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Crônicas — O Novo Poetinha

O Novo Poetinha

Toca meu celular. Eu atendo. Alô. Uma gargalhada: 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Bom dia, fala Juão.

— Professor bom dia preciso marcar um dia e hora com senhor. Pode ser hoje à tarde?

Decerto que sim. Às 14h estarei te esperando.

Nenhum minuto a mais, nenhum minuto a menos, 14h tocou o interfone.

Chegando à minha casa, eu ouvi o ronco do motor do carro de Karapuça que por sinal é uma linda mercedes zerinho,

antes que tocasse a campainha eu me fiz pontual abrindo a porta.

Ali estava Karapouça de chapéu, paletó, camisa, calça, meias e sapatos brancos — um verdadeiro boêmio carioca.

Quando me viu andou rápido em minha direção, braços e sorriso abertos a cento e oitenta graus.

Nos abraçamos fraternalmente.

— Professor, que saudade,

isto porque,

nos falamos praticamente, via Skype, mas a tratativa de hoje tem que ser pessoalmente.

Mas, Juão, quanto segredo e mistério. O que está acontecendo?

— Dr. Carreira, eu tomei uma decisão e gostaria de ouvir sua opinião:

Primeiro, eu admiro muito a sua trajetória como contador

dono de escritório de consultoria financeira e contábil, economista, atua como trader já há mais de vinte e três anos, é Coach Comportamental e é poeta escrevendo de um jeito divertido e bem humorado.

Poxa, Juão você está definitivamente, rasgando a

— seda —

kkkkkkkkkk! Mas, onde você quer chegar?

— A partir de hoje quero ser poeta como o senhor. Para começar preciso de muitas dicas:

Como ler, como escrever de um jeito diferente, quem devo ler, isto porque, eu estou agudamente apaixonado por esta arte.

Bom Juão, eu confesso que a princípio fiquei meio que embasbacado com tanto segredo,

no entanto,

agora estou muito agradecido por tanta seda rasgada e declaro que sempre achei que você levava jeito me ajudando nas construções de minhas crônicas humorísticas.

Eu como contador, nunca gostei de ler e muito menos de escrever,

mas lia as mudanças das leis e contabilizava por obrigação!

Em 01/2004, eu descobri o que me faria feliz pro resto de minha vida —

A Bolsa de Valores.

Analisando os gráficos e postando nas minhas redes sociais, eu fui pegando o gosto pela escrita.

O gosto pela leitura veio muito tempo depois, quando minha ruiva esposa achou um exemplar da revista Você S/A na lixeira do condomínio.

Foi amor à primeira vista, isto porque, eu que odiava ler,

li, numa só sentada toda a revista.

E fiz mais, já liguei para a editora fazendo uma assinatura por um ano.

Assinei por mais cinco depois de doze meses.

Hoje sou um verdadeiro Workaholic literário.

Eu lia sem técnica, fiz um curso de leitura dinâmica.

E certa vez alguém disse que fazia marcação (de palavras nunca lidas) nos livros para posterior pesquisa em dicionário e retorno a textos interessantes.

Sendo assim, mesmo odiando rabiscar meus livros, passei a ler com um lápis na mão.

— Mas, o senhor me ajuda?

Decerto que sim Karapuça, eu topo o desafio. Mas veja, não vai ser fácil, visto que, se assim o fosse, todos fariam, ou, todos seriam.

Você precisa ler vários tipos de autores para descobrir o seu jeito peculiar de escrever.

Escrever igual a todos se torna comum e rotineiro

Seja bem vindo Novo Poetinha.

#JoaoCarreiraPoeta. 23/03/2024. — 7h

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Crônicas — Um Comentário Se Torna Crônica

Bom Dia,

Dia Do Poeta

Comendador poeta e amigo Antonio

para alguns poetas,

o matrimônio deles com a poesia se dá já dentro do útero de sua mãe

(quem sabe já mãe poetisa),

o restante dos poetas assim como eu,  tem que lutar começando como rascunho.

Eu quando escrevo não gero imagens, mas as procuro,

as caço com fuzil em forma de lápis

e com elas em forma de letras poetizo crônicas e poesias assim,

vou levando a vida de poeta como ela é respirando e expirando todo alfabeto.

Karapuça quer falar alguma besteira: 

— Professor meus

parabéns atrasado,

se bem que pra mim dia do poeta deveria ser todos os dias,

isto porque,

o poeta é um pobre coitado:

Uma hora chora, outra ri contando histórias falsas e verdadeiras.

