Posts de Luly Diniz (62)

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MEU LINDO SENTIR...

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MEU LINDO SENTIR...

Como descrever o que sinto no peito
sem que seja revelado a todos os
meus sonhos munidos de solidão e amor.
...Como falar dos meus anseios sem que
alguém me rotule por ter sonhos colossais,
sonhos que retratam minha alma expõe
meu coração que transborda devaneios.
Meu coração voa no espaço como águia
velha a procura do cume mais alto
para em um sofrer único se desprender
das velhas penas, das garras enfraquecidas
para viver por mais alguns anos.
Outra vez voar... Outra vez amar...
Outra vez viver.
Sem querer acabo de descrever o que sinto
dentro desse peito cheio de amor.
Amor que ama e devora, chora, rir, mas não mente.
Minha razão diz que o melhor da vida é amar
como o orvalho ama a terra e a terra ama o sol.

Luly Diniz

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EU... TÃO SÓ

 

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EU... TÃO SÓ….


E lá estava eu, sem rotas
Eu ali, tão só... Em gotas...
Na garganta um nó
Nas costas poeira e pó


Sem lenço... Em gotas...
…Sem encanto, sem canto...
Em gotas... Só... Sem acalanto....
Com vivas lembranças mortas...


Em gotas... Sem riso... Só lamento,
Tragado pelo frio vento.
Em gotas... Num mundo sem portas.
Alma triste... Mãos soltas...


Em gotas fiz infelizes poesias,
Poemas negros, umas bruxarias...
Em pleno estado de anestesia.
Joguei nas vias nebulosas, escuras...


Era dia das bruxas.... Dia de fantasia...
Dia que choreis minhas amarguras!

Luly Diniz.

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FINALMENTE A VENDA CAI

 

 

 

 

 

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FINALMENTE A VENDA CAI

Te amei de um modo tão absurdo tão intensamente
Que meu coração estranhou, nunca se deu tanto...
Apreendeu a te amar, e amou profundamente
Por te amar tanto no ato do amor derramei meu pranto

Chorei de alegria por pensar ter encontrado meu par
O homem que ficaria comigo até o fim dos meus dias
Que orei a Deus em noites de solidão para encontrar
No entanto recebi judiação, mangação e ironias...

Só que, esse meu coração é teimoso demais... Quem vai saber!
Tão tolo quanto meu cérebro que insiste em te lembrar
Em preocupar-se com o seu bem estar, coisa de mulher
Que descobriu o modo mais belo de soletrar o verbo amar

Mas, tenho fé que vou aprender a me valorizar
Pois, quem muito se humilha tem a forte tendência de ser humilhada
Pisoteada pelo seu suposto amor, que vive na solidão por não amar
Por não ter sabido entender o valor que tem uma mulher apaixonada

Contudo, para toda e qualquer história existe um fim
Uma data marcada por Deus para que a verdade seja revelada
Numa palavra dita, numa ingratidão maldita, o princípio do fim
Fim que trará paz para a alma, descano ao coração, a sanidade desejada.
Meu encanto se foi, parecia ser tudo, no entanto não era nada!...


Luly Diniz.

 

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QUERO SER TUA

Quero ser a porta aberta a te esperar
Para esquentar teu corpo amado
Ferver em labaredas quando te encontrar
Aflorar teu desejo te ter molhado.

Quero impregnar teus poros com meu suor
Salgar tua boca matar tua sede sair do meu normal
Quero apalpar tua agonia experimentar teu calor
Flutuar sobre teus desejos ser teu sexo animal

Vem estou plena... Sou dilúvio de paixão
Embalada pela melodia do amor...
Espero tuas mãos para me tirar a razão
Para te presentear com a minha lasciva flor.

Luly Diniz.

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INQUIETAÇÃO

Mais uma noite chega ao fim,
A chuva lava a cidade esconde o luar
Meu coração chorar outra vez.
Quero fugir de mim...

Não tenho nada, só dor no peito.
O som da chuva parece um lamento
Leva meus sonhos outra vez.
Sonhos que sonhei sem serem meus.

Meu coração vazio, esmagado tão magoado...
Sinto o choro brotar, a esperança se foi...
Metade de mim sonha, a outra se fragmentou.
Cacos pequenos sem concerto espalhados no chão.

