sondam as profundezas da alma e do coração. 

Sabe por que? 

Porque um olhar pode se transformar em uma janela para a alma, desvendando sentimentos e segredos antes nunca revelados. 

Para aquele que é poeta ou poetisa, um toque se transforma em conexão entulhada de emoções, 

um botão de rosa que desabrocha é um silencioso milagre que renova a paixão de um poeta.

— Eu concordo plenamente com o professor e digo mais, caso eu fosse dotado de sensibilidade poética, com certeza eu ouviria a música tocada pelo coração de sua sobrinha

Denise Carreira

simplesmente, passando por cima do nome dela. 

E neste agudo momento eu insisto. Caso eu tivesse sensibilidade como tem um verdadeiro poeta, (como o senhor) meu mundo seria um mosaico de alegrias, de paixões e emoções. 

Eu saberia que, cada pôr do incandescente sol não é apenas o final de um dia. 

A você que me lê, (Denise Carreira) eu te faço outra pergunta: O que você acha da chuva, o que ela lhe transmite? 

Apenas, simplesmente, água caindo?

A chuva não é apenas água caindo do céu, haja visto que, são lágrimas da natureza e cada gota trás consigo um pedaço da tua imensa beleza que emoldura sua memória, um verdadeiro som de nostalgia.

No sentido da vida, sensibilidade é um estado de espírito que se encontra no corte entre a realidade e a imaginação.

Muito bem Karapuça sua sensibilidade está à flor da pele e me emociona, mas,

vale lembrar que, o som da vida se torna música nas mãos de uma poetisa, ou mesmo, de um poeta.

E o riso de um  pré-adolecente é a risada pura da alegria, verdadeiro prelúdio a um novo dia cheio de probabilidades.

Karapuça, a empatia profunda está dentro da sensibilidade e com isto, para um poeta sensível, as letras, as palavras, as frases, ou mesmo um parágrafo, 

são mais do que simples meios de transmitir seus sentimentos, 

são como pinceis que pintam quadros, notas que dão um parto à melodias, fios que tecem tapeçaria de significado.

E por fim, 

sensibilidade poética é o talento de viver com o coração rasgado, 

é a essência do que significa eu ser o que sou, envolvido em palavras e sentimentos que tocam as fibras d’alma e do coração. 

Elevando o espírito. 

#JoaoCarreiraPoeta. — 27/06/2024. — 11h

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Crônica — A Rosa Vermelha

“A Rosa Vermelha”

Eu confesso que acho a flor deste tema, a mais linda de todas.

Isto porque, foi com um buquê de rosas vermelhas que conquistei minha amada. 

De fato, esta flor é a própria encarnação do amor e da paixão, é na composição de uma rosa,

ou seja,

no conjunto de suas pétalas que esconde a essência mais profunda dos sentimentos. 

Este poema, ou narrativa é incisivo no que tange a beleza. 

Até porque,

ela nasce como joia viva no jardim do coração, e a sua capilaridade é tão fina, tão delicada tal qual um fio de cabelo de uma criança.

Ao mesmo tempo, sua cor vermelha é como um vulcão em chamas,

que arde e queima os corações enamorados.

Eu não sei se você reparou,

as pétalas de uma rosa vermelha são delicadamente desenhadas pelos dedos de um poeta e da natureza, 

ou mesmo de Pablo Picasso pintando uma tela.

Ela, a rosa é um verdadeiro e relevante poema, haja visto que, seu suspiro é como um respiro de seda. 

É um botão que desabrocha lentamente,

portanto,

o grande legado desta rosa é um mistério revelado no abrir deste botão.

De alguma forma, sua beleza encanta os românticos como eu, com esta simplesmente, linda obra da natureza.

Esta flor é mais que uma rosa, é mais que uma flor. 

É uma verdadeira metáfora da natureza assim, eu a descrevo como a âncora da paixão, isto porque, sua linguagem é a linguagem universal do amor. 

Quando dei um "buquê" de rosas à minha ruiva amada, suas rosas expressaram as palavras que eu não consegui expressar. 

Quando ofereci aquele buquê de rosas vermelhas, 

eu estava declarando minha paixão ardente, um amor latente que queimava intensamente e que desejava ser eternamente lembrado.

Sem dúvida nenhuma,

o  perfume daquele "buquê" era uma sinfonia olfativa, uma verdadeira música de amor que pairava no ar. 

O cheiro de cada rosa vermelha era um sussurro do meu amor, foi uma carícia invisível que marcou a alma da minha amada. 

Deste jeito,

o aroma de uma rosa vermelha é um convite a se perder nos sonhos e que, desperta a nossa memória.

E não podia faltar o acabamento.

Sim.

Toda rosa vermelha tem uma moldura, são suas folhas verdes que deixa perfeita esta obra prima carmesim, 

destacando ainda mais a sua beleza. 

Meu "buquê" tinha tudo isso e muito mais.

Tinha os espinhos que as protegiam de todos os seus desafios e tinha meus desejos.

O mundo testa nossa fé, e é por isto, que este poema ou, narrativa não tem fim, até porque, a luz do amanhecer faz brilhar as gotas tenras de orvalho, 

como lágrimas de alegria, e a luz do sol nascente reflete em cada gota raios pelo jardim.

O dia passa, a noite chega e com ela a Lua nasce ao anoitecer com sua luz suave e meiga, o mistério da rosa aumenta, 

haja visto que, um enigma a envolve com sombras e silêncios.

Aí, eu paro e contemplo com admiração.

Infelizmente, de alguma forma sua existência é breve e passageira, porém vive com intensidade singular. 

A Rosa vermelha é uma verdadeira — Ode — à paixão.

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/06/2024. — 11h18

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Eclesiastes — 1: 1, 2 e 3

“O Pregador”

"Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém."

"Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade."

"Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?"