Estou pensando seriamente em comer um “Aurélio” folha por folha, quem sabe minha criatividade se fortaleça

Feliz dia do

— poeta —

mesmo que atrasado.

Parabéns pela linda homenagem.

Um forte abraço.

#JoãoCarreiraPoeta. — 22/03/2024. — 9h24

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"Descrição Concatenada Apaixonadamente

Preocupado com descrição acima e por não estar conseguindo encadear

nem concatenar suas ideias e operações,

Juão Karapuça levou a mão à cabeça, penteando (com os dedos)

seus poucos e grisalhos cabelos que ainda lhe restavam dando uma tremenda gargalhada.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

— Dotô, eu preciso me relaxar (por isto, dou minhas gargalhadas)

e acostumar a te chamar de professor, mas voltando aos verbos acima,

de vez em quando, subitamente, me dá uma saudade de ficar concatenado com minha namorada amada embora, ligar,

unir de modo lógico e homogêneo pareça ser fácil, mas, não o é.

Manter-se concatenado com quem se ama é sim, encadear (verbo transitivo direto) e,

esse ato se faz amando, concatenando alinhavando seus sentimentos.

Concatenar de maneira harmônica e compatível requer esforço e dedicação.

Sobretudo,

alinhavar seus defeitos e qualidades, com as qualidades e defeitos de alguém que se ama,

é o mesmo que dizer, estou concatenando-me, alinhavando-me, 

buscando dias felizes com minha mulher fogosa e desejada.

Da mesma maneira, eu não escamoteio que encadeando e concatenando é bem semelhante,

pois, este último também é verbo transitivo direto e une em cadeia,

de maneira bem coordenada, organizada, isso tudo,

é encadear suas ideias, dispondo-as em ordem lógica.

Pode ser ainda e é um encadear concatenando, de um jeito um pouquinho diferente!

Eu só sei que estou ardendo de paixão, querendo alinhavar a boca carnuda e vermelha dela com a minha.

Num longo beijo de amor.

Parabéns Juão,

como sempre você não me deixa nada pra descrever,

isto porque,

num longo parágrafo descreveu tudo,

até mesmo concatenou e encadeou duas bocas apaixonadas.

#JoãoCarreiraPoeta. 15/03/2024. — 10h

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Crônicas — Incomensurável

"Incomensurável"

A palavra incomensurável é quase tão grande quanto o seu significado,

é como algo que não se pode e nem consegue medir.

O amor de mãe e amor de

— Deus —

é assim; incomensurável, não tem limites,

suas fronteiras são inimagináveis, seus limites são infinitos,

amor assim simplesmente não tem valor,

isto porque,

é impagável, sua importância não pode ser mensurada e além, de tudo isto,

é doce como os favos de mel 

— incomensurável —,

é o amor amado desde a raiz.

#JoãoCarreiraPoeta. — 21/03/2024. — 10h46

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Crônicas — Indo Ao Circo

Indo Ao Circo

Certo dia eu estava conversando com Juão Karapuça e ele apesar de ser um fanfarrão palrador disse algo interessante: —

— Professor, eu, a partir de hoje vou sempre chamar assim,

— Professor —

sempre que estivermos falando sobre literatura, poesia e sobretudo sobre crônica será deste jeito.

Mas, hoje que faz a pergunta aqui sou eu:

Às vezes, repentinamente, me dá uma imensa saudade de ser palhaço,

isto porque,

se a vida é um circo ser palhaço,

não deve ser tão ruim assim ser este engraçado senhor.

O senhor concorda comigo, ou discorda?

Juão Karapuça,

eu sinto que você é tarado pelo mercado da Bolsa de Valores

e a literatura está te fisgando pelos fundilhos.

Mas, quanto à sua pergunta e não discordo nem concordo,

isto porque, não me deu motivos para isto.

No entanto, eu me recordo que meu avô dizia a meu pai que: 

“Enquanto a plateia assiste sorrindo, o show sempre será por unanimidade do palhaço”. 

Aí, sim, sua pergunta fica com fundamento, sentido e interessante.

— kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk! Sou um verdadeiro palhaço mesmo,

o senhor tem toda razão, visto que,

era exatamente assim que eu gostaria de  ter perguntado.

Era inefável, ou seja, indescritível quando meu pai me levava ao circo,

comíamos pipoca, amendoim, pirulito e algodão doce e ria pra cacete.

Naquela doce e longínqua época o circo fazia história parece que tinha um em cada bairro.

