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Crônicas — "Mulher Virtuosa" —

— “Mulher Virtuosa” —

Quem achará? 

Visto que, seu valor muito excede ao de rubis, diamantes, esmeraldas, ouro, prata, ou mesmo jóias preciosas.

A mulher virtuosa pode ser a coroa do seu marido, 

mas a que lamentavelmente,

o envergonha é como podridão de seus ossos. 

Agora,

 pois, minha filha não temas, 

pois, tudo quanto disseste te farei, 

visto que, toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.

Virtuosa mulher não se destaca, 

isso porque, ela própria é o destaque dentro de sua simplicidade.

Inquestionavelmente, 

de todas as coisas que conquistei, minha ruiva esposa tem lugar de destaque

na minha vida

Obrigado pelo dia que te encontrei,

obrigado por existir, visto que, você é pra mim um mundo insondável que, mesmo depois de quarenta e cinco anos, eu continuo explorando, 

o teu corpo, a tua vida, 

as fibras de teu coração e de tua alma

tu és para mim uma pérola viva no teatro da existência, 

um universo de emoções e pensamentos.

Amo você!

JoaoCarreiraPoeta. — 08/03/2024. — 5h

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“Aventuras Com 'Azeitona' — Segunda Parte —"

Anésia tinha um corpo lindo e sensual. Vivemos muitas noites de paixão. Ahhh, se o Azeitona falasse, entretanto, em mais de um ano de paixão o meu fiel companheiro não disse uma só palavra, mas, um dia o safado do Azeitona me levou sem que eu percebesse para um motel. Lá, foi uma das noites das 1001 noites mais gostosas que passei.

Este fusca 1962, verde oliva, 1.200 volts era um verdadeiro companheiro, chovia ou fazia sol lá estava ele à minha disposição. Como ele era pragmático, isto é, ele era prático, não me negava uma partida, sendo assim, eu tinha que fazer algo por ele e, assim o fiz: —

Equipei o “bichinho” com caixas de som, tapetes, tape, rodinhas, pintei-o inteirinho. 

A capota enferrujada? 

Ficou perfeita, retoquei tudo. Ficou um luxo, para quem não sabia, parecia ter saído de uma concessionária.

Já, Anésia era só paixão carnal, mas eu gostava muito dela.

Infelizmente, o tempo passou (três anos se acabaram), a convivência com Anésia já não era a mesma a ponto de se tornar insuportável, várias separações e vários retornos, entretanto a relação só deteriorava.

Um belo dia, eu conheci um grupo de jovens evangélicos onde fui muito bem recebido.

Neste grupo tinha uma inefável moça ruiva.

Quanto mais eu ficava com o grupo, mais eu me afastava de Anésia, me achegando à ruiva, Infelizmente, 

o tempo foi passando até que um romance de carnaval virou cinzas.

A Ruiva?

Ela hoje é a minha fêmea amada, mãe dos meus filhos e vive comigo já há quarenta e cinco aninhos.

O Azeitona?

Fica pra terceira parte kkkkkkkkkk!

#JoaoCarreiraPoeta. — 09/03/2024. — 7h26

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Crônicas — "Uma Pedrinha"

"Uma Pedrinha"

Sempre há uma pedra em nosso caminho.

Ou mesmo em nosso sapato.

Um homem esperto, porém, distraído nela tropeçou.

Já o troglodita, o bruto malvado a usou como projétil.

Sim.

Usou como uma terrível arma para ferir e matar.

Todavia o empreendedor, o construtor, o pedreiro, construiu com ela. 

O artesão fez arte esculpindo nela o amor.

Para as crianças foi brinquedo.

Um santo Davi matou um gigante Golias.

Michelangelo concebeu a mais bela escultura.

Indescritivelmente, em todos os casos, a diferença não era a pedra.

Mas sim o tipo de pessoa.

Finalizando, eu concluo que:

Felizmente, não existe pedra no teu caminho que não possas usar para teu próprio benefício.

Assim sendo.

Construa, faça arte.

Trabalhe uma pedra.

Brinque.

Mas não mate.

#JoaoCasrreiraPoeta. — 27/02/2024 — 5h

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O Gato ZéKarreira Teria Morrido? — Segunda Parte

Ele sempre foi, e sempre será para mim o mais pragmático, o mais dogmático, simplesmente o inefável gato que já tive. Ele sempre será um verdadeiro — Cosmopolitano —, isso porque, se adaptava a qualquer tipo de lugar, pessoas e bichos. E um detalhe: gostava de andar sempre de botas pretas. Meu gato sempre foi e sempre será meu orgulho. 

Foi achado numa caminhada feita pela ruiva da minha amada esposa, recém nascido ele estava jogado na mata ao lado do Shopping Dom Pedro em Campinas. 

Foi assim, a origem do ZéKarreira: —

Eu estava tomando meu café quando minha ruiva chegou. Ela trazia algo enrolado numa toalha e sorrindo disse: —

— Quer ver o que trago pra ti?

Eu dei um pulo da mesa e rapidamente, caminhei pra ela mastigando meu pão ensopado no leite com café. Desenrolei a toalha ficando com um gatinho nas mãos, horroroso, esquelético, as costelinhas pareciam uns palitos de fósforo, o gatinho fedia cocô e xixi, entretanto, seus olhinhos eram celestiais e morteiros. A manhã ficou diferente, visto que, o gatinho que já tinha as perninhas amarronzadas misturado com preto teve tratamento vip como: banho quente, shampoo, secador, leite e ração.

Tudo corria bem, mas, o gato era esganado, morto de fome, comia além, do que podia e imediatamente, jogava tudo pra fora. Porém, com o passar do tempo ele cresceu e tomou forma de gato que tem dono. Meus sentimentos pelo gato recrudescia a ponto de dar-lhe o meu sobrenome. Sim. Assim, surgia o: —

ZéKarreira!

Meu gato era muito manso e independente disso, se deixava pegar por qualquer pessoa e em qualquer lugar.

Certo dia notamos sua falta, visto que, ele saia, entretanto, sempre retornava, naquela noite ele não regressou, na seguinte também não.

A caçada começou entre choro e apreensão. O gato de botas, não era qualquer gato:

Ele era o meu gato ZéKarreira que além disso, conversava comigo todo dia e toda noite. Zéka sumiu, Zéka desapareceu.

Minha esposa ruiva chorando, balbuciava pra minha filha Eloise Carreira: —

— Filha, será que o ZéKarreira do seu pai morreu?

Eu morava no residencial San Moritz, um dos residenciais do SWISS PARK de Campinas, este residencial era o maior de todos tem, duzentas e cincoenta casas:

Visitamos cada uma delas perguntando sobre o gato de botas, mas nada, ninguém tinha visto. A comoção foi tão grande que os vizinhos começaram também a procurar o destemido e inteligente ZéKarreira.

Quinze dias se passaram, as esperanças foi reduzida a zero:

A morte era quase certa, mas a esperança não morre nunca, portanto, a busca continuava. Toda tarde, eu, minha ruiva e minha filha saíamos pra caminhar, mas, a verdade, a verdadeira verdade, estávamos à procura do meu amiguinho peludo que tanta falta me fazia.

Certa tarde, eu já tinha desistido de procurar, minha filha também, no entanto, Rosária (minha ruiva) se pôs a andar sem rumo entrando numa rua sem saída que morria no alto muro que cercava o condomínio , uma verdadeira muralha e no seu pé tem uma grade de um gigante bueiro.

