Posts de PETRONIO PAES LANDIM FRANÇA (505)

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Na Pedra do Esquecimento

 

Não há mais nem um sinal de ilusão
Ou até mesmo uma pontinha de ciúme
Que me contem dos deslizes
Que ora o teu coração
Mente somente
Quanto ao nosso grande amor de ontem

E no caminho
Ao te perder pelos atalhos
Fui ao inferno
Nos braços de outros sentimentos
Dilacerei meu coração
Senti nos galhos
Talhar seu nome na pedra do esquecimento

Deixei furtar-me
Aos verbos tolos do momento
Havia luz mas no escuro em que eu estava
Preso em espelhos eu era todo sentimento
De um sentimento que de todo me levava
Por uma estrada que não ia dar em nada

 

(Petronio)

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Caminhos do Sol

Viva!
Viva em paz
Que o amanhã alegrias traz
No brilho do sol
Viva!
Viva na paz
Pois há um caminho igual para todos
No brilho do sol

Ao lado de toda alegria
Todo sorriso estará
E na paz desse sorriso
Alguém a nos acompanhar

Viva!
Viva em paz
Há um caminho onde a esperança se refaz
No brilho do sol
Viva!
Viva na paz
Que o amanhã alegrias traz
No brilho do sol

 

(Petronio)

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A Toalha

A natureza morta
Sobre a mesa
E a mesa posta
E é farta a falta
Do que falta
Sobre a mesa

A tremula oração
As mãos
O vinho e o pão
E o não
A multiplicação
A farta mesa
Sobre a falta
Do que falta
Sobre a mesa

E o pão nosso de cada dia
Nos dai hoje Oh! Pai...

Sobre a mesa
Por sobre a mesa
Oh, morta natureza

 

(Petronio)

Saiba mais…

Sonhos e flores

A mansidão das águas
tão suave a correr
O lago leve e morno
Refletindo o azul do céu

Uma flor que se curva
Pelo orvalho da manhã
Tem na frágil borboleta
O néctar mais doce do mel

Passarinhos nos seus ninhos
fazem festa
Anunciam mais um lindo alvorecer
E nas sete mil cores do arco-íris
Ao som da orquestra
Eu vejo as flores dos meus sonhos
Que ainda irei colher

Fecho os olhos, la vou eu
Em meu barquinho de papel
A deslizar sobre as aguas
Onde meus pés tocam o céu

 

 (Petronio)

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Pelo milagre da luz

Quando um fato determinante, de fato
Retrata no intimo seu parecer
Talvez você não saiba que ele
Passou e marcou uma vida, um ser.

Tal qual a flor desfolhada que se solta
E estala na terra voltando a viver
No milagre da luz...A semente
A árvore e os frutos, assim, se fazem saber

Que não somos estrelas, nem flores;
Que ao brilho apenas se prostram etéreas
Pois que somos de sonhos, desejos, amores...
À luz do inconsciente no estertor da matéria.

 

(Petronio)

 

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Querência

Você olha nos meus olhos
E tão distante estás de mim
Como se meus olhos fossem
Um abismo escuro e sem fim

Sabe, essa sua indiferença
É como se eu não existisse
Sei lá, por orgulho ou inocência 
Ou até porque não lhe pedisse

Na volúpia incontida dos meninos
O que o meu corpo por demais anseia
Que é o seu corpo, lábios, suas mãos
E até seus dentes em minhas veias

Coragem? Bobagem, isso não me falta
Na verdade eu fui moldado à paciência
Sim, eu sei que um dia esse nó desata
E nunca mais irei sofrer dessa querência

 

Petronio)

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Placas e Concretos

Onde é que foi parar aquela loja de sapatos
Me diz onde é que eu tiro duas fotos ¾
Cadê o mercadinho, o açougue e a perfumaria
Sem placa não há como eu achar a padaria

Nem mesmo o colégio que ostentava com orgulho
O nome do patrono...Foi levado com o entulho
Até o despachante, a gráfica e o hospital
Particular ou publico... Por fora tá tudo igual

E se você não achar
O problema é seu... Dirão
Mas assim que encontrar
Todos lhe perguntarão

E as luzes multicores que iluminavam as ruas
Nas vestes desbotadas, minha cidade agora nua
Com prédios mal vestidos naquele imenso cartaz
“São Paulo Cidade Linda”, mas, e o que ficou pra traz?