Esquecer a dor acordar para a vida,
Vida bandida que faz e desfaz meus sonhos,
Dá e tira minhas esperanças ocultas.
Meu manual de projetos é falso.
Projetei meus sonhos além de mim e,
Por isso sofro mendigo sossego na alma
Paz para aceitar o inevitável
Coragem para amar sem inquietação.

Luly Diniz.

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DORMIR DE CONCHINHA

Hoje queria dormir de conchinha
Sabe aquele abraço gostoso...
Que faz ter sonhos do tempo da carochinha
Quando se acreditava que o mundo era ditoso.

Ser agarrada com todo carinho
Experimentar o conforto de estar resguardada,
E no meio da noite receber beijinho...
Contemplar seu amor e vê que é amada.

Dormir sem perceber que dormiu sorrindo
De manhã acordar olhar nos olhos e dizer:
Você me faz feliz fica mais um pouco querido.
E ele responde com a cara amassada: Faço o que quiser.

Ah! Seria bom demais...
Mas... Não tenho com quem dormir de conchinha
Vou dormir suspirando os meus ais...
E, acordar mais uma vez sozinha.

Luly Diniz.

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ENROLADO/RESOLVIDA...

 

 

 

 

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ENROLADO O TEU AMOR

Quando estou enrolado e não sei como desatar.
Então...! Estendo minhas mãos e encontro as suas aproximar.
Olho em teu rosto um, sorriso seu me faz acalmar.
Pois sei que sabes do meu jeito de te amar.

Suas mãos se envolvem nas minhas, me faz em você confiar.
Na nossa frente o sol brilha nesta vida a caminhar.
Com suas mãos nas minhas há os sentimentos, palavras são ditas... O amar...
O meu coração com este amor forte me faz desenrolar.

Assim do meu jeito não enrolado caminho com você firme e vou em frente,
Pois nunca nos separamos por existir a loucura do tocar...
Sempre em seus lábios sinto meu corpo e alma, a você, a me entregar...
Somos eternos amantes das noites e dos dias no aconchego do amor a se amar...

08.10.2021
J. Dennis

RESOLVIDA A SER TEU AMOR

Somos eternos amantes, nesse aconchego a ti me entrego
Deixo meu destino nas tuas mãos másculas e carinhosas
Abro meu coração, meu espírito com amor e apego
Somos seres que nasceram para se amar como poemas

Cheios de rimas desconexas, desafinando a suavidade dos tons
Sendo sinceros nas palavras, abertos a novas descobertas
Confiantes nos caminhos a trilhar, sem temer virgulas
Resolvidos a viver esses sentimentos como adolescentes em festas

Meu riso te acalma, enquanto tua boca fala de desejo
Teus olhos me desnudam, tua voz me seduz...
Cada toque um arrepio, em cada beijo meu espírito reluz
Entrego-te minha alma sem receio, pois quero ser teu ensejo
Para desbravar caminhos com as mãos dadas e olhos nos olhos.

Luly Diniz.
10/10/2021.

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UM AMOR QUE PASSOU...

 

 

 

 

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UM AMOR QUE PASSOU...

Conheci o amor, amor que doeu...
Uma dor quase visceral, tão sentida!
Desejo esquecer esse amor que me corroeu
As entranhas sem piedade, me fez ser fera ferida

Perdi o olhar dócil, o riso fácil, a paz da alma
Amor que destroçou todos os meus sonhos
Me fez sentir o gosto de fel, o sal da lágrima
Quente que escorreu pelo rosto, aportou nos lábios

Ah! Quisera nunca ter encontrado teus olhos
De mentiras, ou ouvir teu falso convite:
Vem fazer parte da minha vida... deixa-me cuidar de ti
Tolamente deixe-me levar pelas falsas promessas
Vivi num mudo surreal entre alegrias e tristezas

Sequei como uma flor seca num jardim mal cuidado
Implorei amor, ajoelhei pedindo meu sonho apaixonado
E, entre amor e desamor despertei do amor terror
Da dependência, da total e infeliz debilidade, da dor

A venda caiu, o amor morreu, saí do torpor
Parto sem arrependimento em busca da felicidade
Saltitando como criança ao receber da mãe amor
Determinada a nunca mais cair na mesma insanidade.

Luly Diniz.
09/10/2021.

 

 

 

 

 

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CINZAS DE AMOR.

CINZAS DE AMOR.