Eclesiastes 1: 1, 2 e 3

 

Meu coração confessa piamente que, há mais de trinta anos eu tinha lido este sensacional livro por três vezes, aliás, 

Até porque, na verdade, tive a pachorra de ler toda a Bíblia mais de duas vezes. 

E relendo agora, sinto o 

“Espírito Santo” 

despertar dentro de mim e isto, é sensacional.

De alguma forma,

a escrita de Eclesiastes é atribuída ao rei Salomão filho do rei Davi,

é uma obra de sabedoria, é conhecida por sua profunda reflexão sobre a vida, a mortalidade e o significado da existência. 

Eu vou tentar esmiuçar os versículos para você que me lê. Vem comigo: —

"Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém." Eclesiastes significa 

“o pregador” 

e este versículo apresenta o autor do livro como "o pregador", que nada mais é que o Rei Salomão, filho de Davi. 

Salomão se declara que foi de fato o rei de Jerusalém,

e estabelece sua autoridade e sabedoria como líder e figura de proeminência.

"Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade." Este é o segundo versículo e na minha percepção e entendimento fica claro que aqui,

o pregador faz uma declaração enfática sobre a natureza da vida. 

Haja visto que, a palavra "vaidade" (hebraico: "hebel") pode ser traduzida como "vazio", "fútil” ou "inutil". 

O poema não é subjetivo, mas tremendamente sábio, e repetindo a expressão "vaidade de vaidades", 

o rei Salomão deixa bem claro a extrema vaidade, isto é, a extrema futilidade e transitoriedade das coisas terrenas. 

O uso repetitivo reforça a ideia de que,

sob o sol, tudo é fugaz e desprovido de verdadeiro valor duradouro.

"Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?" Neste terceiro versículo, 

o rei Salomão questiona o benefício ou lucro real que o homem obtém de todo o seu trabalho e esforço 

— debaixo do sol —

, note que, o destaque é uma expressão que se refere à nossa vida aqui na terra. 

Salomão questiona aqui, a finalidade e o propósito do esforço humano, sugerindo que, no grande esquema das coisas, 

os esforços mundanos podem parecer inúteis ou sem sentido.

Eu, na minha humilde opinião, concluo que o tom do livro é bem pessimista, 

entretanto, 

você pode explorar profundamente, sobre a existência, a mortalidade, e onde encontrar a verdadeira verdade, ou seja, como ser realmente feliz.

Amém?

#JoaoCarreiraPoeta. — 25/06/2024. — 8h31

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Crônicas — Amor Absoluto

Amor Absoluto

Era um domingo ensolarado, nem quente e nem frio. 

Estava no ponto certo, eu e minha ruiva amada acabamos de almoçar e para relaxar e fazer a digestão fomos tomar nosso delicioso licor (cointreau) à beira de nossa piscina.

Conversa vai conversa vem, eu fiz uma pergunta a ela: —

Meu bem, diante de tua grandiosa sabedoria, o achas do amor incondicional?

— Poxa meu amor que pergunta. Eu confesso sem vergonha na cara que não conseguia ter a percepção até o momento em que o nosso

— Deus —

me deu o privilégio de ser mãe, haja visto que, até então, eu não percebia nenhuma diferença.

Mas, e hoje. Perguntei. Ela responde.

— É, parece que o dia está propício para poetizar.

E, eu sei que você é apaixonado por versar então, veja,

o amor incondicional é tão sublime,

tão infinito, é um sentimento que transcende limites e imperfeições, ele envolve tudo e a todos,

este amor é um sentimento inabalável, para ele não existe condições não exige simplesmente, nada em troca.

E você, o que acha deste sentimento?

Eu?

Como pai e esposo luto e persisto para colocar em prática.

Sei que o mundo testa minha fé de um jeito, que só Jó pode suportar.

Entendo que este amor é como o sol que brilha para todos,

sem fazer descrição,

e aquece nossa terra com sua luz e calor, mesmo em dias nublados.

Eu via este amor quando você olhava e embalava ternamente nossos filhos via também,

na paciência de um avô ou pai que ensina seus filhos e netos a dar os primeiros passos.

Eu tenho certeza de que é o afeto silencioso de um amigo,

ou amiga que está sempre ao nosso lado.

Neste momento minha linda esposa me interrompe:

— Mas, poeta, eu creio que você entende que este amor é o braço de um rio que corre suavemente, é um braço de gente que acolhe, mesmo quando as palavras falham.

Nada pode deter este rio, pois é um sorriso que conforta, uma presença que acalma

O rio deste amor contorna todos os obstáculos e o mar é seu destino.

Se eu tenho este amor, eu perdoo, nada pode deter sua correnteza, nem pedras nem tempestade.

Eu como sua esposa e mãe de teus filhos te amo incondicionalmente, haja visto, sermos uma só carne.

Este amor para mim é invencível, persistente e resiliente.

Por que?

Porque ele não se abala diante das atrocidades da vida.

É como o

“bambu”,

ou seja, enverga mas não quebra.

O meu coração e o teu, se tiver este amor vai arder eternamente em chama,

ele é o amor que se crucifica se doando por qualquer um transcendendo o tempo e o espaço, se eternizando em atitudes simplesmente simples.

Fala mais um tiquinho sobre este amor João, ou quer finalizar?

kkkkkkkkkkkkkkk! Assim minha ruiva, você me mata. 

Há momentos em que tua sabedoria me espanta.

Eu confesso categoricamente, que o nosso

— Deus —,

me deu a mulher mais bela e sábia do mundo.

Este amor santifica nosso lar, tua fala não é cálida, é meiga, suave como a brisa eternizando este amor que ilumina nossas almas e as de nossos filhos e netos.

Ele é a essência divina que habita em nosso lar.

Na imensidão deste amor, nos alforriamos de todas as amarras encontrando a paz que excede todo entendimento, a alegria que transborda e contagia.

Eu quero e vou delarar diante de ti que,

o amor incondicional é o maior presente que podemos presentear e receber como presente, é

a exteriorização mais pura do nosso ser, é o reflexo do infinito no finito.