Um fraco miado quase que imperceptível ela ouviu! Chorando ela gritou: —

— O Zékarreira vive?

Já era noite, minha esposa subiu a rua sem saída gritando que o Zéka estava vivo. Eu desci com meu carro, minha filha desceu junto. Liguei os faróis clareando a boca do bueiro, porém, dentro estava muito escuro, só se via dois olhos muito brilhantes: —

Seria mesmo o meu gato amado ZéKarreira?

P.S. Não deixe de ler a terceira parte da história deste fantástico gato de botas.

#JoaoCarreiraPoeta. — 08/03/2024 — 6h

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Crônicas — "A Pena Da Escrita"

"A Pena da Escrita"

Ela rolando no papel faz mais estrago que uma espada afiada.

principalmente,

a que ficou pendurada sobre a cabeça do cortesão bajulador Dâmocles. 

Com ela rolando sem pena,

escreve-se a sentença de morte e,

também,

tem o poder de apagar toda uma nação. 

Na ponta desta pena pode estar o destino do mundo e,

ante uma palavra escrita por ela,

se inclinam,

às vezes,

as cabeças mais soberbas do mundo. 

#JoãoCarreiraPoeta. — 29/02/2024 — 22h

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Aventuras Com O “Azeitona” — Primeira Parte —

Amigos, aí é que está o fio da meada: — Hoje eu quero honrar um simples compromisso que tenho com alguns amigos, e uma poetisa Maria Dolores Salmerão Fender da CPP — Casa dos Poetas e Poesias, de fazer uma crônica das aventuras com o “Azeitona” ele foi meu primeiro carro comprado em 1978 (o mês já não me recordo), era um fusca 1962 verde cor de azeitona daí, nome dado ao carro: —

Foi inefavelmente, ou seja, incrível, indescritível, o dia em que levei o “Azeitona” pra casa fui com todo cuidado, uma vez que, eu não tinha prática, porém, o mais difícil foi colocá-lo na garagem. Meu pé esquerdo tremia como um britador. Entretanto, mesmo suado deu tudo certo.

Indubitavelmente, com o passar dos dias, das semanas e meses, eu já me sentia um “ÁS” do volante. Não levou muito tempo, eu já estava andando por toda Campinas (a cidade das andorinhas), fogosamente, o mais legal de tudo era que todo sábado à noite era dia sair a procura de “bailinhos” e das menininhas. Não demorou muito pra elas começarem a cair na “rede” do Azeitona kkkkkkk!

Aqui faço um parênteses para informar a você que me lê que, em Campinas tem um lugar chamado de “Malhômetro”, um lugar ao lado da lagoa do Taquaral (ponto turístico da cidade), este local ficava lotado de carros que lá iam pra namorar, o resto não precisa nem descrever. Assim, o Azeitona sabia o caminho de olhos fechados.

Entretanto, o tempo passou e chegou o carnaval. 

Na minha juventude de solteiro eu não perdia uma folia e agora, (motorizado) ninguém me segurava. O Clube Casa de Portugal foi nossa parada. Digo nossa, visto que, levei dois dos meus melhores amigos. Entramos no clube, a folia já comia solta, eu usava um nariz vermelho de palhaço e uma fita de cetim da mesma cor com dois metros de comprimento por três centímetros de largura. Fiquei de fora jogando a fita em todas meninas que passavam. Estava tudo dentro dos conformes, mas brincar carnaval com homens nunca foi minha praia, enquanto meus amigos pulavam um agarrado no outro, já estavam igual pintos molhados, eu pacientemente aguardava minha fita ser mordida por uma bela menina. Pow! Mordeu, sai dançando kkkk! Sempre foi assim.

Anésia era o nome da linda desgraçada que agarrou minha fita, no entanto, seu nome não tinha nada a ver com seu corpo e seu rosto. Ela estava com duas irmãs e no intervalo, sentamos no chão, os mocorongos dos meus amigos vendo aquela sentada, se achegaram completando uma roda no chão. Os números batiam certinho 3x3, mas dependiam do papo dos meus amigos. O meu peixe já estava fisgado kkkk!

Resultado: —

Dançamos, beijamos, nos amassamos a noite toda. No fim do baile o Azeitona entrou em ação, posto que, parecia coração de mãe, ou seja, sempre cabe mais um. Deu certinho, eu e minha futura amante na frente e suas irmãs com meus amigos atrás.

Quase cinco horas da manhã chegamos em frente da casa das meninas carnavalescas, ainda estava escuro assim, nos fartamos de beijos e abraços. Meus lábios ficaram arroxeados e meio inchados de tanto que Anésia me beijou.

Anésia e eu começamos um romance que teve início no carnaval de 1979, na semana da quarta feira de cinzas, era meio dia, meia tarde bate o telefone, eu atendo.

Quem era? 

Anésia me convidando pra sair, marcamos para às 19h, pontualmente, eu a peguei nesse horário, ela estava linda maravilhosamente cheirosa. Eu soltei a direção do Azeitona, visto que ele já sabia o caminho kkkk!

Malhômetro.

Comemos um belo de um lanche, paguei a conta do que comemos e bebemos e o Azeitona sozinho deu partida, deu ré, e nos levou até o fundo do estacionamento dos amantes alí, Azeitona apagou seus faróis e nós nos amamos, nos fartamos até 1h da manhã.

O tempo passou, mas Azeitona continuou nosso fiel cúmplice.

Aguarde a segunda parte.

#JoaoCarreiraPoeta. — 07/03/2024 — 6h

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Crônicas — "Gotículas De Orvalho"

Gotículas De Orvalho

"Não é um mal afastar-se da verdade e, um bem nela permanecer"?

Se sim, a vida parece ter sentido, e digo mais: —

A vida é frágil como as gotas de orvalho,

que derrete aos primeiros raios do terrível Sol,

mas, pede coisas, pede amor, mais dulçor, a vida pede conchas do mar guardado, nacarado na areia. 

A vida pede coisas que a poetisa Lilian Ferraz exala ao rolar sua inenarrável

— pena —

numa temida folha em branco. 

Portanto, por este motivo, eu amo ler minha mestra Lilian Ferraz,

minha doce Margarida,

minha diva Marcia,

minha Dolores que sumiu,

Minha Edit Lobato, nossa poetisa chefa,

Minha Angélica com suas artes,

Minha eterna e querida Marso,

Minha linda morena Ana Lucia Mendes que surgiu de repente,

Minha linda gaucha, como não querer ler a poetisa Editt com dois "Ts" visto que,

a escrita de todas (e outras), são como gotículas de orvalho que mesmo derretendo são pra mim eternas.

Em tempo,

Aos queridos poetas deixo aqui meu pedido de perdão,

visto que,

hoje reverencio apenas algumas poetisas que minha fraca memória marcou.

#JoaoCarreiraPoeta. — 05/03/2024 — 18h

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Um Só Galo, Não Poetisa Nossas Manhãs

Eu sou simplesmente, um caipira que viveu vinte anos nos “cafundós” do interior, pra ser exato, lá na divisa do estado de São Paulo com o de Mato Grosso. A minha meninice foi miseravelmente, paupérrima, entretanto, inquestionavelmente, a pobreza não me tirou o sabor da minha infância verdadeira, das brincadeiras que as crianças de hoje infelizmente, não tem.