Hoje, o circo, nossa inocente infância e outras cositas mais são somente doce recordação.

Parabéns Juão você está me saindo um belo de um contador de história,

e digo mais e reitero, leva jeito, pra coisa.

#JoaoCarreiraPoeta. 07/03/2024. — 16h

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Crônicas — Idiossincrasia De Copacabana

"Idiossincrasia De Copacabana

A linda praia de Copacabana é como um veludo "arrepiado",

suas noites além de quentes e perigosas,

sempre teve e sempre terá uma idiossincrasia penetrante,

ou seja:

esta palavra meia estranha, mas, muito interessante, representa o ato,

ou comportamento próprio dos habitantes desse paraíso que procura entender as

peculiaridades,

o modo de se comportar, de agir, de se portar característico de seus visitantes.

A peculiaridade do carioca transforma-se em magia seduzindo os visitantes.

Nela não há via de regra,

tanto o dia

quanto a noite,

fascina

aquele que chega na terra do

samba!

#JoãoCarreiraPoeta. 20/03/2024. — 10h

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Crônicas — A Vida Como Ela É

A Vida Como Ela É 

Eu amo a vida como ela é. E você meu pragmático amigo (a)?

A minha inefável vida tem dias nublados, outros ululantes de sol fraco, muito forte e fortíssimo,

tem dias de neblina acinzentada fina e grossa, tem dias de tempestades que me deixa lúgubre, tem dias até de chuva de pedras.

Ahhh, tem dias eclipsado onde dias parecem noites, tem dias que não tem água nem pra cozinhar o feijão,

mas também tem noites enluaradas que trás saudade fêmea amada, tem noite que parece noite de tão escuro que está. 

Tem dia que pra muitos há dinheiro a rodo que parece praga, dá pra comprar uma ilha, ou um paraíso.

Entretanto,

para muitos, muitos mesmo, acho que na verdade a maioria não tem dinheiro nem pra comprar pão.

A coisa já está feia hoje para os pobres,

mas pode chegar a hora que até para os ricos que têm seus bilhões,

alguns trilhões não terão alimentos pra comprar tampouco água pra beber.

Enquanto este tempo negro não recrudesce mais, ou seja, não se exacerbe, não piore viva sua vida como ela é.

E assim:—

Que a sua, que a minha,

seja despertada homericamente para as coisas boas (que ainda existe)

que, ela seja feita como um sorvete "napolitano",

ou um suculento hambúrguer saindo quentinho da chapa,

que tudo tenha sabor, cheiro e,

calor suficiente pra esquecer quem te enche o saco,

espicaçando tua mente já tão atormentada pelas emoções da vida!

Resumindo: —

A minha e a tua vida é como viver embaixo da lona de um circo,

se manifestando hora no palco,

hora no picadeiro,

hora no espaço balançando como atleta sobre uma rede,

ou até no globo da morte,

ou seja, mudamos de fantasia a todo momento,

há momentos que estamos na plateia, ou seja: —

Somos um verdadeiro Cosmopolitano.

#JoãoCarreiraPoeta. — 20/03/2024. — 6h

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Crônicas — Ser Insofismável

"Ser Insofismável"

Certo dia perguntei a Juão Karapuça se ele gostaria de ser, ou mesmo, se ele era insofismável.

Você nem precisa perguntar o que ele me respondeu: —

— kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Dotô, a palavra parece um palavrão, mas literalmente é bonita deve ser um adjetivo, parece soar e soa bem aos ouvidos, deve ser e é algo em que não se pode duvidar, nem sequer deturpar através de sofismas, é indiscutível o cheiro da minha fêmea amada, é o cheiro de ser verdadeiro é a verdade de ser claro, de ser incontestável, irrefutável, muito lógico, de ser irrefragável.

Esta última então eu nunca tinha lido, muito menos escrito, nela o palavrão é pior, entretanto, insofismável é chic no “urtimo”, é elegante como o poeta Júlio Cesar Bridon. Insofismável é ser você mesmo!

É você estar impregnado da verdade e ela de você, ser assim, é ser Insofismável de um jeito diferente! Agora, respondendo sua pergunta:

Eu gostaria sim de ser.

E aquele que não gostar que atire a primeira pedra. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

Parabéns Juão Karapuça, isto porque, você vem se destacando como um verdadeiro poeta literário,

mas tem um pequeno problema, você é um verdadeiro — palrador —, fala muito mexendo com todo mundo.

