Dizem que tudo passa, mas, contudo, eu vos digo: — Certa vez eu estava viajando, já tinha dirigido por várias horas, meu “joelho” estava bem inchado e doendo realmente, ele estava pedindo uma parada para ir ao banheiro tirar água desta articulação e comer algo, visto que, meu estômago roncava que qualquer um ouvia à distância assim. Decidi entrar num vilarejo já conhecido, entretanto, o que eu queria frisar mesmo é que a felicidade parece ser tão pequena, passando rapidamente. Como escreveu Shakespeare na peça de Hamlet: — “Ele poderia viver recluso numa casca de noz e se considerar rei do espaço infinito “. Mas, a verdade, a verdadeira verdade é que, a felicidade não tem tamanho, você concorda, sim, ou não? Visto que, depende do seu relacionamento com Deus.
Pois bem, voltando a falar do meu estômago e da vontade insuportável de mijar eu entrei no restaurante do senhor “Nhonho”, inclusive já fiz uma crônica com este nome “Bar do Nhonho”, porém, uma coisa não tem nada a ver com outra. Entrando fui “vuando” ao banheiro. Ahhh, como é bom mijar quando se está com bexiga pronta pra estourar! Bexiga vazia, estômago roncando corri para o meu cantinho (que estava vago) que havia sentado da última vez que estive ali.
Simplesmente, pedi arroz, feijão preto (que amo), um bife acebolado, batatas fritas e uma coca-cola — power gelada.
Enquanto almoçava um prato simplesmente tão simples e tão saboroso, eu mentalmente questionava a minha felicidade.
Eu era feliz de verdade?
Por exemplo: — eu tinha uma família abençoada por Deus, tinha dois filhos maravilhosos, profissionalmente (mesmo não fazendo o que amava) eu era realizado, tinha dinheiro, bens, acabara de comprar uma linda camionete Mitsubishi cabine dupla azul batizada por — Azulona — Enfim, tinha tudo que um homem poderia querer.
Entretanto, havia um vazio no meu peito, este vazio talvez fosse por fazer aquilo que não amava, ou a falta de Deus?
Terminei meu almoço, paguei a conta e trepei na minha azulona.
Chegando em casa eu continuava pensando em tudo o que havia pensado no restaurante do Nhonho até descobrir a verdade.
A verdade, a verdadeira verdade é que muito tempo passou, eu aposentei-me em 12/2007 fazendo infelizmente, o que não gostava de fazer, mas tive um encontro verdadeiro com Deus e nesse encontro tive a percepção de que todo aquele tempo do vazio no peito eu conhecia Deus de ouvir falar, ou seja, eu não conhecia meu Senhor verdadeiramente, mas agora não, nosso encontro foi tão forte que passei a o orar todos os dias, às seis da matina lá estou eu conversando com meu paizinho, hoje, falo com Ele há qualquer momento, Ele me ouve, eu tenho sua companhia 24 horas ininterrupta.
Finalizando, descobri com esse encontro que a minha felicidade se eu estiver com Ele, cabe dentro de uma casca de noz e me sentirei um gigante.
O vazio do meu peito?
Simplesmente, sumiu!
Inefavelmente, isto é, indescritivelmente, foi preenchido por meu “paizinho”
#JoaoCarreiraPoeta. — 17/12/2023 — 15h40
Comentários
Dr.Carreira
Muito feliz em ler tudo aquilo que,com muita perseverança, o nobre escritor transmite o que nosso coração deseja em todos os instantes de nossa jornada, aqui na terrinha.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Bridon, que bom que ficou feliz.
Gratidão sempre.
#JoãoCarreiraPoeta.
Cari escritor,sua narrativa sempre construtiva e fecunda nos orienta e ensina. Saudações literárias. Grande abraço
Obrigado Lilian e você, sempre me incentivando, gratidão eterna.
#JoãoCarreiraPoeta.
Crônica primorosa, poeta amigo.
Minhas sinceras reverências.
Sou seu fã.
Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado Ilário.
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Belos momentos foram todos aqueles que você viveu e vive. Bonito relato.
Gratidão sempre gratidão pela visita e comentário.
#JoãoCarreiraPoeta.
Belo texto crônica de seu encontro com Deus e o reencontro consigo mesmo de Paz e plenitude
Abraços prezado João Carreira
Agradecido pelo belo comentário.
Um forte abraço
#JoãoCarreiraPoeta.