Exatamente, no momento em que termino de digitar o parágrafo (que poderia ser frasal) acima, a campainha toca: — 

Era Juão Karapuça, Tião Tição e Ricardão Trader, nossa aula de Bolsa de Valores, começaria às 9h30, porém, eram 9 horas. Nos acomodamos e eu perguntei: —

Pessoal, caíram da cama? Karapuça jocoso como sempre responde:

— Dotô, acho que erramos no horário, visto que, achamos que começaria às 9 horas.

Ok. Temos meia hora assim, vamos aproveitá-la pra vocês me ajudarem a terminar um texto onde falo do — cantar do galo —, no interior. Neste momento Karapuça solta uma tremenda gargalhada: —

— kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Antes que o senhor pergunte se eu sou, ou, nasci lá, eu já vou adiantando. Sim. Nasci lá onde Judas perdeu as duas botas kkkkkk.

Mas, você chegou a ouvir o cantar de algum galo? Perguntei.

— Sim. Mas, nunca prestei muita atenção, visto que, eu estou sempre preocupado com as “menininhas” do meu bairro e de minha fortuna, kkkkkk!

E você, Tião?

— Professor, o cantar do galo me enchia o saco, isto porque, ele começava a cocoricar de madrugada aí, eu perdia o sono, uma noite fiquei horas caçando o danos e num achava, entretanto, o nosso querido amigo Ricardão parece que gosta de galos e galinhas kkkkk, mexeu até com rinhas, a famosa “briga de galos”.

Perguntei a Ricardão se ele gostaria de falar sobre o cantar do galo: —

— Professor, eu acho que aqui ninguém sabe nada sobre o cantar do galo, eu até me envolvi muito com este tipo de aves, porém, foi em busca de dinheiro apostando. Ainda bem que descobri logo que dá até cadeia. Mas, gosto de “galinhas” sim kkkkkk. Mas, agora fiquei imensamente curioso pelo “cocoricar” do galo. Diz aí professor, com quantos meses um galo começa a cantar?

Bom, parece que sobrou pra eu falar, sobretudo, sobre o cantar do galo, mas, vamos lá: —

Segundo o pai dos “burros” é relativo o começar do cantar do galo  geralmente, de quatro a cinco meses um galo começa a te encher o saco Tião, entretanto, o que quero destacar é o título desta crônica que diz que: — 

“Um Só Galo, Não Poetisa Nossas Manhãs”

Isto quer dizer que, o meu galo dá a primeira cantada, um quarteirão, (ou menos) adiante, o galo do meu vizinho imediatamente, recebe o telegrama do meu galo e rapidamente, este segundo replica o canto para um terceiro, que passa para o quarto e assim, sucessivamente, o “cocoricó é cantado e o bairro e cidade, o estado é despertado.

Entende agora o porquê que um galo só não faz “verão”? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Agora vamos pra nossa aula de Bolsa de Valores, e vamos estudar sobre — reversão de tendência —.

#JoaoCarreiraPoeta. — 01/03/2024 — 16h15.

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Crônicas — "A Diferença"

"A Diferença"

Imagine você qual é a diferença entre

— eu gosto de você —

e

— eu amo você —?

Indescritivelmente,

sim é incrível,

a resposta pode ser linda,

pois, quando você gosta de uma flor,

você a arranca,

cheirando-a e beijando-a até murchar. 

Mas, entretanto,

quando você a ama, você a rega todos os dias, às vezes poda,

estercando suas raízes, matando as pragas. 

Aquele que entende isso,

entende a diferença entre o gostar e amar da vida.

#JoãoCarreiraPoeta. — 04/03/2024 — 7h

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Crônicas — "Minha Princesa Chegou"

26/03/1991 — Minha Princesa — Chegou!

Indubitavelmente, uma data inesquecível, acredito que todo mundo em algum momento de sua existência tem algo que marcou sua vida, a minha foi marcada por este dia, este mês e este ano acima citado, eu tinha uns 36 anos, e sentia o vigor da juventude correr pelo meu corpo, estava cheio de sonhos e ousadia, naquela longínqua época, eu já era pai de um belo garoto de oito anos e havia sido comunicado, que, em breve chegaria uma nova "pessoinha" que mudaria os meus dias, os dias da minha esposa, de nosso filho e também alteraria o convívio da nossa humilde, mas confortável casa. Simmm! Estava a caminho a tão esperada — princesa — minha filha, minha menina, minha nova herdeira estava com data e hora certa pra chegada.

Déjà-vu! Chegou o dia tão esperado, diferentemente do parto do herdeiro (difícil), o parto da princesa foi fácil, visto que, foi tudo programado diferentemente, do “príncipe”, o parto da minha querida filha foi tudo programado por um médico particular, isto, ajudou que tudo corresse dentro do programado para a — cesariana —. Eloise Carreira seria o nome da “princesa” que seria minha amiga, minha companheira — minha guerreira.

Infelizmente, não trouxe nada da minha infância para ela (não batalhei um baú cheio de “burcas” de bolinhas de gude), mas mesmo assim aquele tempo era maravilhoso, fantástico, delicioso, parecia um sonho.

Por ser filha eu não brinquei com ela como brinquei com meu filho, mas, concatenei meu amor entre os dois “empréstimos” maravilhoso de Deus. Eu não escamoteio que o tempo se encarregou de criar uma cumplicidade muito grande entre eu e ela, incontestavelmente até hoje somos  pai e filha cúmplice um do outro, não temos segredos e nem “tabus” entre nós, minha filha se tornou: — filha, pai, mãe e amiga, um verdadeiro alicerce na minha vida, uma mulher empoderada, forte, guerreira, de caráter inabalável, uma esposa que ampara, que é submissa mas que corrige os caminhos e atitudes erradas, é um verdadeiro diamante, uma verdadeira esmeralda.

Nesse momento, eu paro de digitar, pois, sinto rolar água salgada dos meus olhos que escorrem pelos riachos feitos pelas rugas do implacável tempo  parece, que estou a chorar..., entretanto, depois de recomposto, mesmo com saudades do passado, volto a teclar, o tempo não passou, voou, hoje, ela está casada com um bom homem que considero meu terceiro filho, mas, de uma coisa eu tenho certeza, ela vai seguir a correnteza de sua vida, já é uma boa e forte mulher, e com certeza já é uma boa mãe (visto que, me fez o mais feliz dos avós me dando um — irrefutável — neto ), pois foi e é uma ótima filha,

Obrigado pelas nossas conversas, minha menina, pelo braço forte, pelo carinho e zelo para comigo. Gostaria de voltar no tempo para rever nossa história, como não posso fazer isso, revejo com os olhos (cheios d'água) da minha mente, aquilo que passou, mas ficou documentado na minha memória.

Parabéns minha menina, minha amiga — amo você! Realmente 26/03/1991, não dá para esquecer! Mesmo a vida sendo frágil como gotas de orvalho, rogo a Deus que te proteja, te fortaleça, guiando os teus passos, que você continue sendo esse diamante bruto, mas muito precioso! Se eu fosse (o espanhol) Pablo Picasso, a ponta do meu pincel pintaria para ti um inenarrável quadro de um — 2024. Mais uma vez: — Feliz Natal e um lindo e majestoso 2024. Te amo de “montão”.

#JoãoCarreiraPoeta — teu pai — 31/12/2023 — 8h

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Crônicas — "Eu Sou O Que Sou!"

Eu Sou o Que Sou!