Até com o pragmático do senhor Bridon (oitenta aninhos) você se envolveu, ele é um homem sério e elegantérrimo kkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

#JoãoCarreiraPoeta. — 19/03/2024. — 9h

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Crônicas — A Cor Verde

A Cor Verde

Poeticamente falando, 

as folhas de qualquer árvore parecem verdes,

verde também parecem ser a esperança, 

verde é a relva, onde brincava eu quando era criança

Mas, se você tiver a percepção,

a cor verde

é uma das cores mais lindas e cobiçadas do mundo.

Muitos a desejam por representar a dita cuja

— esperança —,

outros a querem simplesmente por ter semelhança

às esmeraldas,

pedras riquíssimas e preciosas.

No entanto,

convém indagar se a cor verde é eloquentemente,

mais, tão cobiçada por ser tão linda,

ou se é tão linda por ser tão cobiçada".

#JoãoCarreiraPoeta. — 04/03/2024. — 16h

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Crônicas — Um Senhor Septuagenário

Um Senhor Septuagenário

Eu confesso que às vezes, repentinamente,

sinto uma imensa saudade dos meus vinte e oito anos, era uma época fantástica,

isto porque,

eu mijava na cara a hora que fosse preciso.

Mas, hoje, tenho quase setenta e um anos, alguns amigos meus,

não são complacentes comigo e,

dizem que essa faixa de idade é, de despedida, entretanto,

não sou condescendente com eles,

pois, me sinto jovem,

muito jovem, mesmo (fazendo muito amor com minha fêmea ruiva amada) assim,

comprazo-me demonstrando-lhes cordialidade a todos,

essa é a sinopse do meu estado de ser um setentão!

#João CarreiraPoeta. — 18/03/2024. — 7h11

P.S. Ainda não estou a mijar nos pés kkkkkkkkkkkkkkk!

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Crônicas — O Segredo Do Sucesso

“O Segredo Do Sucesso”

Juão Karapuça tem muito sucesso como vendedor de fazendas,

entretanto,

é um péssimo operador no mercado de ações.

Fiz a seguinte pergunta a ele: —

Juão Karapuça, você detém, ou, criou, o segredo do sucesso, isto porque, tu és rico vendendo fazendas?

— Dotô,

eu tenho a plena convicção de que,

ninguém o possui, tampouco o criou.

Está explícito que uma mente multifacetada monocraticamente,

tem mais facilidade,

mas, dizer que ela criou, ou mesmo detém este dom.

Eu duvido.

Mais uma pergunta: 

E dormir tarde e acordar cedo você acha que teria algum valor pra pagar o grande sucesso? 

— Eu acho que não,

Dr. Carreira,

ora veja, eu posso dormir tarde e acordar cedo e nada acontecer,

e eu apenas sobreviver e já vou antecipar suas próximas perguntas.

Eu já li algo sobre,

se eu viver alguns anos sendo um

— nada —,

para depois viver como ninguém conseguiria,

isto, me deixaria com minha carteira recheada de dólares kkkkkkkkkk.

Isso é uma falácia

e tem mais lí em algum lugar que eu devo seguir sozinho,

ou, com alguém que compartilhe dos meus sonhos.

Finalizando, eu acho que tudo isso é válido, contudo, não é a varinha mágica.

Perfeito Juão Karapuça.

Parabéns.

Você devia ser poeta, filósofo e continuar mais rico vendendo fazenda.

Fugindo da Bolsa de Valores kkkkkk.

Quanto ao “Preço do Sucesso”

(eu posso estar errado),

mas, acho que ele é proveniente de 20% de inspiração e 80% de transpiração,

ou seja,

tem suar a camisa e seus neurônios constantemente,

aquele que desistir no meio do caminho dificilmente chega ao

Podium. 

#JoãoCarreiraPoeta. — 05/03/2024. — 16h15

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Crônicas — Um Simples Parágrafo Em Versos

Um Simples Parágrafo Em Versos

Bom dia.

Que teu coração desperte para as coisas boas,

que o dia de hoje seja feito como um chocolate quente,

ou, um café fresquinho saindo do bule com leite,

que tudo tenha cheiro,

sabor, e, calor suficiente para aquecer o seu dia,

enchendo seu coração

de paz,

tranquilidade

e harmonia!"

#JoaoCarreiraPoeta. — 17/03/2024. — 17h15

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Descrição — De Um  Trader Septuagenário

Consta, sobretudo, que todos nós, temos um pouco do famoso "Bandarra" (mandrião, folgado...,)

é, aquele que quer tudo de mão beijada gosta, de algo,

mas, não vai à luta, não faz o que gosta,

nem tenta fazer, quanto mais, amiudamente,

ou seja, aquele que gosta, que tem paixão,

faz o que ama, com frequência, ou, pelo menos tenta.