É a justificação de que, apesar de todas as imperfeições e desafios,

este sentimento é como um jardim de amor que está eternamente florescendo.

#JoaoCarreiraPoeta. — 23/06/2024. — 8h35

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Crônicas — A Sensação De Um Beijo

A Sensação De Um Beijo

Deveras, 

minha virgindade sexual foi perdida aos quinze anos. 

Precocemente? 

Pode ser, entretanto, foi bom demais cara. 

E vou te contar um segredo: 

Nunca mais a encontrei. Minha virgindade da boca perdi um pouco antes e, é desse beijo que quero te falar. 

Vem comigo: —

Minha crônica ventila e poeticamente fala, que o beijo pode ser e é o encontro de duas bocas, duas línguas.

É assim no início, porque quando se ama verdadeiramente, o beijo é sim, o encontro de duas almas, é um instante suspenso no tempo onde o mundo se apaga, 

ficando somente o toque sutil dos lábios. 

Inefavelmente, é simplesmente, a expressão mais bela do amor. 

Minha esposa disse um dia que, o beijo é um gesto silencioso que fala mais alto que qualquer palavras.

Nas palavras da minha amada, quando os lábios se tocam, há um sussurro sereno que percorre todo o nosso corpo, 

é simplesmente, como uma brisa leve que desperta cada sentido.

Eu confesso que, sempre que beijo fazendo amor com minha amada, sinto meu coração colado ao dela disparar, 

minha respiração fica profunda, parece que tudo vai desfocar. 

Entretanto, 

a essência daquele momento permanece.

Eu e ela quando nos beijamos é como um suspiro compartilhado, uma troca de segredos e promessas. 

Nossos beijos são ternos e doces, como a luz do sol da manhã acariciando a terra, ou ardente e apaixonado como labaredas incendiando a noite. 

Abraçar e beijar pode ser um laço invisível que une nossas vidas, eu afirmo categoricamente,

 que é um portal para um universo onde só existe o agora.

Se você por outro lado observar, verá que há uma variedade imensa de beijos, 

no entanto, 

há um que representa a comunhão de sonhos, um eco de amor que ressoa no tempo.

Mas, eu tenho a percepção de que no tocar dos lábios, 

há uma concordância de vontades, um pacto tácito de esperança e desejo. 

Cada beijo carrega em si a essência minha e da minha amada. 

Um sabor único que fica gravado na memória.

Minha amada diz que um beijo é mais que um simples toque, é uma melodia de emoções, um poema que se escreve com os lábios no meio de tantos tipos de beijos.

Eu já dei o beijo da saudade que me trouxe imensas lembranças. Já dei o beijo do consolo que secou lágrimas de alguém. 

Minha amada e eu já demos o beijo do reencontro, que celebra a alegria do retorno e também, já dei o beijo da despedida, que deixou um rastro de saudade no vento.

Não importa o tema desta crônica, o que importa é que o beijo é uma dança de corações que se encontram. 

Minha amada diz e eu concordo, que é um instante de eternidade, onde nossas almas se reconhecem e se celebram, em silêncio, na linguagem universal do amor

E por fim,

eu e ela declaramos que o beijo é a mais doce das uniões humanas, um elo que sobrepuja o físico tocando o âmago do ser.

#JoaoCarreiraPoeta. — 22/06/2024. — 7h30

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Salmos 23 Versos De 1 a 6

O Senhor É O Meu Pastor

"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias."

Exegese

 Eu confesso que, de quando em quando, 

eu tento fazer uma humilde exegese, e é o que vou tentar fazer agora deste maravilhoso e enternecido Salmo, 

onde o poeta Davi dá o nome de 

— O Senhor é o meu pastor —.

Eu afirmo categoricamente que o Salmo 23 é um dos textos bíblicos mais conhecidos e queridos, 

oferecendo uma rica expressão de confiança e segurança na proteção e provisão divina. 

Aqui está uma explicação versículo por versículo:

De forma muito contundente, logo no início o salmista Davi faz uma declaração de fé genuína:

"O Senhor é o meu pastor; nada me faltará."

Ou seja, Davi compara o nosso

— Deus —

como um pastor e que todas suas necessidades serão supridas. 

O salmista deixa claro que a imagem do pastor sugere cuidado, guia e proteção constante.

Num ritual sequencial, temos no segundo verso, o salmista descrevendo que:

"Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas."

Isto é, Davi faz uma descrição sutilmente bela poetizando que, encontra no Senhor a paz e o sustento. 

O poeta sabe que “verdes pastos” concretizam a abundância e nutrição, enquanto “águas tranquilas” simbolizam a paz e a restauração.

"Refrigera a minha alma; guia-me por veredas da justiça por amor do seu nome."

Deliciosamente, o poema continua no verso 3: Onde: 

A alma de Davi é restaurada e a paz interior invade seu coração “Vereda da justiça” diz respeito a caminhos corretos e justos pelos quais o Senhor o conduz. 

Tudo isto é feito “por amor ao teu nome.” 

"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam."

De forma muito contundente, 

eu afirmo que, este Salmo é sensacional, inequivocamente lindo. 

Nele, Davi reconhece momentos sombrios e perigosos citando o “vale da sombra da morte”, entretanto, o nosso 

— Deus — 

o conforta e o deixa seguro. 

“A vara e o cajado” é o simbolismo de proteção e orientação divina.

"Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda."

Eu chamo a tua atenção para este verso 5: 

Pois, nele o Salmista descreve a generosidade e o anteparo, ou zelo do Senhor no meio de seus adversários. 

O preparo de uma mesa sugere banquete e abundância. 

Davi poetiza aqui que ungir com óleo é um gesto de honra que consagra aquele que crê. 

Meu cálice transborda traduzindo em benção, alegria e muito ouro.

E por fim, fechando com chave d’ouro vem o verso 6:

"Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias."