Visto que, sou o que penso, sou o que gosto e o que quero ser. Sou pai, sou mãe, filho, filha. Sou família. Tem horas que pareço que sou tudo, mas, no entanto, do nada, não sou nada, há momentos que sou a sorte do que tenho e do que possuo, mas, ao mesmo tempo, o azar do que a vida não me trouxe e —, que tanto desejei. Portanto, ainda sou um  "Zé Ninguém" que um dia desejou ser tudo, até sonhou ser astro, no entanto, nem o brilho conquistou.

Sou mais um pecador que caminha com pouca fé, portanto, quem sabe sou um mundo de maldades, um paraíso de boas atitudes, ou então, um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem e distorcem minhas reflexões falsas. Indubitavelmente, ainda sou um canto cego do meu corpo que vê meu reflexo num canto a me olhar, ou numa miragem, onde tu não podes ver. Não escamoteio, mas, sou ainda a alegria de quem ama, a tristeza de quem odeia e a ocupação de quem inveja. Eu sou a luz poética que ilumina a vida, que ilumina o mundo, que ilumina tudo, até ilumina uma folha em branco, ou mesmo, um caderno de crônicas poéticas, onde escrevo minha louca e parada vida, pintando meus sonhos de verde e amarelo.

Como um bandarra (que não sou), me vejo nos devaneios da vida e assim, continuo sendo os livros humanos e inumanos que li e, as letras, as palavras, os parágrafos e textos que já escrevi. Contudo, estou a sonhar que sou os momentos que passei e os que ainda quero passar, sou os brinquedos com que brinquei, e os amigos conquistados, sou fábulas do passado em que, acreditei nos jogos da riqueza, entretanto, quem ganhou este jogo, foi o jogo da pobreza que sempre dominou o mundo. Embasbacado, serei sempre o amor que dei, o que dou e o que continuarei dando. Sou os amores que tive, as viagens que fiz e as que quero fazer. Sou todos os desportos já praticados, e aqueles que sempre continuarei praticando por ser mais que lazer —, por ser saúde e prazer.

Seguindo minhas “quimeras”, sou o azul anil do céu que se mistura com a prata da lua e que vai se enrolando no calor dourado do sol. Ainda sou o cheiro da pele macia da amada, o côncavo e o convexo que me seduz, a cor que me apaixona, a bebida que me refresca. Eu sou Juão, eu sou Tião, sou a bandeira estendida, eu sou "euzinho da silva" que vive correndo pra lá e pra cá atrás das minhas mazelas. Eu sou o trader que especula, sou o contador que soma e subtrai contabilizando a vida, sou coach que ajuda, sou escritor que escreve, mas não escreve nada. Portanto, sou o ódio resguardado, sou os sonhos, metas douradas, objetivos atingidos e os não alcançados, sou as derrotas da vida tão sofrida, sou minha parte de dentro e de fora. Sou todo o meu ser, entretanto, você não me entende, não me conhece, visto que, sou um conjunto de fatores por causa da saudade, dos abraços e beijos dados e não dados.

Sobretudo, sou ainda o passado, o presente e o futuro. Eu sou meus atos e fatos perfeitos, portanto, ao mesmo tempo sou tão imperfeito, assim, visto que, sou o contraste e a contradição, sou a concavidade, sou a convexidade e a complexidade do mundo.

Sou tudo e, ao mesmo tempo, não sou nada!

#JoãoCarreiraPoeta — 30/11/2023 — 8h

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Crônicas — "O Fantasma Da Pagina Em Branco"

O Fantasma da Página Em Branco

O fantasma do título, não me impediu de me reunir com meus personagens (Juão Karapuça, Tião Tição e Ricardão Trader) para mais uma aula sobre gráficos, mas antes comentamos sobre o dito cujo fantasma do título acima, ele apesar de impor medo paralisando muitos, não é dogmático, visto que, também não é inquestionável e sobre o citado fantasma, eu com uma pertinácia bovina perguntei: — 

Eu tenho a percepção de que vocês além de operar no mercado de renda variável (Bolsa de Valores), vocês tem também, um certo gosto pela escrita, por crônicas e poesias, certo? Portanto, o que vocês pensam sobre o fantasma da “página em branco”?

Karapuça sempre afoito, extrovertido e cheio de graça se apresenta: —

— Dotô, eu já li que para fugir desse fantasma é preciso ser criativo, entretanto, o que é ser criativo e digo mais, como ser criativo? Aparentemente, esse negócio parece ser tão fácil. Tem até um autor famoso que confirma esta facilidade, ele escreveu que: — 

Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias”.

Pablo Neruda.

Continue Karapuça: —

— Dotô, aparentemente, isso parece ser tão fácil para alguns, entretanto, para mim eu não sei o que é pior, operar na Bolsa ou ser criativo visto que, não tenho criatividade alguma, portanto, o fantasma para mim existe e até concordo com Neruda quanto à letra “maiúscula” e o ponto final, mas, não concordo quanto colocar idéias entre estes extremos, porquanto, a arte está nessa colocação de ideias. Por unanimidade dos meus neurônios, me parece que ser criativo seja a capacidade de criar algo inexistente, ou seja, inventar alguma coisa inédita a partir do zero, isto não é para mim, visto que, erro até o preenchimento de uma boleta de compra de ações terrivelmente, parece tarefa para pessoas superdotadas — Aquele que tem criatividade, são verdadeiros gênios!

Tião Tição se levanta apoiando o boêmio carioca: —

— Professor e amigos, finalmente quero dizer que: — Eu concordo plenamente com o boêmio e milionário corretor de imóveis “Karapuça” e digo mais: — Há uma multidão dizendo aos berros que para sermos criativos literários, é preciso abandonar o medo de errar e escrever nem que for besteiras numa página em branco usando sua imaginação, tem que se abduzir do mundo saindo da realidade, mas ninguém (nem Einstein) ensinou como fazer tal façanha.

Tião (aplaudi de pé) eu não escamoteio, visto que, você está coberto de razão provavelmente, alguns tenham esse talento já dentro do ventre de sua mãe, é como vir a este mundo feio, ou, bonito entende? mas, entretanto, para muitos este talento pode sim ser desenvolvido. Nascer com este talento até que é fácil, o difícil é desenvolvê-lo. E como desenvolvê-lo? Poderia ser desenvolvido com o tempo, no decorrer da vida? Qual seria o mistério para se tornar criativo? Eu, assim como você também gostaria de saber. Entretanto, a verdade, a verdadeira verdade, eu acredito que qualquer pessoa (eu por exemplo) pode desenvolver qualquer arte, no caso aqui a arte da criatividade — claro, não será um gênio, encontrando muita dificuldade.

Ricardão Trader se levanta aplaudindo Tião e pedindo a fala: —

Professor, aqui se aprende de tudo, desde Bolsa de Valores à literatura, mas, o que eu queria mesmo é deixar minha opinião: — Como já ficou muito claro, para aqueles que nascem em berço d’ouro tudo vai ser mais fácil, mas, para a maioria (como eu) vamos ter que ter muita disciplina, entretanto, para muitos a “Página em Branco” vai continuar sendo um verdadeiro fantasma, mas a brejeira quando menos se espera ela aparece, é nestes momentos que você precisa aproveitar ao máximo estes dias que nossa caríssima amiga resolve se expor.