Em particular, eu devo confessar-lhe que,

uma das coisas que mais gostava (e, continuo gostando),

era fazer day-trades e, fiz por dez anos, entretanto,

com o tempo, comecei a gostar de outras coisas como;

ler, escrever e "coachear" (fazer sessões de coaching), por isso,

hoje meus trades são mais longos (swing e position, mas há um momento certo para se fazer as micro operações)

e, feito de um jeito diferente,

leio e escrevo em amiúde,

e sou amiudado em tudo o que gosto,

pois, aquele que gosta de algo verdadeiramente,

gosta e pratica constantemente.

Mesmo eu sendo um septuagenário, meu gosto necessita ser verdadeiro, e, sendo assim, ele transcende a tudo e a todos.

Deixei há muitos anos de ser um "Bandarra";

abandonei minha alquimia;

deixei de ser abjeto;

os comezinhos fáceis eu abandonei;

refutei a preguiça;

deixei de escamotear a minha verdadeira verdade e,

passei a concatenar os meus sonhos, encadeando-os de um modo correto;

hoje meu método, minhas estratégias,

meu controle de risco é insofismável;

no passado urgia uma mudança e, felizmente ela veio;

porém, não foi uma mudança anódina, pelo contrário, foi e é, verdadeira; indubitavelmente, não tenho dúvidas desta transformação;

hoje, não sou um trader "brejeiro", malicioso, garoto, moleque, pois, como mencionei sou um setentão;

não espicaço mais a minha mente, pelo menos, muito menos do que espicaçava no passado;

no presente, no aqui agora, amo encadear minhas ideias, meus planos, metas e meus sonhos;

no entanto, tenho uma luta incansável em buscar entender minhas idiossincrasias,

pois, as minhas como as suas, devem ser incomensuráveis e,

nessa busca incansável, muitas vezes fico embasbacado,

mesmo ficando nesse estado, não deixo desencadear o desanimo, a frustração de ter boicotado meu sistema;

meu desejo de seguir em frente é imensurável, ou seja, é tão grande que, não consigo medir;

há uma especificidade no jeito que opero e vejo o mercado atualmente,

há um respeito muito grande, principalmente, por operar de um jeito diferente;

há tempos atrás, foi interpolado a minha indisciplina, esta era amesquinhada e, me sugava para o olho do "furacão";

nos dias de hoje, há um erotismo gráfico nas minhas operações, principalmente na minha interpretação dos sinais gráficos;

foi e tem sido primordial seguir a força do mercado (seguir tendências),

resoluta fez-se necessário a minha decisão de operar a favor da força da correnteza, por isso,

minha comiseração do passado não existe mais, acauteladora é minha mente hoje (claro que com muito esforço);

meu forte desejo de sobrepor minhas deficiências me levou a refutar minhas emoções, minha indisciplina e minha ganância.

Hoje, sou um septuagenário, mas não sou, aquilo que eu era:

Um Bandarra!

#JoãoCarreiraPoeta.  — 11/03/2024. — 15h

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Crônicas — Súplica Cerebral

Súplica Cerebral

Eu posso estar enfiando um punhal em meu orgulho,

isto porque,

estou a escrever várias palavras que não são minhas.

Elas são de Augusto Cury

(um dos meus autores favoritos)

Cury diz em um de seus livros que a humanidade está em chamas,

e ele ainda reitera,

dizendo que sem gestão da emoção,

ricos morando em palácios

se tornam miseráveis.

Casais começam seus romances no céu do afeto

e o terminam no inferno dos atritos,

jovens asfixiam

sua criatividade,

profissionais sabotam suas habilidades.

Sem gestão da emoção, segundo

Augusto Cury,

o céu e o inferno psíquico convivem na mesma mente.

#JoãoCarreiraPoeta. — 16/03/2024. — 11h04

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12400869476?profile=RESIZE_400xZéKarreira Sumiu, Ou, Morreu? 3a Parte

Às vezes, repentinamente, me dá uma imensa saudade do ZéKa, mas, o fato é que havia uma gato dentro do bueiro, isto já era uma absoluta certeza. Como estava muito escuro dentro do burado, eu dei uma exagerada corrida até minha casa pra pegar uma lanterna. Rapidamente, voltei, mas pra minha surpresa vi minha ruiva (esposa) com uma gato embrulhado numa toalha. 