Por certo há quem queira que ela continue assim
Escondida na saudade feita de concreto... Enfim
E se há outros que suplicam de volta aquela cidade
Eu já me debrucei num jeito de sentir felicidade

Que é viver cá na cidade que eu trago dentro de mim
São Paulo, minha São Paulo a cidade onde eu nasci

 

(Petronio)

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QUEM MANDOU CASAR

 

Me casei contigo
E fiquei fora do ar
Foi meu pior castigo
Quem mandou casar
Velha benzedeira
Veio me falar
Que você fez feitiço
Pra me segurar
Ah, mulher...É melhor parar

Tem sempre resposta
Na ponta da língua
Se eu te deixar
Você diz que se vinga
E pra me atazanar
Vai fazer mandinga
Alem do mais você
Ainda me xinga
Ah, mulher...Eu só faço figa

Nem orixá da jeito
Nem boca de sapo
Meu Senhor do Bonfim
Se dessa eu escapo
Eu não me envolvo mais
Com língua de trapo
Minha boca vou fechar
Com esparadrapo
Ah, mulher...Eu ainda me chapo

E faço qualquer coisa
Te dou uma mesada
Te deixo as crianças
O gato e a empregada
Porque eu só quero mesmo
É botar o pé na estrada
Mas tira o meu nome
Lá da encruzilhada
Viu, mulher...se eu viro alma penada

Eu vou puxar seu pé
E não vou te deixar nunca mais sossegada...
Ah, mulher... E ainda dá risada?

 

(Petronio)

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VOO MENINO

 

Ah! Essa vontade de correr pelos muros
Ruas e quintais sem me preocupar
Feito passarinho a voar por monturos
Sem ter que saber a hora de voltar

Depois beber água na casa de amigos
Brindando com eles nossas aventuras
Heróis da TV, mocinho e bandido
De capa e espada...Quantas travessuras

Bate a figurinha e joga o pião
E a imaginação começa a girar
Pois nas entrelinhas de uma amarelinha
Será um João-Bobo quem não se queimar

Gira mundo gira na bola de gude
Nas asas do pipa, tempo, carretel
Baila alegremente na dança das nuvens
No vai e vem cortante da linha, o papel

La se vai por sobre a ceda azul do céu
Levando sorriso branco de criança
Voou passarinho, se perdeu ao léu
Vaga pelo céu azul da minha infancia

Ah! Essa vontade de correr pelos muros...

 

(Petronio)

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O Reino Encantado de Carol ( Parte IX )

PRRRRIIIIIIINNNNPRRRRIIINNNNN!
Mamãe! Mamãe! Tem um bicho no armário
Calma Dada, é só o Mario Canário
Ele vai ser o nosso despertador
Vamos crianças, pra fora do cobertor
Saiam da cama, já são quase 7 horas
Andem depressa porque hoje tem escola
Foram 2 meses e todos de papo pro ar
Ninguém abriu um livro para estudar
Sem choradeira, todos saiam já da cama
Escovem os dentes e tirem esse pijama
Todos pro banho, vamos que já ta na hora
Livros, cadernos, botei tudo na sacola