Aqui, o Salmista encerra o seu lindo poema expressando que a bondade e a misericórdia do Senhor vai com ele todos os dias e o seguirão, 

Davi sente que estará sempre cercado do amor de 

— Deus — 

Amém?

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/06/2024. 6h

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Crônicas — Noite De Lua Cheia

Noite De Lua Cheia

Eu tenho que confessar que sou um romântico que tenta ser poético, 

haja visto que, 

em noites maldormidas, 

eu não consigo ficar na cama. 

Levanto-me e quando percebo estou em minha deliciosa rede balançando pra lá e pra cá.

As noites de lua cheia me parecem simplesmente, um energético imã. 

Me atrai, pois é sinceramente, um espetáculo silencioso, 

um verdadeiro sussurro da natureza, um fidedigno 

— bilhetinho — 

que me convida à contemplação e ao colorido sonho.

Sob o véu negro do céu, a Lua cheia desponta, nobre, suprema, majestosa e serena. 

A sua luz prateada  é espalhada por toda a terra adormecida.

Como não poderia deixar de ser, da minha humilde rede eu vejo com deslumbre,

a Lua bailando nas águas azuladas, esverdeadas e cristalinas da minha piscina, 

numa luz suave, fria e calma

envolvendo o mundo e neste momento tenho a percepção de que é gerado uma tranquilidade etérea. 

Esta paz banha as florestas, banha a mim e minha rede, banha as montanhas e rios dentro de uma magia imensurável,

que muda o comum em sublime. 

Eu acabo reiterando que,

é na noite maldormida, em que vejo, cada folha caída, cada pedra, cada onda da minha piscina refletida, 

parece pertencer a um reino encantado, onde o tempo não passa e meu coração se aquieta. 

Como não poderia deixar de ser,

no silêncio fugaz e profundo da noite, somente o som da natureza rompe esta quietude magistral. 

O farfalhar silencioso das folhas ao vento, a música suave de um pássaro e o som delicioso e constante de um córrego.

Então, diante dessa pintura da natureza, estes sons dão vida à letra de uma melodia que dança, que embala os meus pensamentos acordando a minha paz interior.

Infelizmente, 

ou felizmente, eu adormeço, no entanto, continuo vendo, as florestas e os campos sendo pincelados por um pincel mágico, 

minha piscina como espelho continua capturando o reflexo da gigantesca e excêntrica Lua que me apaixona e me encanta, em cada ondulação de suas águas, que multiplica a tua beleza.

Meu coração romântico descobre na noite maldormida, um cenário sensacional cheio de confidências. 

Eu confesso que caminhar sob esta luz é como pisar em solo sagrado pertinho da eternidade.

Para mim, que sou um poeta solitário, a Lua é minha esposa e amiga.

Pensando bem, uma verdadeira guardiã de segredos. 

É como uma "miga" distante, oferecendo-me seu beijo brilhante, cheio de encanto, seu consolo e inspiração poética.

A Lua sempre me convida a uma reflexão, um momento para respirar fundo poetizando a vida. 

De repente, 

eu desperto e vejo a minha quase namorada inclinar-se, pois a aurora está chegando e ela partindo. 

Neste momento há uma despedida poética e silenciosa,

isto porque,

meu sonho foi gravado no meu coração e na minha alma, como um 

“bilhetinho” 

cheio de beleza e do mistério que permeia a minha vida.

#JoaoCarreiraPoeta. — 20/06/2024. — 6h40

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Crônicas — A Beleza Poética Do Arco-Íris

A Beleza Poética Do Arco-Íris

Estou assistindo um vídeo que gravei junto com meus comparsas, Tião, Ricardão e Juão Karapuça. 

Eu admito que estou gostando, pois fala sobre o arco celestial e,

 toda vez que vejo um arco-íris, 

fico deslumbradamente impressionado, mas, leiam a fala do trio. Ricardão começa dizendo que:  

— Meus nobres companheiros,

eu confesso que, para mim este evento é como um poema desenhado letra por letra no céu pelos pinceis de Pablo Picasso é 

uma inefável dança etérea, ou seja, celestial de luz e cor que emerge logo após um forte temporal. 

O Arco Celeste, além, de ser um braço luminoso que se permeia entre o sol e as gotas d’águas é simplesmente,

um lindo laço de união que une o azul do céu ao verde da terra,

ele é ainda um lindo e singular poema escrito nas estrelas.

Parabéns Ricardão. Aí, chega a vez de Tião poetar sobre este lindo fenômeno: — 

— Pessoal, eu aqui preciso ressaltar que, este fenômeno é sensacional e ao término da chuva, ou seja, quando a tempestade se retira, o ar fica fresco e úmido, 

o sol se destaca de um jeito a projetar sua luminosidade,

através do véu das gotas d'águas suspensas no ar. 

Infelizmente, sinto Juão me cutucando dizendo que é sua vez de falar: —

— Sim meus amigos poetas, com as gotas bailando no ar surge a magia, visto que, ao som de uma música inaudível, 

as cores começam a desfilar e veja, que interessante, cada uma encontrando seu lugar assim surge como mágica um arco de pura beleza no ar.

O poema sinaliza, 

um vermelho ardente marcando início, 

seguido pelo laranja, que envolve o calor de um abraço ao entardecer. 

O coração de quem olha e vê a cor amarela bate mais forte, 

haja visto que, 

esta cor brilha com a intensidade do ouro, ou seja,  

muito mais forte, ela antecede o verde que ressignifica e acalma trazendo lembrança de uma bela e quase morta floresta amazônica, 

surge então do nada o azul imensamente profundo que nos leva aos oceanos, 

agora note e veja que mistério, pois, 

começa aparecer o anil misterioso, que delicadamente faz a transição para o violeta e este último, por fim, 

encerra o show com um excepcional toque de 

magnificência e confidência. 