Era meu Zéka. 

Mas como haviam tirado ele do buraco? 

Minha querida esposa chorando contou que nossa filha

(Eloise Carreira) arrancou a pesada grade que tapava o bueiro e no meio da escuridão,

guiada somente pela luz dos olhos do gato pulou agarrando-o pelo fino rabo.

Minha filha foi uma heroína, visto que,  agarrou um monte de ossos que mal balbuciava uma espécie de miado. 

A verdade, a verdadeira verdade é que, meu Zéka estava vivo, 

mas, pele e osso, só alma, pelo e osso.

Meu gato estava com um fiapo de vida e deve ter entrado,

ou caído no bueiro,

mas não achou jeito pra sair.

Ficou cinco dias internado. Felizmente, sarado, recuperado,

ZéKarreira voltou pra boemia de sempre, isto porque,

voltava pra casa altas horas da noite embriagado de amor dado e recebido.

O SWISS Park era seu paraíso.

Entretanto,

Ferozmente, o tempo passou,

meus filhos casaram e o casarão se transformou num gigantesco vazio de quinhentos e cinquenta metros quadrados

para dois velhos e solitários amantes.

Vendi a mansão.

Mudamos para um residencial bem menor, visto que,

tem somente cincoenta e duas casas e todas de cento e quarenta metros quadrados.

Casa ideal pra duas pessoas e dois gatos.

ZéKarreira continuou comigo até 10 março de 2022.

Infelizmente,

está doendo as fibras da minha alma e do meu coração,

isto porque, hoje fazem dois anos que o Zéka me deixou,

nunca mais falou comigo, nunca mais, me fez um carinho, nem eu nele.

É triste, mas nem as câmeras do residencial Carmel tem registro de sua fuga,

se é que houve fuga, pois, eu particularmente não acredito.

Zéka nunca me deixaria numa fuga.

Zéka era um exímio caçador e meu vizinho não gosta de gato,

isto porque,

tem um monte de passarinhos engaiolados e o ZéKa vivia rondando suas gaiolas.

Como meu gato era manso ao extremo,

na rua vivia se coçando nas pernas das pessoas,

ia no colo de qualquer um, qualquer um poderia ter eliminado meu gato, ainda mais,

qualquer um que tenha passarinhos engaiolados

Infelizmente, não tenho provas,

parece um crime perfeito.

O que me resta é a saudade engaiolada no peito.

Sempre que vejo a porta aberta, vejo meu gato de botas entrando.

Adeus meu Gato ZéKa querido.

#JoaoCarreiraPoeta. 14/03/2024. — 11h

 

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Crônicas — "Lágrimas Vertidas"

Lágrimas Vertidas

Literalmente, eu diria ser uma gota de líquido abençoado, 

mas salgado segregado por glândulas lacrimais situadas sob as pálpebras criadas pelo nosso Senhor,

acima dos globos oculares,

o qual umedece a conjuntiva e penetra nas fossas nasais através das carúnculas lacrimais. 

Mais uma vez estou no meio de uma aula de análise gráfica,

e Juão Karapuça se levanta com lágrimas nos olhos exclamando com sua carteira aberta virada do avesso: —

— Dotô, já sei o que é lágrimas literalmente,

entretanto,

o que eu quero saber é sobre as lágrimas emocionais vertidas,

isto porque,

as minhas estão jorrando como se fosse uma fonte.

Veja, minha carteira não tem um centavo.

Perdi uma fortuna nas opções.

Karapuça, com certeza você voltou a comprar opções e estas mal compradas é um suicidio,

mas, respondendo sua pergunta: —

Um dia alguém me fez um questionamento sobre o significado das lágrimas: —

Eu respondi que pode ser uma dor que não tem explicação,

visto que,

são sentimentos de pavores que confundem com sentimentos de terrores,

entre lacunas e vales.

Entende Juão?

— Sim Dotô, eu entendo e enfatizo que são mais que águas que fluem, agora entendo que as lágrimas são as últimas palavras quando o coração emudece.

Muito bem Karapuça,

você pode estar sem nenhum centavos dentro de sua rica carteira,

no entanto, está se tornando um verdadeiro filósofo 

“=zinho”

uma loira filósofa e professora que conheço kkkkkkkkkkkkkk!