Dudu! Dodô! Didi! Dede, chama a Dada!
Andem depressa ou irão todos se atrasar
Carol! Mulher, eu nunca vi você assim
Calma, senão você ainda vai explodir
Eu sei Gigi, mas é a primeira vez
Que as crianças irão pra escola, eu sei
E até que a gente se acostume com isso
Você bem sabe o quanto vai ser difícil
O dia inteiro ter que ficar sem as crianças
Sabe Gigi, isso me dá uma insegurança
Se o Belisário ainda estivesse aqui
Esquece o traste e pensa só nos guris
Depois, só eu que sei o quanto você sofreu
Deixa pra lá e entrega nas mãos de Deu

PIUPIU! PIUPIU!
Mamãe chegou o nosso disco voador
Andem ligeiro que o Pascoal Pardal chegou
Coloquem o sinto que todos irão voar
Tomem cuidado, procurem se segurar
Calma Carol, o Pascoal é de confiança
Depois no disco tem cinto de segurança
Ele também leva os filhos da Bebel
E os do Carlos? Estudam todos no CEU
E creio eu que foram todos com a Paula
Porque esse ano ela começa a dar aula
Até a Keyla resolveu que vai estudar
O Bonifácio se prontificou a levar

Gigi! O Reino nunca mais será igual
Sem as crianças correndo pelo quintal
Chega Carol, desse jeito eu vou chorar
Pensa comigo, vamos poder descansar
Não era você que vivia resmungando
Essa bagunça, entra ano e sai ano
Pois é amiga, esse dia enfim chegou
E olha que o dia ainda nem bem começou
Eu sei Gigi, mas é tão difícil aceitar
Ah, não contei, a Sonia não vai mais viajar
E ela me disse que ia ficar sozinha
E já marcou até com a Dona Lesminha
Para um passeio la no Horto Florestal
Até convidou a Joana e Dr. Lourival

Eles conhecem e poderão ser nossos guias
Sabe Gigi, eu bem até que gostaria
Será legal, a gente chama a Vitoria
O sonho dela é conhecer o Museu de Historia
Dizem que lá tem fotos dos nossos ancestrais
Eu só conheço o que contavam nossos país
Mas, isso é outra historia, vamos deixar pra lá
Me convenceu Gigi, eu vou me arrumar
Sei que as crianças têm muito que aprender
E só o que temos é que aceitar e torcer
E logo mais já chega o final de semana
E aguenta o choro e bagunça das crianças
Ahahahahahahahah!!!

 

(Petronio)

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Na língua do povo

 

A minha orelha anda pegando fogo
Eu vivo agora na língua do povo
Depois de velho eu passei a me gabar
Pois sai do anonimato e virei um Popstar
Ah, ah...
Tem gente que tem a língua afiada
Passa o dia na janela cuidando da vida alheia
E se passei a usar terno e gravata
É que agora eu me cuido graças a minha sereia
Bobeia!


Você que vive ai de futricagem
Porque não cria coragem
E vai cuidar do que é seu
Depois não diga que da tudo errado
Cuida desse mau-olhado
E toma cuidado com Deus
Por Deus!


Que a minha orelha anda pegando fogo
Eu vivo agora na língua do povo
Só porque depois de velho eu passei a me gabar
Sai do anonimato e virei um Popstar
Uh-la-lá..

E olha que nem sou Gianecchini ou Kauan
Mas, que culpa tenho se virei galã
E se querem saber porque eu sou o rei do pedaço
Larguei de mão remédio e aposentei o marca-passo
Um abraço!


Assim,  minha orelha anda pegando fogo...

 

(Petronio)

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SOL NA CABEÇA

 

Sem o inferno, o céu
Pra que serviria?
Só se fosse pra guardar
Papeis e outros que tais
Rezas, juras e ladainhas...
Que dizem abrir as portas do céu

Sem o Diabo, Deus
De que nos serviria?
Só se fosse pra brincar
Com os seus pobres mortais
Parte da sua alquimia
No grande circo que é seu

E sem pecado, o perdão
Pra que serviria?
Só se fosse pra deixar
Eu com os meus ideais
Cobertos de hipocrisia
Se somos os dedos da mão