Perfeito Ricardão Trader. E eu insisto: — Pensando da mesma forma e acreditando que todos podem ter momentos criativos possivelmente, não com a mesma intensidade e qualidade dos gênios criativos entretanto, com criações razoáveis. A prova disso é eu aqui, visto que, faz três dias que estava com esta página em branco, só tinha o título — “O Fantasma da Página Em Branco”. Nestes últimos três dias, eu só olhava a página, porém, não conseguia redigir nada, pois não sou nada criativo, e além disso, tive que pedir ajuda aos meus três personagens: — Juão Karapuça, Tião Tição e Ricardão Trader. Por isso, agradecido estou.

Note que, por não ser um “gênio” e ter pouca criatividade, acabei escrevendo sobre minha própria dificuldade de criação.

#JoaoCarreiraPoeta. — 11/01/2024 — 16h26

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Crônicas — A Morte É Uma Sacanagem"

A Morte é Uma Sacanagem

Veja você: —, eu tenho amigos que são “homéricos”, ou seja, uns têm caráter inabalável, são sinceros, outros introvertidos e outros uns verdadeiros palhaços. Esta semana, eu senti saudade de um deles e fui visitá-lo, Adamastor é o nome do visitado, está com setenta e sete anos bem vividos, um senhor de cabelos bem grisalhos (noventa por cento brancos), era segunda-feira justamente, dia do seu aniversário: —

Adamastor nasceu e com certeza vai morrer rico, visto que, o velho é indiscutivelmente rico, mora no bairro mais rico da cidade já eu moro no subúrbio, ou seja, nos arredores da cidade. Cheguei ao portão de sua casa e toquei o interfone, Adamastor atende gentilmente, mas com uma voz bem forte.

— Muito bom dia. Quem é?

Dr. Carreira meu bom amigo! Adamastor dá um grito de felicidade abrindo o portão.

— Entra Dr. Carreira.

Quando abro o portão e entro fechando-o, já vejo Adamastor correndo como se fosse um jovem de vinte anos, seus braços já vinham abertos, com um sorriso até as orelhas, me encontra, me abraça apertando-me contra seu peito carinhosamente.

— Que bom ver-te novamente, poder abraçar-te me conforta muito e, já começo a reviver o passado da nossa infância.

Adamastor tinha lágrimas escorrendo pelas marcas das rugas deixadas pelo impiedoso tempo em seu rosto, ficamos ali abraçados um ao outro por quase um minuto. Adamastor era muito rico, entretanto não tinha amigos verdadeiros, me levou para dentro de sua linda mansão, sentamos em um lindo e confortável sofá. Porém, de repente, Adamastor olha para minhas mãos e pergunta: —

— Meu amigo, o que é este pacote em suas mãos?

Respondo. Nada, apenas uma lembrança para ti, ou, esquecestes que hoje é teu aniversário? “O dia do teu nascimento foi uma festa tão especial, que decidi comemorá-la todos os anos a partir de então, portanto, feliz aniversário!!!” Ele sorriu dando uma profunda gargalhada. Fiquei o dia todo com meu amigo, fizemos até um churrasco e além disso, conversamos muito, mas muito mesmo, conversamos tanto que uma mulher teria inveja kkkkkk.

No final do dia, nós já estávamos com calo na língua de tanto conversar, mas Adamastor começou a falar sobre um tema bem interessante. Ele disse que a morte é uma sacanagem.

— Dr. Carreira a morte não está tão distante assim, visto que, sempre haverá diversos compromissos e encontros, diversas reuniões, diversas palavras a serem ditas e mais momentos a serem vividos e então, num piscar de olhos, sem nem mesmo um telegrama a “macabra” da — morte — chega e acaba com tudo, destrói toda a nossa festa e até quem sabe — nosso churrasco.

Ululantemente, ou seja, a partir das palavras do meu amigo ficou tudo muito claro e óbvio, eu tinha muitos compromissos marcado para aquela semana então, em um pensamento tremendamente hediondo, percebi que poderia não comparecer a nenhum deles e assim, entendi que cada momento deve ser vivido como se fosse o último e que, se importar com tudo não leva a nada. Debatemos bastante o assunto, porém, como já era quase noite, despedi do meu bom e velho amigo com um forte e fraterno abraço.

Entretanto, no caminho dirigindo meu carro, eu não conseguia esquecer das palavras de Adamastor. Será que eu deveria ser mais leve, vivendo a vida com mais alegria? Ver meus amigos com outros olhos e além disto, que eu amasse mais, que eu vivesse a minha vida sendo sinônimo de felicidade? Portanto, e sobretudo, que eu me importasse menos com o que as pessoas vão pensar, ou, falar, visto que, nem eu nem você sabe quando chega o final da — peça —, porque o teatro da vida é imprevisível. De repente, tive noção de como é bom estar vivo e viver a vida intensamente sem pensar nas consequências, poder abraçar, fazer um churrasco, passar um dia todo com meu velho e bom amigo Adamastor.

Entretanto, indubitavelmente, eu vocifero que realmente — A morte sutilmente é sim uma cruel sacanagem sem solução —.

#JoaoCarreiraPoeta. — 08/01/2024 — 13h55 

 

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Crônicas — "O Meu e o Seu "Bem" Mais Precioso"

12393138473?profile=RESIZE_710xO Meu e o Seu “Bem” Mais Precioso

Não era no tempo do rei, porém, era véspera de natal de 1999, eu morava no Parque Alto do Taquaral, minha casa tinha estilo colonial misturada com chalé toda construída com tijolinhos a vista, o tempo daquele dia e daquela tarde, parecia ter sido desenhados na ponta de um pincel, tinha uma sensação de poesia no ar, era praticamente, 18h e o momento era um convite para uma caminhada, uma corrida em volta da Lagoa do Taquaral. Pois bem: — Foi o que decidi fazer, troquei-me e fui ao encontro do que fazia dia sim, dia não. O tempo e o local me esperavam de braços abertos e ficava a poucos quarteirões da minha casa: — 

Naquela tarde como de costume corri (trotando) cinco quilômetros e, cansado, suado, molhado como um pinto, eu caminhei (meio que arquejante) rumo a um quiosque onde vendia água de coco “geladinha”. Sentei-me pedindo um coco. E exatamente neste momento, um amigo rosna: — 

— Dr. Carreira boa tarde! 

Era meu amigo Ted professor de português, parecia um elefante ofegante, estava mais molhado que eu era como se tivesse saído de uma “chuvarada”. Imediatamente, pedi mais um coco. Enquanto o coco vinha rolando para nossa mesa, o professor Ted falava com uma voz cansada: —

— Dr. Carreira, como vai o seu tempo?

Vagarosamente meu bom amigo Ted, vagarosamente eu respondi a ele e acrescentei: — Contando as horas, tem dia que passa como um relâmpago e outros, como passos de tartarugas, entretanto, de qualquer jeito, quando você olha para o relógio, já chegou a hora do jantar, antes mesmo que você se dê conta já chegou o final de semana, quando você olha o calendário, já acabou outro mês e sem se dar por conta, um outro ano irá começar. Ted deu uma profunda chupada no canudo de seu gordo coco respondendo: —

— Sábias palavras, Dr. Carreira, visto que, quando você é criança olha para seus avós e se pergunta: — “Quantos anos eu teria que viver pra chegar na idade deles? Infelizmente, quando você chega naquela idade se assusta perguntando: — Como é possível que os anos tenham passado tão rápido assim? 