#JoaoCarreiraPoeta. — 01/03/2024. — 18h

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Crônicas — "Mulher, Simplesmente, Mulher"

Mulher, Simplesmente, Mulher

Para mim está excessivamente,

claro que é assim ser Mulher ela foi magnificamente feita pelas mãos do criador para viver cercada de amor,

sendo Mulher tem vários cheiros,

a sábia usa como tempero,

e quando está terrivelmente apaixonada ninguém segura,

isto porque,

é como fogo ardente que corre morro acima e água corrente deslizando morro abaixo.

Mulher é tão inefavelmente poderosa que pode até não saber onde quer chegar,

entretanto,

tem a inteligência e a perspicácia de onde não deve estar.

A vida ensina, e ela aprende, portanto, e sobretudo,

sua força interior surpreende até os menos inteligentes.

Mulher forte inteligente não desiste nunca,

se reconstroe, não se sente inferior, não se desanima, se encoraja.

Esta Mulher resgata sua auto estima dando a volta por cima,

invadindo a verdadeira madrugada, se apaixona,

se deixando amar pelo macho amado que penetra fundo o seu delicioso corpo,

tornando uma só carne,

saboreando suas curvas que estão prontas para o côncavo e o convexo do amor.

Mulher, Simplesmente, Mulher

#JoaoCarreiraPoeta. 14/03/2024. — 5h30

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Aventuras Com Azeitona 3a E Última Parte

Incontestavelmente, eu gostava muito do meu primeiro carro “Azeitona” e possivelmente, jamais esquecerei as aventuras vividas com ele. Entretanto, a estabilidade melhorava a cada dia. Sim. A cada dia que passava eu estava melhor, melhor, infinitamente melhor. O desejo era grande de ter um carro mais potente, visto que o Azeitona apesar de ser uma carro semi-novo era 1.200. Eu já sonhava com a troca por um 1.300.

Certo dia, eu não estava filosofando (como Fedegoso filosofava), eu estava contabilizando. 

Bate o telefone. 

Era Adamastor que quase me deixou surdo com o berro que deu.

Você se lembra do Adamastor?

Foi dele que comprei meu primeiro carro 

— Azeitona —.

— Carreira bom dia, como anda a sua fortuna e os dólares?

Conversamos por alguns minutos e Adamastor começou a me enrolar no cobertor da lei de Gerson, 

isto porque, 

amava levar vantagem em tudo o que fazia.

— Carreira, sei que você é um cara sofisticado e que gosta de coisa boa, 

e desta vez, tenho um filé mignon pra colocar em suas mãos novamente. 

Estou vendendo o fusca da minha esposa e como é “mosca branca”, 

ele tem que ser seu kkkkkkkk.

Adamastor sabia que eu acumulava dólares e também, sabia da queda que tinha pelo fusca 1968 que estava com 

5.000 quilômetros.

Zero.

Fechamos o negócio,

eu fiquei com dois fuscas na garagem.

Mas, entretanto, havia um delicado problema:

O que fazer com o inestimável 

“Azeitona”?

O tempo passou e eu com o Azeitona parado na garagem.

Certo dia eu estava no famoso bairro do Itatinga e vi um fuscão branco brilhando no sol, o carro chamava atenção por sua imponência, 

pelas rodas e pára choques (que futuramente eu viria a saber serem falsos). 

Tinha uma placa vende-se, 

eu em pé olhava o carro quando de repente um senhor alto, 

forte de cor escura e com cara de malandro chegou e disse: —

— Gostou? Se sim ele é todo seu. O motor é 1.300, ano 1967, está todo equipado, prontinho pra ser vendido.

Enquanto o malandro do negão falava do carro, eu ia ficando enrolado no cobertor da safadeza do vendedor. Ele olhou para o Azeitona e disse: —

— Eu pego teu carro no negócio e levo comigo três mil pratas.

Parece que fiquei hipnotizado pela lábia do safado quando percebi já estava voltando pra casa dirigindo um carro nunca visto, sem procedência alguma. 

Eu não estava feliz com o negócio feito, 

isto porque,

com a compra do Azeitona foi totalmente diferente, pois, tinha histórico, tinha origem, eu via ele todos dias.

De repente, 

pra minha decepção o câmbio do fusca começou raspar, até chegar em casa raspou várias vezes. 

Resumindo, 

eu não dormi aquela noite pensando num péssimo negócio  que eu poderia ter feito.

Na manhã seguinte, 

cedinho, eu já estava no meu mecânico de confiança. 

Pensa, nas piores coisas possíveis, na má compra feita de um carro. 

Meu mecânico Jair além, de mecânico é funileiro também. 