Ah, o sim,  sem o não
De que serviria?
Com quem iria conflitar
As minhas duvidas, meus ais
As minhas culpas só minhas
Recalques de toda aflição

Resumindo então
Presumo que tudo
É um elo de ligação
Pra que possamos seguir
Plugados um no outro
Ante a indelével razão

 

(Petronio)

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VIDA MINHA

Penso em você, sonho com você
Estou ficando louco
Por te amar demais, consumo minha paz
Pouco a pouco
Se isso me satisfaz, parece ruim demais
Me sentir sufocado
Mas, incoerente ou não, o meu coração
Está subordinado

E se eu me perder, eu sei que você...
Vai me encontrar
E cheia de ternura, com olhos de candura
Irá me censurar
E depois de me achar, na certa irá chorar
O que me fará saber
Que a minha alegria, não importa o dia
Precisa de você

Ah, vida minha, a minha alegria 
Jamais vai te deixar
E se um dia você, de mim se perder
Não vou me perdoar
Ah, vida minha, a minha alegria 
Precisa de você
E se um dia eu,  te perder... Meu Deus
Sei que vou morrer

 

(Petronio)

 

 

 

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PASSARINHANDO

 

Sozinho pelas ruas da cidade
Buscando a felicidade
Eu caminho
Mas vejo em meio a tanta saudade
Que felicidade é
Na cidade um passarinho

Um sabiá aprisionado
Dentro do meu coração
Um passarinho
Que migrou lá do sertão
Cheio de fé
Buscando fartura e riqueza
Segue cantando
Pra não morrer de tristeza

Pois passarinho
Sabe bem o que é sofrer
Mas, cá no peito
Ele diz que vai vencer
Já que aqui veio fazer
Sua morada
E se Deus quiser
Trazer um dia a passarada

Pra só voltar
Quem sabe, na próxima invernada
Se Deus quiser
Levando a passarinhada
Para entoar outra toada
Semente da nova estação
A germinar no solo
Do meu lindo torrão

 

(Petronio)

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Tributo ao melhor amigo do homem

 

Ouso dizer que, para mim...
O melhor amigo do homem é o cavalo
Porque, alem de carregar um jumento nas costas,
Quando não, carrega sua carga, alem de puxar sua carroça
Cheia de tudo que se possa imaginar
Sem contar os açoites, esporas e todo tipo de maus-tratos
E os adjetivos destinados ao pobre, tais como
Pandareco, jumento, burro, asno e por ai vai
Enquanto isso, os latidores de plantão
Que não deixam ninguém dormir
É que levam a fama de bonzinhos
Com direito a petshop, comida especial, agasalho para o frio
Tosa e outros badulaques
Sem contar os nomes, Bob, Lassie, Sansão, Furacão
Enquanto o pobre do cavalo, nada
Sem nome. sem lenço e sem documento
E nenhum reconhecimento
Aguentando tudo em silencio
Com olhar cabisbaixo, triste
Em sua sina, de carregar todo o fardo do mundo

É o que eu sinto, é o que eu penso...

 

(Petronio)

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GULA DE VOCÊ

 

Quero você porque estou morrendo de fome
Tô como alguém que não come a mais de um mês
Olho você como o touro que olha o toureiro
E vê nele o açougueiro de olho no seu acém

Com tanta carne assim em regime nem pensar
Tenho gula de você e quero te devorar
Te quero de madrugada, no almoço e no jantar
E no café da manhã e na hora de dormir
Não posso me controlar, te quero toda pra mim

E logo de manhãzinha bem antes do sol nascer
Acordo querendo você e você sabe porque...
É quando seu corpo vejo e bate logo o desejo
De querer só te comer e querer te devorar
Ah! Meu amor me perdoe, não posso me controlar
O meu desejo é tanto, preciso me alimentar
Só de você meu amor, vou te comer devagar
Todinha, devagarinho, ate eu me saciar...