Ted meu bom e “forte” amigo sem que você se dê conta, os anos passam.E quase sempre você adia as coisas que são realmente importantes na vida. 

— Como o passar do tempo na companhia dos filhos Dr. Carreira, da família e dos amigos…, muitas pessoas passam os anos melhores de suas vidas em uma eterna corrida (como a nossa) na busca do sucesso e do dinheiro…, sem pensar que um dia a vida irá acabar, e não podemos mais deixar para “depois” tudo aquilo que não cuidamos. 

Exatamente, Ted deveríamos cancelar dos nossos dicionários as palavras “depois” ou, “mais tarde” e . mudá-las pra “agora” e “hoje”, geralmente pensamos: — “Depois te ligo”, “Faço isto mais tarde” deixamos tudo para depois como se o “depois” fosse a solução, temos que entender que com o tempo mudam se as prioridades, “depois” perdemos o entusiasmo, “depois” arriscamos chegar tarde, “depois as crianças crescem e vão seguir sua própria vida seu próprio caminho, “depois” o tempo passa e as oportunidades desaparecem, “depois” a vida acaba.

— Cuidado doutor, visto que, o tempo é como um rio, você nunca tomará banho na mesma água, porque a correnteza a leva embora e nunca mais vai devolvê-la ao seu local, lembre-se que o ontem e o amanhã não existem, “O QUE CONTA É HOJE, O AQUI AGORA”. O tempo é a moeda da nossa vida, é a única moeda que nós temos e somente nós podemos decidir como gastá-la!

Ted você é um filósofo da vida, visto que, temos que viver no nosso tempo aproveitando cada segundo como se fosse o último. Eu ainda tinha meio coco d’água entretanto Ted tinha algumas gotas no seu, assim, pediu mais um que com duas chupadas secou o segundo coco totalmente. Já era quase 20h, conversamos quase uma hora, mas de repente Ted se levanta alongando braços e pernas…,

— Dr. Carreira foi um prazer conversar com o senhor, ainda mais sobre um tema que está tão em voga, vamos marcar uma caminhada para sábado que vem.

Levantamos e Ted, me deu uma abraço de “tamanduá bandeira” que quase quebra todos os meus ossos me sufocando no seu suor e banha. Eu voltei para minha casa meditando e me perguntando: — Como viver no meu TEMPO?

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/12/2023 — 15h34

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Análise Poeticamente Feita Sobre o Ibovespa

Era 29/03/2019, e todo final de semana eu fazia e faço uma análise poética do Ibovespa e naquela época, eu estava começando a ler e apaixonar pela escrita de Nelson Rodrigues, naquela semana a cabra vadia (de Nelson Rodrigues), não disse e nem escreveu nada, no entanto, ele sim. Ele escreveu: — "Antes de morrer, Guevara matou, e, repito, morreu sem querer e matou querendo". No entanto, o mercado não matou e, nem mata ninguém, quem se mata, são os preguiçosos; os gananciosos; os medrosos e muitos outros "osos".

Você deve estar se perguntando e o mercado, e Ibovespa? 

Desculpa eu escrevo "bobagens poéticas" somente, pra falar dele:

Mas, eu continuo: —

Sem matar ninguém, o dólar fechou março com chave dourada, comprado, ou seja, com muito interesse comprador. Essa moeda matou os vendidos ou, foram os vendidos que se suicidaram? A resposta pra essa pergunta pode estar mesclada, pois, o hilo verde (ferramenta para operar) e, a máxima de fevereiro (quando acionados) representam aqueles que são fiéis aos seus estopes, mas também, representa e chama aqueles compradores arrojados que, compraram no rompimento da máxima do mês passado e do hilo da mesma cor. Se você não sabe, é assim que o mercado é alimentado, estopes são "estopins" de compras ou vendas. Assim, tanto para cima, quanto para baixo, o mercado segue seu caminho.

Não vou nem chover no molhado, pois, (não sou chuva) quando há esse romper de máxima mensal —, o semanal e seu irmão menor (diário) estarão comprados também. Porém, deixo cá um alerta: — Foi parida uma estrela bem grande no semanal, pelo seu tamanho, a volatilidade —, não foi diferente.

Já o "perna de pau do Ibovespa", resolve fazer igual — Guevara — mata para cima e mata para baixo. É uma matança só, se bobear morre até a "cabra vadia" de Nelson Rodrigues. Seu mês fechou diferente do dólar, tanto pode subir, quanto pode cair, pois, estrela, não diz nada, ou melhor, diz sim; diz que o mercado está indeciso, indefinido, sem direção e que, está atirando pra qualquer lado. Cuidado com Guevara, se você bobear você pode ficar sem saco e pode — até morrer.

Mas, falando de estrela, você sabe como ela é gerada? As do firmamento eu não sei, porém, a estrela gráfica (não a cadente) nasce de um triângulo invertido ou, um mercado indefinido. É onde os preços fazem mínimas e máximas ao mesmo tempo. Para os incautos pode ser e é uma cilada, ou mesmo uma manga chupada. E, também, parece que as compras na região de 85 84 mil pontos, não serão dessa vez.

Manga chupada ou não, a Petrobrás também fecha também numa estrela, porém mais encorpada. Tião está falando que essa estrela é diferente do Ibovespa. 

Você sabe por que ela é diferente? 

Vamos perguntar ao estudioso. Diz aí Tião, qual é a diferença entre uma cruz pequena e uma estrela cadente?

— Doutor, eu ainda tenho dúvidas, porém, dá pra ver que ela ainda é compradora (tem corpo branco) e, apesar da indecisão ou indefinição, não perdeu mínima, mas fez máxima e está acima da média móvel de oito meses.

Tião está certo, apesar da volatilidade do mercado, a volatilidade do ativo não foi tão grande, pois, as bofetadas ursas não tiveram forças, como teve as do Ibovespa. O que agrada na dama de preto (dona do ouro negro) é, o estope de longo prazo ter ficado curto (por causa do tamanho da estrela). A Petrobrás continua interessante e, no curto prazo, está mais forte que o Ibovespa.

E, de súbito, saímos de um mar negro e, estamos indo para um vermelho, a Vale3, até vazou a máxima de fevereiro, porém faltou-lhe forças para sair do vermelho do hilo. A compra no semanal continua, mas, com o hilo nos calcanhares dos touros. O diário corrige e dá nova compra, no entanto, parece que falta sustância taurina. Ahhh, que saudade, da vitalidade da xícara e das dança da Vedete antes do mar de lama.

Seguindo a caminhada, vejo que, no mar não tem estradas, não tem pontes, nem asfalto, mas em terra firme tem. Assim sendo, Amar3 manda um convite pelo hilo verde do diário, mas, não um convite pra viajar em quatro rodas, mas sim, sobre duas. A Motoka da Marisa dá nova entrada. Já sua rival, a Usim5, está quase igual mineiro - é logo ali. Já deu uma espetada no hilo.

Por fim, com essa análise fechamos a quinta semana do gigante mês de março. Espero que esteja valendo a pena seguir essa pagina e, se tens gostado, indique para seu melhor amigo.

Um forte abraço que Deus te abençoe ricamente sempre tu e tua casa.

Dr. Carreira - Trader - Mentor Gráfico & Coaching Emocional.