Jair, deu uma olhada no carro falando: —

— Carreira, você comprou esse carro?

Infelizmente, sim, respondi.

— Mas, por que infelizmente sim?

Sabe quando você sente que fez um mau negócio? 

É assim, que estou me sentindo desde ontem (momento em que peguei este carro). 

Jair deu uma volta no quarteirão com o fuscão, 

quando chegou sua cara não era nada boa.

Resumindo, 

ele disse em alto bom tom: — 

— Carreira tu comprastes uma encrenca, pra começar o carro foi batido várias vezes, e reitero: 

tenho quase certeza que este carro foi capotado definitivamente, ele não é pra você. 

Passa pra frente urgente.

Decepcionado comigo mesmo, visto que, não culpava o malandro Jorge 

(nome do vendedor), 

culpava a minha inexperiência e com certeza eu teria uma nova noite de insônia, 

pois, 

naquele momento eu sentia uma característica de um mendigo emocional, que é fazer pouco do muito que tem. 

O Azeitona (delicioso carro) havia custado sete mil pratas com mais três mil pratas que voltei pro malandro, o capotado ficava em dez mil pratas.

Sai da oficina já com uma placa de vende-se. 

Eu não tinha a percepção, mas, naquele dia, 

eu me tornava um vendedor de fuscas. 

Dentro de quinze dias eu vendi a “encrenca” por dez mil e oitocentas pratas.

Lucro, oitocentas pratas.

Nada mal.

Isto porque, ainda ficou uma lição pro resto da vida

P.S. O azeitona só trouxe-me felicidades, hoje me mata de saudade.

#JoaoCarreiraPoeta. — 13/02/2024. — 6h

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Crônicas — "Lágrimas E Solidão"

“Lágrimas E Solidão”

Sinceramente, vou fazer-te algumas perguntas:

Que lágrimas você já chorou?

E que lágrimas nunca serpentearam as rugas do teu rosto?

isto porque, 

a solidão do poeta se tornou tão concreta,

que num muro se constituiu.

Entretanto, 

as lágrimas que o poeta não teve coragem de chorar,

onde estarão estas lágrimas?

Você, eu poeta, 

seria capaz de olhar para um homem que nos últimos tempos,

apenas comia e bebia do cardápio do desprezo,

sem derramar nenhuma lágrima?

O triste fato é saber que os grandes homens da história passada

e até da atualidade

também choram. 

Mas infelizmente,

o grande problema é que eles não sabem o que fazer com suas 

lágrimas e com sua solidão.

Preocupações?

Sim.

Desgraçadamente, 

o homem está se afogando em suas egoístas preocupações.

#JoaoCarreiraPoeta. — 12/03/2024. — 5h

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Crônicas — "Descrição De Tipos De Traders"

Descrição De Tipos de Traders

Indubitavelmente, eu gostaria que você que está lendo esta crônica fosse um trader.

Entretanto, possivelmente, você não o é.

Mas, independentemente, de ser ou não ser,

eu afirmo que a maior fatia do "bolo" de traders se deixam arrebatar e,

arrebatados ficam, diante de uma metodologia nova e sofisticada,

onde se usa somente a cotação de preço —,

e num arroubo (êxtase) de felicidade,

cantam bem alto, achando ter encontrado o "pote d'ouro" no fim do Arco Íris. 

Sua alquimia dura pouco e uma nova busca se inicia.

Caso você pesquise a forma como o iniciante opera,

verás o "cárcere da rotina" alojado ao longo de suas operações indisciplinadas.

Não poucas vezes ele ficará roxo de vermelho que já era e,

pra disfarçar seu vexame,

remexe a cabeça muito desinquieto,

com o dedo a repuxar alargando o colarinho,

como se o sufocasse.

Já o trader matador,

trabalha em outro campo,

é solitário e,

carrega sempre consigo sua caixa de ferramentas,

as quais usa com maestria,

seu foco e mira é a força,

a direção e o coração dos preços,

ele não é pusilânime e sua disciplina transcende seu medo e sua ganância,

ele refuta os comezinhos do dia a dia e também,

a si mesmo, pois, sabe quem é seu pior inimigo,

este trader matador,

não escamoteia seu estope,

pelo contrário,

aciona-o  sempre que é preciso, pois,

sabe que seu estope é seu seguro e,

caso não o pague estará fora do jogo.

#JoaoCarreiraPoeta. — 24/02/2024 — 10h

P.S. Traders = Operadores do Mercado (Bolsa de Valores)

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CPP