Mergulhei nas cinzas ainda mornas do amor
Na saudade que veio com cheiro de botão em flor
Trazendo a crueldade do pérfido amor perdido
Sangra copioso meu coração amargurado e ferido.

Num lapso de insanidade busquei nossos sonhos
A muito tempo perdidos no tempo das quimeras
Escrevi nossos poemas nos lençóis perfumados
Por nós quando amávamos realizando nossas fantasias

Aleitei entre os lençóis senti o teu perfume no nosso leito
Revivi cada desvarios das tuas carícias no ato do amor,
Depois de fartar descansava ronronando no teu peito
Deslizava as mãos pungentes pelo teu corpo molhado de suor.

Agora o vento leva espalha as cinzas dos meus sonhos
Carrega consigo as escassas recordações e a luz dos meus olhos
Deixa a infeliz certeza que jamais voltaremos a nos amar,
A vidas nos separou sem dó, por um continente e o mar

Luly Diniz.

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CRIANÇA PERDIDA

Além do tempo te espero
Nesse esperar padeço...
O tempo voa corre ligeiro...
Uma lágrima desce, não tenho lenço...

Sou só mais uma criança perdida...

Sem sê...

Perdida nas esquinas do tempo,
Com um coração magoado repleto de feridas
O tempo segue; o mundo não me vê!

Lençol de papel braço travesseiro
Marquise meu teto, o vento minha carícia...
Meu ninar é o canto da coruja...
...Na oração o pedido de pão caseiro.

E o tempo de esperança morre...
Lembro que só existo; fui esquecido!
 Esquecido, pela compaixão da mão que se fechou...
Resta a marca das lagrimas por não ser lembrado.

Não sonho...
Não como...

Não sou...
Só estou,

Só vivo.

Luly Diniz.

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RECORDO PARA ME SENTIR VIVA.

 

Como não recordar um passado que faz
parte do que sou, do que me tornei, foi à
partir dele que sou o que sou __ergueu minha
autoestima doente quero lembrar de cada
fisgada que partiu meu coração em mil pedaços,
_tão pequenos_ pensei por um momento nunca
voltar a ter no peito um coração pulsante
outra vez __não há ódio, rancor ou dor, o
passado é um grito sem eco, __solucionado__
restou o presente glorioso, um futuro a conquistar.
A chuva que um dia nublou meus olhos se estende
como um arco-íris horizonte à fora.
Sou paz, amor, gratidão, perdão!
"Passado"__ és nada__ serviu de aprendizado

Luly Diniz.

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TUDO QUE QUERIA...

Tudo que ela queria era...
Que a felicidade ficasse
Que a dor parasse
Que a solidão não vingasse
Que o amor por fim chegasse....
Mas a felicidade se foi com o vento
A dor chegou fingindo ser amor
A solidão a cobriu com um manto.
O amor se transformou em dor
Os olhos trincou por falta de amor
A boca secou de tanto sentir dor
O coração se fechou pela solidão
O corpo definhou sem calor
A alma cegou sem paixão
Sem esperança ela se deixou ir...
Sem conhecer o sorrir
Caiu num fosso sem fundo
Sem perdoar o mundo.

Luly Diniz.

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UMA GOTA

UMA GOTA

Uma gota...
Pinga ao luar...
Mais uma...
Brilha!
Transparente rola...
Escorre...
Uma gota... Miúda!
De água mar
Antes de cair no seio
Desce...
Molha a face
Era uma lágrima...
Uma Gota...
Minha por ti...

Luly Diniz

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A escritora


Escrevo sonhos de sonhadora...
Há quem diga que sou apaixonada
Há quem diga que sou escritora,
Sou uma espectadora impávida


Escrevo meus e teus sentimentos
A essência da razão, as loucuras do coração...
Viajo sem leme sem bússola criando momentos
Ponho no papel paixão e solidão.


Ora sorrindo, ora chorando...
Com a alma viajando sem fusos horários
Os olhos do papel, o papel me olhando...
A caneta soltando suspiros...


Escrevo sem ponto final...
Deixo esse para a morte...
Escrevo sem pedir aval,
Não peço que me amem só que me notem


Escrevo a vida... Descrevo o sofredor...
Exponho o ecoar do meu coração, meu eu
Provocada por diferentes frenesis de amor
Por mim; para você... Por Deus

Luly Diniz.
12/09/2021.