#JoaoCarreiraPoeta. — 29/03/2019 — 10h

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Crônicas — "Um Vazio No Peito"

12392046689?profile=RESIZE_710x"Um Vazio No Peito"

Dizem que tudo passa, mas, contudo, eu vos digo: — Certa vez eu estava viajando, já tinha dirigido por várias horas, meu “joelho” estava bem inchado e doendo realmente, ele estava pedindo uma parada para ir ao banheiro tirar água desta articulação e comer algo, visto que, meu estômago roncava que qualquer um ouvia à distância assim. Decidi entrar num vilarejo já conhecido, entretanto, o que eu queria frisar mesmo é que a felicidade parece ser tão pequena, passando rapidamente. Como escreveu Shakespeare na peça de Hamlet: — “Ele poderia viver recluso numa casca de noz e se considerar rei do espaço infinito “. Mas, a verdade, a verdadeira verdade é que, a felicidade não tem tamanho, você concorda, sim, ou não? Visto que, depende do seu relacionamento com Deus.

Pois bem, voltando a falar do meu estômago e da vontade insuportável de mijar eu entrei no restaurante do senhor “Nhonho”, inclusive já fiz uma crônica com este nome “Bar do Nhonho”, porém, uma coisa não tem nada a ver com outra. Entrando fui “vuando” ao banheiro. Ahhh, como é bom mijar quando se está com bexiga pronta pra estourar! Bexiga vazia, estômago roncando corri para o meu cantinho (que estava vago) que havia sentado da última vez que estive ali. 

Simplesmente, pedi arroz, feijão preto (que amo), um bife acebolado, batatas fritas e uma coca-cola — power gelada.

Enquanto almoçava um prato simplesmente tão simples e tão saboroso, eu mentalmente questionava a minha felicidade.

Eu era feliz de verdade? 

Por exemplo: — eu tinha uma família abençoada por Deus, tinha dois filhos maravilhosos, profissionalmente (mesmo não fazendo o que amava) eu era realizado, tinha dinheiro, bens, acabara de comprar uma linda camionete Mitsubishi cabine dupla azul batizada por — Azulona — Enfim, tinha tudo que um homem poderia querer.

Entretanto, havia um vazio no meu peito, este vazio talvez fosse por fazer aquilo que não amava, ou a falta de Deus? 

Terminei meu almoço, paguei a conta e trepei na minha azulona. 

Chegando em casa eu continuava pensando em tudo o que havia pensado no restaurante do Nhonho até descobrir a verdade.

A verdade, a verdadeira verdade é que muito tempo passou, eu aposentei-me em 12/2007 fazendo infelizmente, o que não gostava de fazer, mas tive um encontro verdadeiro com Deus e nesse encontro tive a percepção de que todo aquele tempo do vazio no peito eu conhecia Deus de ouvir falar, ou seja, eu não conhecia meu Senhor verdadeiramente, mas agora não, nosso encontro foi tão forte que passei a o orar todos os dias, às seis da matina lá estou eu conversando com meu paizinho, hoje, falo com Ele há qualquer momento, Ele me ouve, eu tenho sua companhia 24 horas ininterrupta.

Finalizando, descobri com esse encontro que a minha felicidade se eu estiver com Ele, cabe dentro de uma casca de noz e me sentirei um gigante. 

O vazio do meu peito? 

Simplesmente, sumiu! 

Inefavelmente, isto é, indescritivelmente, foi preenchido por meu “paizinho”

#JoaoCarreiraPoeta. — 17/12/2023 — 15h40

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Crônicas — "Feliz Natal — Carreiriano"

Feliz Natal — Carreiriano

Sempre gostei do mês de dezembro, visto que, ele sempre cheirou (e cheira) alegria, felicidade, amor e compaixão, sempre que penso nele, penso no natal que vem como o vento, vem como o pensamento, reunindo e formando laços que abraçam, que amam, que sonham, desejando um mundo novo. Natal é a luz que reacende a vida; natal faz brilhar a esperança, faz pessoas fazerem alianças, natal faz cicatrizar as feridas (eu sinto isto, no meu corpo e na alma), estremecendo o coração de um adulto que se faz criança, natal é sobre fazer o bem sem olhar a quem (foi o que vocês fizeram por mim). Família “Carreiriana”, eu vejo em vocês não o fruto do acidente fatídico, porém, o fruto do amor pelo próximo — o fruto do natal —. Meus filhos, minha esposa, minha nora e meu genro, meu —  Paizinho Celestial —, me deu o privilégio de conhecê-los, de tê-los em minha vida, vocês são muito mais que o natal, vocês são tudo para mim, vocês são como o vento, como o pensamento, que faz laços, que abraça [...], vocês mesmo longe me socorrem de braços abertos, vocês nem imaginam como foi bom eu e minha esposa dentro do caos ter a certeza de que mesmo longe, vocês estavam bem pertos como uma mão invisível e amiga estendida naquele momento e reitero: vocês são minha paixão são os laços que nos abraçam apertando nossas vidas para sempre! 

Que todo o natal vos embrulhem com este laço como presente e que, de repente, o mundo vos recebam ao pé da lareira como relíquia, como o fogo que arde e queima, que este natal seja o melhor que vocês já tiveram até hoje, e que o — Absoluto, que o Inquestionável, que o Imensurável — vos envolvam, vos abençoando ricamente vós e vossa casa, que Ele vá limpando os caminhos onde colocares as plantas de vossos pés!!!

Feliz Natal - Feliz 2024!!!

#JoaoCarreiraPoeta. — 24/12/2023 — 24h

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Crônicas — Tipos de Paraísos

Tipos de Paraísos

Confesso, porém, que continuo sendo um brasileiro obsessivo e repito: — Sou mais ainda quando o assunto é paraíso e religião. O que significa a palavra Éden na Bíblia? É um substantivo masculino [religião], região descrita na palavra de Deus, como o lugar onde Ele criou um jardim para Adão e Eva. [Por Extensão] Local cujas características indicam o paraíso como um lugar ideal, perfeito, tranquilo e pacífico (com inicial minúscula): aquele resort era um verdadeiro éden!: — Paraíso terrestre, lugar onde permanecem os bem aventurados financeiramente. No sentido figurado, é lugar de delícias, repleto de felicidade, onde há paz e sossego;  É como se fosse um Céu.

Portanto, o paraíso é, sobretudo, tudo o que é bom na sua vida, ou neste mundo. Eu já vi até uma empresa com o nome de: — Paraíso das Borrachas e se é assim, eu quero que todos os dias de minha vida sejam dias como paraíso. Paraíso da Contabilidade; Paraíso dos Coachs [...], mas, Deus prometeu ao seu povo o paraíso de ter vida eterna; o jovem também prometeu à sua futura esposa um paraíso de vida e amor eterno, aliás, até que a morte os separem, portanto, viver como se vive em um paraíso é: — não ter problemas de qualquer espécie; é poder comprar o que bem entender, não medindo centavos e sim, comprando tudo o que deseja. 

Ahhh, como seria bom se realmente existisse um Éden aqui na terra eu, seria o seu presidente diferentemente, do tirano Bolsonaro — boca mole — antidemocrático, um verdadeiro tirano disfarçado de ovelha.

Mas, esqueçamos o falso “mito” e voltemos para o paraíso kkkk! 

Para muitos, o paraíso é: — poder chupar um picolé de chicabon, para outros é tomar sorvete "leitinho", ou mesmo, uma cervejinha — geladinha — num maior dia de calor. E, portanto e, sobretudo, para o verdadeiro gaúcho, o paraíso seria mulher, um verdadeiro churrasco e chimarrão (acabo de lembrar da poetisa Editt kkkk). Inefavelmente, paraíso pode ser tudo aquilo que é bom, basta para isto, estar no lugar certo. 