Eu quero e preciso ressaltar aqui que, este arco celestial é simplesmente, 

efêmero, 

tem uma visão celere da beleza que não temos a percepção das pequenas coisas e da esperança após uma tempestade. 

Quero testemunhar ainda a harmonia perfeita entre a luz e a água, seria uma Ode silenciosa à beleza? 

Eu creio que sim! Basta olhar um arco-íris. 

Eu gostaria que nosso nobre professor desse um “pitaco”, uma última pincelada neste nosso trabalho.

Obrigado Juão Karapuça, confesso que estou orgulhoso do trabalho aqui exposto, porque afinal de contas, cada arco-íris é único é simplesmente, 

uma obra de arte momentânea que além de tudo, ainda decora o nosso céu. 

É um suspiro de alegria do universo, o coração desta obra é um bilhetinho cheio de cores de que, mesmo após uma tenebrosa tempestade, 

simplesmente, há sempre um vestígio de luz e cor emergindo.

Parabéns a todos e um forte abraço.

#JuaoKarapuçaPoeta. — 19/06/2024. 6h18

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Salmos — 19:7-10

“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; 

o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. 

Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; 

o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos. 

O temor do Senhor é límpido e permanece para sempre; 

os juízos do Senhor são verdadeiros e todos igualmente justos. 

São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; 

e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos."

Salmos 19:7-10:

Hoje especialmente, eu não vou fazer uma exegese, entretanto, vou refletir apenas na aplicação prática destes quatro versículos: —

Haja visto que, 

tenho a percepção que, eles nos levam a valorizar a busca e os ensinamentos do nosso 

— Deus —, 

não dando primazia para as riquezas que o mundo nos oferece. 

Eu confesso que vejo aqui, algo fantástico que nos transforma, nos dando alegria, clareza e sabedoria vindas de 

— Deus —.

Meu cognitivo mostra que, sempre que o salmista e poeta Davi escreve, 

a poesia desliza no céu azul anil como nuvens no espaço. 

Eu quero e preciso ressaltar aqui que, a palavra do Senhor vem ressignificar nossas vidas, 

isto é, vem atribuir um novo significado a ela,

transformando nossos jeitos de viver. 

Perceba que, é importante viver reverenciando ao Senhor, 

simplesmente, reconhecendo a sua justiça e a verdade de seus julgamentos.

E por fim, 

ou concluindo, estes salmos exaltam a perfeição, a pureza e o valor imensurável do nosso

— Senhor —

Amem?

#JoaoCarreiraPoeta. — 18/06/2024. — 8h02

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Crônicas — A Arte De Alforriar-se

A Arte De Alforriar-se

Hoje eu confesso que, estou bem servido, haja visto que estou reunido com o

“O Trio Parada Dura”,

ou seja, Juão Karapuça, Tião Tição e Ricardão Trader. 

O que vamos fazer? 

Vamos nos alforriar das amarras da vida, e como faz tempo que Ricardão não se manifesta a fala é dele: —

 

— Professor, o senhor nem sonha como é delicioso ser lembrado, estar aqui é como chupar um sorvete chicabom bem chupado. 

Eu simplesmente, sempre acreditei que o meu dia chegaria.

Isto porque,

alforriar-se é sentir romper as correntes que nos prendem que não vemos,

milhões de pessoas vivem presas a sentimentos de medos caminhando desnorteadamente pelas madrugadas da vida. 

É o berro que nos liberta de gaiolas douradas onde o meu sonho,

o teu sonho é aprisionado ficando cativo.

Alforriar-se é um grito de guerra que retumba nos vales da alma e do coração,

é um despertar de pessoas presas em alcovas imaginárias ao som de uma brisa nova que sussurra,

que promete horizontes melhores.

Muito bem Ricardão você nos emocionou, até porque falou como um verdadeiro filósofo.

Tião quer colocar algumas pedrinhas neste tabuleiro poético da alforria?

 

— Decerto que sim, eu não sou muito bom com as palavras, entretanto, gostei do tema. 

É importante destacar aqui que, para a pessoa que se liberta começa uma nova caminhada  é como se fosse uma auto-descoberta, onde cada passo é um ato de valentia, de bravura, simplesmente uma nova vida.

Aquela pessoa que se liberta,

que desata os nós das dúvidas, solta as asas da coragem mergulhando num espaço desconhecido e voando faz o teu espírito devoluto. 

Parabéns, Tião poeta, para quem não é bom com as palavras até que você se saiu muitíssimo bem.

Karapuça vai querer expor sua filosofia?

 

— Deveras, estou ansiosíssimo para me alforriar de ti kkkkkkkkk.

Eu confesso que a liberdade aprisionada mata aos poucos qualquer um, sobretudo, o poeta. 

E digo mais, do pouco que tenho, não me falta nada, portanto quero ser livre nesta estrada da vida. 

Libertação é deixar pra trás marcas,

cicatrizes do passado de lutas que machucaram nosso interior, nosso coração e nossa alma. 

Estar livre é dar uma abraço bem apertado no presente renovando-se continuamente, abraçando o futuro bravamente. 

Ser independente é encontrar a própria voz no sossego das noites rumo à própria verdade.

Parabéns Juão Karapuça. 

Enfim, 

infelizmente vou finalizar dizendo que,

sobre o que falamos é um tema muito interessante, ainda mais pensando na escravidão brasileira.

Alforriar-se,

é deixar nossa autenticidade, e deixar desabrochar nossa personalidade, ou seja, ser, ou não ser quem eu sou de verdade. 

É deixar cair a dissimulação sem correntes,

é a conquista da paz interior, é mergulhar em nossa alma profundamente, é ser simplesmente o capitão de nossas vidas.

Um forte abraço aos meus personagens: Juão Karapuça, Tião Tição e Ricardão Trader.

Que nossa liberdade prevaleça sempre!

#JoaoCarreiraPoeta. — 17/06/2024. — 8h41

P.S. Juão Karapuça, Tião Tição e Ricardão Trader, são meus personagens.