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TENHO PRESSA

 

TENHO PRESSA


Hoje tive medo de me perder
Rosto açoitado pelo vento; pés nus
Coração descompassado, mãos a tremer...
Nos olhos há uma luz pálida que não reluz
Apercebo-me que preciso do teu amor
Das mãos sedutoras, dos beijos fogosos
Que aquietava meu corpo cheio de ardor
Dos dedos que dedilhavam habilidosos
Em buscas do meu delírio, do meu gemer
Tenho presa em encontrar meu consorte
Aquele que me ensinou a ser mulher
Que ditou: no amor não exige licença
Basta se entregar sem censuras ao prazer
O doce e magnânimo coito sem corte.

Luly Diniz.
11/09/21.

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E tudo mudou...

A noite calou...
O vento parou
A coruja tão conhecida
Emudeceu seu piar...
Nada se move...
Constrangido o luar se cobriu de nuvens,
As estrelas fugiram no apêndice do cometa
Com medo da escuridão...
Num lamento mudo o mar revolto serenou
As sereias perderam o fascínio da voz
Com saudade do luar...
Em contra partida o relógio findou
Seu tic-tac monótono, pois o tempo se perdeu
No próprio tempo.
Tudo por que meu coração se esqueceu de bater
Pela falta do seu...

Luly Diniz.

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TRISTEZA INTENSA

LAMENTO TRISTE

Raízes... ruídos... sons dissonantes...
O corpo curvado no caminhar lento se arrasta; segue...
Onde irá esses pés calejados; essas mãos com artroses,
Esses olhos já embaçados pelo tempo, lacrimejantes,
Coração ferido, cicatrizes ainda abertas em sangue.

Onde errei, onde meu mundo ruiu, posso ter mágoas?
O espirito em mim sagrado diz que o rancor é veneno,
A dor que habita nesse ser pequenino afoga-se nas lagoas
Do pranto contido, das lágrimas engolidas sem sano.

Na parede descascada o relógio parou ao meio-dia...
Lembranças de dias idílicos se apagam, morrem...
O cansaço vence a dor, o corpo fenece esfria,
Não há vontade de lutar, as esperanças se perdem...
Seguem no córrego que desagua no mar frio.

Deixo o lamento de quem lutou e perdeu...
De quem morreu antes de perder a vida.
Assino a dor de quem nunca foi entendida.
Deixo paz a quem fica, não quero despedida,
Vou só... no regato que deslembrou o caminho do mar.

Luly Diniz.
13/08/2021.9422472889?profile=RESIZE_400x

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Recuperando o amor própri


Quando perdemos a nossa identidade, o amor próprio;

perdemos também a conecção com o Deus interior,

a luminosidade, o eterno que está vivo,

a divindade que ilumina nossa alma e coração.
Recuperar o amor próprio vai além de querer ser melhor que outras pessoas,

é quando o tempo passa, e você aprende a pegar mais leve consigo mesmo,

a amar, curar-se das feridas que persistem, doem e sangram sem dar tréguas.
Desaprendemos a respirar por nós mesmo, isso é inaceitável...
Perder o amor próprio nós faz pequenos, não estamos bem conosco,

nem com o mundo.

Escolher estar bem com quem nos faz bem é essencial para se manter em pé;

não segurar uma panela quente cheia de comida por querer saciar a fome de amor,

a sede de carinho, o desejo de ser feliz...
A felicidade nunca esteve em outras pessoas, ela está viva,

latejando dentro de todos nós, pedindo para ser encontrada no âmago,

na essência, na intimidade da alma (cerne).
Depositar o que temos de sagrado nas mãos de quem não merece é

dar livre acesso a nossa identidade...

Aí, que perdemos o amor próprio, a inteligência de ver o nosso mundo ruir,

a ponto de esquece de exaltar o Deus que emana amor, leveza, paz...

O Deus pai que quer nossa felicidade, que sabe do que precisamos, que nos dá o sol, a chuva...

O dia presente, o dia de amanhã...
Estar de pé com a cabeça erguida, apesar dos pesares, é encontrar a fé perdida,

o amor próprio que estava ao léu,

é voltar a sorrir fácil, é ver beleza nas coisas simples, é amar-se...
É aprender a ser feliz sem uma muleta, não sozinho,

mas sem um par de muletas com medo de cair,

é abraçar com carinho a pessoinha maravilhosa que você é.


Luly Diniz.
06/08/21.

 
 
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CPP