Imagine você, ganhando sozinho na loteria esportiva? 

Você viveria num paraíso, ou sua vida se transformaria num inferno? Depende do jeito que você vai lidar com esta massa gigantesca de dinheiro ganha. É como um silogismo que diz o seguinte: Todo homem pode ser rico, João Carreira é homem machocho, portanto, João Carreira pode ficar rico, ou ser rico, mas o paraíso depende de nós. Entende?

A graça da riqueza pode bater em sua porta a qualquer hora, porém, é você que precisa estar preparado para recebê-la, cultivá-la, prosperando-a, visto que, a riqueza não leva desaforo para casa, ou seja, se você tratá-la mal, ela vai embora, adeus sabiá, vai cantar em outro lugar. Angra dos Reis é um paraíso afrodisíaco, tem um mar que não tem tamanho de azul esverdeado, é o verdadeiro azul turquesa do Arco-Íris.

O Brasil está cheio de "paraísos", até paraíso fiscal temos, paraíso da maconha, da libertinagem, paraíso da ignorância brasileira, da corrupção sem punição. Quando se trata de paraíso, cada um quer ter o seu e, um tem que ser diferente dos outros.

Diplomaticamente falando, o filho do boca mole quase que abocanha um paraíso diplomático. Só não conseguiu porque não tinha (como não tem o pai) diplomacia. A diplomacia é essencial para um diplomata e isto, nem pai nem filho tem, mas o que ambos têm na veia, é a corrupção, pois, esta vem desde o útero da geração política.

Atualmente, eu venho curtindo muito — O paraíso da CPP, da Poesia, da crônica da prosa e dos contos poéticos. E você —?

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/12/2023 — 24h

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Crônicas — Sonhos Carreirianos"

“Sonhos Carreirianos”

Mas, acredite indubitavelmente: — Sempre que acordo (quase sempre seis horas, o sol já está arrebentando), me levanto vou ao banheiro e nele, apenas mijo no vaso descendo as escadas para tomar dois copos de água, orar e tomar café geralmente, quando termino gosto de ficar sentado em uma poltrona marrom aveludada e, de olhos fechados fico sonhando, com meus sonhos, meus desejos, minhas metas alí, dou liberdade a alquimia dos meus desejos e ululantemente, ou seja, vejo com muita clareza com os olhos da mente tudo o que quero e sonho. 

Sonhar comigo é isto, é a ação, ou efeito de sonhar, de reunir no pensamento, na mente, imagens, ideias, vislumbres, que aparece no decorrer do sono e, por extensão, o anseio, ou vontade permanente, viva e constante, exemplo: —

Meu sonho não era ser contador e economista, meu sonho estava perdido no meu subconsciente felizmente, eu os encontrei na meia idade sim, verdadeiro sonho profissional era ser Trader, era ser Coach e era e é, ser poeta. Sonho, ainda podem ser ideias disparatadas e sem coerência; imaginação sem lógica; devaneio: — 

“Eu escondia os sonhos fugindo da realidade”. Sonho ainda pode ser planejamento sem nexo, vontade absurda; fantasia; alquimia. Acho que sonho, você deve ter até no ventre de sua mãe, visto que, você deve sonhar em nascer poetando, sonho de viver esta vida miserável tão linda; sonho de pular pra fora do útero (quentinho) da gestação de nove meses; sonho de aprender as artes da infância, de jogar pião, bilboquê (por incrível que pareça eu não sabia escrever esta palavra “bilboquê”), aprender a jogar bolinhas de gude; soltar pipa (quem não chorou por uma), pular amarelinha, estrela vacela..., sonho de se apaixonar pela professora; sonho de ter a primeira namorada, o primeiro beijo e, sobretudo, a tão sonhada primeira transa que é desafogada na masturbação.

Os sonhos não param nunca, haja visto que, assim que você o conquista já nasce outro, são sonhos que alavancam nossa vida, pois, caso morra os sonhos, morre-se a vida, por isso, sonhar é viver sonhando dia após dia. Repare que meus sonhos foram gerados no útero de minha mãe, passando por toda etapa de minha vida: — gestação, infância (ahhh, doce infância), pré adolescência, adolescência propriamente dita aí, na adolescência já existia sinais de barba, os espermas já chegaram há muito tempo, mocidade independente, o sonho é abraçar o mundo, conhecendo a terra e o céu (quem sabe a Lua, Marte...,). 

Voltando ao beijo, eu não sei como foi o seu, pois o meu foi um sonho e tem mais, não foi selinho eu senti a língua da menina e, tudo fica registrado na mente, no subconsciente, a “transa” então nem se fala.

Mas, o tempo não pára e, o casamento acontece, junto com ele o sonho de ser pai de um garoto, ou uma garota aí, entretanto, os sonhos começam a se apagar porque a responsabilidade começa a pesar, e pesando muitas vezes o sonho se tornam pesadelo como por exemplo a doença de um filho, ou mesmo da esposa, ou ainda o falecimento de um ente querido, parece que o sonho desmorona fazendo com que as lágrimas corram por entre as fendas de meu rosto, fendas estas feitas por rugas trazidas pelo sofrimento. Ahh, meus sonhos de outrora, eu daria tudo que tenho, todo dinheiro conquistado para ter meus sonhos, minha saúde de volta.

A vida é assim, feita de alegrias e tristezas, saúde e doença, mas como estar preparado para a velhice?

Sonhando um sonho kkkkk!!!

15/12/2023 — 6h43.

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Crônicas — "O Negacionista"

O Negacionista

Eu tenho um amigo que é um verdadeiro “pusilânime” sim, ele é covarde, um autêntico negacionista, ele tem toda característica de algo, ou alguém, que demonstra fraqueza, frouxidão, vulnerável, um verdadeiro frouxo. Ele nega veemente que a vacina da Covid19 não tem efeitos positivos e diz mais: — que aquele que toma essa vacina pega “Aids/Hiv, ou corre-se o risco de virar até — jacaré —.

É ululante a eficácia da vacina e eu tenho certeza que você que está lendo o que escrevo tomou todas as vacinas quando era criança, e se for inteligente (e não negacionista) deve estar tomando a da gripe e até essa a que meu amigo nega. Eu diria que a vacina é uma substância que, contendo certos agentes patológicos, mortos, ou atenuados, é introduzida no organismo para provocar a formação de anticorpos, desenvolvendo imunidade às doenças por ele causada. Pode também ser na área da informática, um antivírus, cuja função é proteger o computador.

O que escrevi acima é meramente, a definição da palavra vacina, porém, seu significado não tem tamanho, visto que, é imensurável, podendo ser do tamanho do Universo, pois suas estrelas são incontáveis. A vacina salva computadores, mas o que é um computador se comparado a uma vida, haja vista, que vida não tem preço, vacina salva vidas de gatos, cachorros, quaisquer tipos de animais quanto mais, seres humanos. No entanto, há pessoas contra a vacina.

Mas, voltando ao caso do meu amigo pusilânime, eu gostaria de deixar documentado que quando criança ele teve poliomielite (paralisia infantil) e infelizmente, pegou covid19 quatro vezes.

Na quarta ele morreu negando a vacina.

 

#JoaoCarreiraPoeta — 20/12/2023 — 22h

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