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Crônicas — A Essência Do Amor

A Essência Do Amor

Eu confesso que estou sentindo falta de Tião Tição e Ricardão, este sentimento de falta me veio à mente exatamente,

ao chegar no local onde corro dia sim, dia não: 

A lagoa do Taquaral de Campinas. 

Você que me lê, deve estar pensando, 

ele vai correr e vai encontrar seus dois personagens. 

Ledo engano. 

“Pois, a ausência de tudo, e a falta de nada me deixa calmo, alegre e feliz.” 

(não é minha esta fala), me fez encontrar com um velho amigo e corredor Ted. 

Ele corre todos os dias, 

é um verdadeiro entusiasta por correr e além disto, um verdadeiro filósofo. 

Demos uma volta na lagoa (são cinco quilômetros), mesmo correndo nós lembramos dos velhos tempos de faculdade. 

Cansados e molhados como pintos que tomou chuva, sentamos à uma mesa pedindo dois cocos gelados. 

Fazia tempo que não corria com Ted e de repente, 

começamos a descrever a essência do amor: 

— Dr. Carreira, eu quero confessar-te algo sobre a essência do amor, pra mim ela é um segredo sussurrado pelo vento, 

é mais que um brilho suave nas noites estreladas, mas também é o verdadeiro calor de um abraço que afaste a frieza do mundo. 

Ted, monocraticamente falando, o fato é o seguinte, eu acho que, deveras,

você tem total razão a essência do amor pode e deve ser o toque de mãos entrelaçadas, 

é a força que faz unir corações de pessoas distantes

 e que moram no Japão por exemplo, meu amigo Ted agora,

pense num olhar que fala mais do que palavras, num entendimento silencioso, profundo e eterno.

— É meu querido Doutor e professor Carreira, eu sei que tu és poeta, e tu sabes que a meiga essência do amor está na chama que jamais se apaga, 

inclusive diante das tempestades mais violentas da vida. 

Eu confesso que sinto que a essência do amor é como uma âncora que mantém firme nossas almas

e acredito mesmo que seja a bússola que nos dá a direção moral e intelectualmente.

Até porque, 

— Deus — 

nos deu algo raro e que não damos valor, ou seja, 

nos deu um baú abarrotado de força que transcende a época e o espaço e esta força se renova a cada batida de nossos corações.

Ted, aqui confesso categoricamente que gosto de ouvi-lo, pois sei que és filósofo e conhecedor da arte, mas quero colocar mais algumas pedrinhas neste tabuleiro poético da essência do amor.

Indubitavelmente, ela é a música que ecoa nas ruas da memória abandonada é simplesmente um sorriso no meio de uma dor que rasga nossos corações, monocraticamente falando também é, a esperança que floresce no meio de um deserto.

É nela que está enterrada a pureza de um coração aberto para amar.

E digo mais, até porque se de fato amamos verdadeiramente, temos um pouco de essência em nosso amor, haja visto que ela é a ponte concreta que nos conecta atravessando abismos de pavor e angústia. 

Esta ponte é resiliente como o aço e suave como a seda. É a dança de almas em harmonia e a ternura de um beijo ao amanhecer.

— Dr. Carreira, além de poeta estas se posicionando como um verdadeiro filósofo. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Um forte abraço amigo literário. Até a próxima.

#JoaoCarreiraPoeta. — 16/06/2024. — 6h33

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Salmos 16 Versos 11

"Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente."

Salmos 16:11

Exegese

É importante frisar aqui que, este versículo faz parte do hino que o salmista e trovador Davi escreveu

— O Santo De Deus —.

Onde o poeta Davi versa: "Tu me farás ver os caminhos da vida": Neste momento ele reconhece que o Senhor é quem mostra a verdadeira estrada da vida mesmo que empoeirada, 

ou seja, é Ele quem nos leva à equidade, à paz e bem estar espiritual. Eu afirmo categoricamente que o 

O Senhor nos conduz a uma vida plena e significativa.

Seguindo o que o salmista escreveu: "Na tua presença há plenitude de alegria": Davi menciona destacando que, a presença de seu

—Deus —

 é uma fonte celestial inesgotável de felicidade que não é temporária e nem superficial, mas profunda e duradoura. 

A presença divina mitiga nossos dissabores. É uma felicidade que transcende situações.

O trovador Davi continua escrevendo que: "Na tua destra, delícias perpetuamente": Ou seja, 

a direita do Senhor é um símbolo do poder, autoridade e bênçãos para nosso dia a dia. 

Delícias perpetuamente, metaforiza as bênçãos e prazeres eternos que surgem da nossa amizade com Deus. 

São prazeres que não se extinguem.

Analisando e esmiuçando, este versículo que faz parte de um lindíssimo poema, eu tenho certeza de que,

o Salmo 16 é uma declaração de confiança e segurança em

— Deus —. 

Eu teria muito mais campo para escrever esmiuçando, mas, vamos parar por aqui.

E por fim, 

se você que me lê, meditar somente no Salmo 16:11, será forçado a refletir sobre onde buscar a felicidade, onde encontrar a plenitude e encantos da vida e vai descobrir também que somente na presença do nosso 

— Deus —, 

é que acharemos uma felicidade completa e eterna.

#JoaoCarreiraPoeta. — 14/06/2024. — 14h57

“A cada segundo que passa, eu me sinto melhor, melhor, infinitamente melhor, haja visto que, o meu — Deus —, cuida do meu corpo físico e do meu espírito.”

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Crônicas — Um Sujeito Eclético

Um Sujeito Eclético

Eventualmente, Juão Karapuça e eu, estávamos em sua mansão no Swiss Park em Campinas.

Tomávamos um delicioso cappuccino à beira de sua piscina quando Karapuça se levanta e sorrindo diz: 

— Professor, o senhor é, ou não é um sujeito eclético?

Poxa Juão assim você me deixa sem jeito!

— Não enrola (pois, o senhor não é carretel) comenta aí.

 Bom, eu acho que posso confessar aqui que, alguns dizem que sou um colecionador de mundos sofisticados, 

já outros dizem que não, que não passo de um pobre coitado. Achando-se poeta. Pensando bem, nem poeta sou. 

Haja visto que, apenas gosto de escrever a vida de uma cor diferente. 

Da cor do Arco-Íris. 

Eclético é um caleidoscópio de cores e formas que dança numa sinfonia sem fim. Caso eu fosse um sujeito eclético, 

seria um jardim repleto de todos tipos de flores. Aqui, faço um parênteses pra dizer que gosto de escolher o que é melhor pra mim:

gosto de música sertaneja, música romântica, música clássica, entretanto, posso vir a gostar de outros tipos de músicas também. 

Segundo a minha concepção,

eu odiava o Rock até descobrir que Elvis e Freddie Mercury eram eternos roqueiros, e eu apaixonado por suas músicas.

Diante do exposto, 

eu confesso que gosto de tudo, entretanto, nem tudo eu gosto, ou seja, eu gosto de toda música boa, porém, dentre elas tem aquelas que me tocam a alma e o coração.

Entende? 

Sendo assim, eu vou me convencendo que sou um sujeito de gosto apurado.

Aliás, 

minha querida amada ruiva diz que não sou nada sofisticado e que tem hora que até rabugento eu sou.

 kkkkkkk. 

Entretanto, há momentos em que ela diz que eu tenho um gosto apurado.

Aí, eu te pergunto: 

Sou, ou não sou um sujeito eclético e sofisticado?

— Decerto que sim professor, eu sempre achei o senhor um sujeito eclético kkkkkkkkkkkk!

Mas, continue:

Juão você me coloca em cada situação, 

mas, continuando, o coração de um sujeito eclético é um verdadeiro mosaico de sonhos e culturas, 

uma vez que, batem ao ritmo de tambores africanos, ou brasileiros, harmonizando-se com um canto de flautas, enquanto,

 o eco da guitarra de um roqueiro sussurra melodias em terras portuguesas distantes.

Karapuça, o coração tem razões que a própria razão desconhece. E este coração é o de um sujeito eclético que tem a alma de um marinheiro dos sete mares do conhecimento, 

que navega por todo tipo de água da ciência e da arte, onde a estrela da literatura dá um norte ao seu caminho.

Todo poema conta uma história e este texto diz que,

constelações de músicas iluminam as noites de um sujeito eclético.

— Parabéns professor, além de eclético és um tremendo poeta. 

Continue por favor.

Obrigado Juão, mas continuando, o poeta eclético é ainda mais interessante, porque, é um dançarino do tempo com três pés,

ou seja, um no passado, um no presente e outro no futuro dançando qualquer tipo de música atemporal onde o clássico e o moderno se abraçam.

Conclui ai Juão Karapuça, visto que, já expus-me demais.

— Professor, não há muito mais o que dizer, 

pois, o senhor já disse quase tudo, mas só quero colocar mais uma pedrinha neste tabuleiro poético.

Ser eclético é ter um espírito como o Arco-Íris

que é desenhado no céu azul anil após uma tempestade, 

refletindo assim, a beleza de cada gota de chuva, cada raio de sol, sem se prender a um tom. 

É a harmonia dos opostos, encontrando a leveza da poesia, e a lógica da filosofia.

E por fim, eu descubro que não sou nada eclético.

Mas o senhor o é!

Obrigado Juão Karapuça. Tua leveza é sim eclética.

#João Carreira Poeta. — 01/06/2024. — 8h

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Proverbios 21 Versos 25

"O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar."

Provérbios 21:25

 

Explicação e Contexto

De um jeito meio que unilateral, fica bastante claro que

o preguiçoso simplesmente, não gosta nem um pouco de trabalhar, 

é aquele sujeito bandarra que tem excesso de preguiça, mas, de qualquer forma, ele é como eu e você, 

ou seja, tem desejos e aspirações, entretanto, a sua falta de ação e atividade, o leva à frustração e ao desespero. 

Por algum motivo não óbvio, a sua inatividade pode levá-lo aos caos tanto emocional quanto fisicamente, simbolizada aqui pela morte.

Eu aqui afirmo e declaro que,

provérbios é simplesmente poético e tem metáforas assim,

a morte neste contexto é metafórica, haja visto que, 

se refere ao fato de que o vagabundo não faz nada, portanto e sobretudo, vive uma vida sem expectativa e sem desenvolvimento.

Tudo isto, 

porque suas mãos recusam trabalhar, ou por pusilanimidade, ou por escolha pessoal.

Refletindo neste texto unilateral, este versículo é um 

“bilhetinho” 

para que eu e você se mantenha ativo e produtivo. 

Ele me sugere e a ti também, que tenhamos satisfação em cumprir nossos desejos e em realizar nossos sonhos. 

É um alô “margaridas” à ação para aqueles que desejam uma vida de realizações e plenitude.

#JoaoCarreiraPoeta. — 12/06/2024. 15h40

“A cada segundo que passa, eu me sinto melhor, melhor, infinitamente melhor, haja visto que, o meu — Deus —, cuida do meu corpo físico e do meu espírito.”

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Crônicas — Coração Humano E Poético

Coração Humano E Poético

— Professor, eu preciso de sua amada ajuda.

Estou tentando rasgar o peito pra falar, expor, escrever o que sinto sobre meu coração,

no entanto,

minha criação parece estar aprisionada!

Não! Eu confesso que não acredito! Você está querendo me sugar Juão Karapuça?

Não é o ilustre e rebelde meu aluno que recorrentemente se rebela? 

Mas, vamos lá, kkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Pode começar. 

— Professor, eu confesso que, antes mesmo de começar a escrever sobre este belíssimo tema, quero deixar contigo e com quem nos lê, 

uma frase famosa de 

Blaise Pascal: 

“O coração tem razões que a própria razão desconhece”.

Antes que meu coração colapse, descrever este tema de forma poética, é necessário que eu use imagens mais do que vivas, metáforas e linguagem emotiva. 

Usando-as eu consigo apreender sua natureza tanto física quanto metafórica.

Eu simplesmente confesso que, 

meu coração é sim, uma joia rara, um verdadeiro diamante de valor imensurável. Uma verdadeira metáfora. 

Juão, me deixa falar um tiquinho sobre este tema, haja visto que ele é simplesmente, maravilhoso, poetar sobre ele é instigante.

Esta é também minha joia preciosa, que pulsa vinte e quatro horas ininterruptamente, está guardada, 

verdadeiramente escondida num santuário do meu peito, onde guardo os segredos mais cabeludos da minha alma, 

e, aqui eu quero mencionar sobretudo, que é nele que ficam os meus “cantos cegos” da minha personalidade. 

Afirmo categoricamente que tudo é ali contabilizado a cada batida.

Desculpa, Karapuça pode continuar.

— Professor,  me corrija caso eu esteja errado, o meu coração humano e poético é uma joia rara lapidada de desejos e sonhos, 

simplesmente, um verdadeiro tamborim rítmico da existência. 

Ele conduz a sinfonia da minha humilde vida como um verdadeiro maestro.

Ele é um sensacional trovador escrevendo poesias, crônicas, poemas, seus comentários são em forma de versos invisíveis com sua batida incessante.

Ele bate um testemunho da minha resiliência que fico embasbacado. 

Ele chora fragorosamente a minha capacidade de amar e de se curar, após as mais duras tempestades.

Enquanto o professor dorme no silêncio da noite ele sussurra segredos para a Lua dançando ao som das estrelas. 

Meu coração é um viajante incansável, ele está sempre em busca de novas aventuras, novos amores e novas tristezas.

Fala um pouco professor, pois, estou emocionado.

Estás emocionado Juão Karapuça?

É ele, teu coração enviando emoções boas e ruins, amor, rebeldia, sensualidade, esperança e desespero através de suas veias.

Nossos corações, poeticamente, são como jardins de emoções. 

Eu só quero colocar uma pedrinha a mais neste tabuleiro poético: É nele onde nascem e florescem as rosas de amor e os espinhos de dor.

— Professor, eu fico muito grato pela ajuda, eu sinto uma comoção muito grande. 

Fique em paz Juão Karapuça e cuide deste teu coração poético. Parabéns pelo excelente trabalho.

#JuãoKarapuçaPoeta. — 01/06/2024. — 22h22

P.S. Blaise Pascal foi um cientista, inventor, escritor, e teólogo francês do século XVII.

“A cada segundo que passa, eu me sinto melhor, melhor, infinitamente melhor, haja visto que, o meu — Deus —, cuida do meu corpo físico e do meu espírito.”

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Filipenses — 4:13

"Eu posso todas as coisas naquele que me fortalece."

Filipenses 4:13

Explicação: —

Aqui não é o caso de explicar retoricamente e sim, resumir o entendimento deste versículo: 

Na minha humilde percepção, eu poderia simplesmente, aplicá-lo para:

Inspirar, depender espiritualmente e encorajamento:

Primeiro: Eu acredito que, a qualquer momento, eu possa usá-lo para inspirar alguém, até mesmo eu, a confiar infinitamente, em 

— Deus — 

em momentos difíceis. 

Eu posso ainda afirmar categoricamente que, com fé em Cristo,

certamente, eu consigo encontrar força para matar um leão todos os dias.

Segundo: Filipenses 4:13, me faz lembrar da necessidade de depender de Cristo em todos os momentos da vida, ou situações 

e ainda mais, reconhecendo que a verdadeira força vem dEle. 

E terceiro, este versículo é uma anotação, é um bilhetinho, é uma lembrança de que, não estou sozinho. 

E por fim, Ele está comigo me fortalecendo e me capacitando a todo momento.

#JoaoCarreiraPoeta. — 10/06/2024. — 13h33

“A cada segundo que passa, eu me sinto melhor, melhor, infinitamente melhor, haja visto que, o meu — Deus —, cuida do meu corpo físico e do meu espírito.”

 

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Cantares — 8:10

Salomão coloca palavras dulcíssimas na boca da amada esposa que diz:

"Eu sou um muro, e os meus seios como as suas torres; então, eu fui aos seus olhos como aquela que acha paz."

Cantares 8:10

Exegese (Explicação).

Deveras, a palavra de — Deus — (a Bíblia) é uma fonte de água viva que jorra torrencialmente, 

o fato é, que meditar nela tem me dado muita paz e um “tiquinho” a mais de sabedoria.

Analisar este lindíssimo versículo, me dá prazer. Vamos lá:

Quando Salomão escreveu: —

Eu sou um muro:  Eu entendo que Salomão estava simbolizando a pureza e a castidade da mulher amada. 

Ela afirma sua integridade e força moral.

Meus seios como as suas torres: Aqui, o fato é o seguinte: os seios da mulher amada são vistos como proteção e fortaleza. 

Entretanto,

 eu entendo que literalmente, posso ver os seios da minha amada expressando maturação e beleza física dela.

Eu fui aos seus olhos como aquela que acha paz: Esta parte poética mostra ao amado que ela é uma fonte de harmonia e prazer.

Eu confesso que, literalmente, o poema é de amor, pureza, castidade, a proteção da amada e querida mulher. 

Quanto ao homem desperta nele o desejo e a atração. Portanto, esta é minha visão e entendimento.

#JoaoCarreiraPoeta. — 08/06/2024. — 11h

“A cada segundo que passa, eu estou melhor, melhor, infinitamente melhor, haja visto que, o meu Deus, cuida do meu corpo e do meu espírito.”

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CPP