 

(Petronio)

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O atalho

Um dia, cheguei a acreditar
Que poderia conquistar o mundo inteiro
Com apenas uma das mãos
E por pensar assim, fazia de mim mesmo meu herói
Sem perceber que meu reflexo no espelho
Estava entregue a tantas alucinações

Cuspia o meu egoísmo
Sobre cabeças que tiravam o chapéu para mim
Pobre de mim, que creditava ter os pés sobre o céu
Sim! O céu do inferno, com seu manto negro a me cobrir

Mas, eis que você apareceu
E protegeu-me dos perigos da queda
E ao me mostrar o inferno em que eu estava
Fez da minha vida uma imensa bola de neve
Que derreteu sob a luz do sol que me habitava
E assim, através de você, eu renasci...

Sim! No meu caminho de volta você foi o atalho
Ao me trazer para dentro do seu despertar
E hoje eu vivo essa alegria e essa luz espalho
Por sobre tudo e todos que por mim passar

Obrigado Vida!

 

(Petronio)

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Espectronio

 

Sombras na parede
Diáfanos se divertem
São os meus fantasmas zombeteiros
Infantes parvalhões
Carentes abjetos
Perambulando sobre mim o dia inteiro
Eles me dão o toque
Quando contrariados
Me vêem a dois passos do abissal
Maculando o supra-sumo
Do meu cérebro universal
Que se mistura aos dentes brancos
Do burlesco
E na saliva do osculo vil do pérfido
Absorvendo o milagre amplexo das mãos
Entorpecidas em mim arrimo de espectros.
Dos meus espectros...

 

(Petronio)

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OS NETINHOS DO CAPITÃO 

 

Eu sei que foram os dois engraçadinhos
Que jogaram meu radinho na panela de feijão
Isso foi obra dos meus dois netinhos
Deus do Céu! Ísis, BHenrico, o vovô não aguenta não

Um dia desses, até eu fiquei com dó
Amarraram a vovó e amordaçaram o Manchinha
Foi gritaria, um tremendo reboliço
Pois jogaram pó de mico enquanto a mamãe dormia

Fora de casa fica tudo mais tranqüilo
Ah! Se fossem os meus filhos não seria tão hilário
É diabrura em cima de diabrura
Guardem suas dentaduras, lacrem o vaso sanitário

Ah, esses dois têm criptônita no corpo
Eu fiquei foi um mês torto quando puxaram a cadeira
O meu vizinho quase teve um infarto
Amarraram o cão e o gato lá no pé de bananeira

Botaram açúcar no colírio da mamãe
Jogaram cinzas no xarope do papai
Confesso, haja tanta travessura
Esses dois ninguém segura e ninguém agüenta mais

Gente, ela tem três e ele seis anos
Chego às vezes a pensar que eles não têm coração
Quando calados é certo que estão tramando
Tanto que os pais só vivem com o chinelo na mão

E os dois me lembram um gibi que eu sempre lia
Hanz e Fritz , dois pestinhas: Sobrinhos do Capitão
Onde o final da historia eu já sabia
Que depois das diabruras sempre vinha o esfregão

E que esfregão...
E eu que odiava o Capitão!

 

(Petronio)

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Feliz eu sou com Tristeza

A Alegria passou a sorrir
E nem sequer me olhou
O que não quer dizer que ela não sabe
Com quem ando e como estou

Vejam vocês que engraçado
Saudade também fez isso comigo
Quando lhe estendi a mão
E meu peito foi seu abrigo

É tão difícil aceitar a derrota
Quando não se tem certeza
Sobre determinadas coisas, enfim
Feliz eu sou com Tristeza...

Se Alegria pensou que me tratando assim
Iria me ver na pior
Estou de bem com Tristeza e a certeza
É que hoje estou bem melhor

Sei que Alegria sentira na pele um dia
O que é viver com Ciúme
Com Solidão ao seu lado, colada
Alimentando seus queixumes

Eu vou contar pra vocês que os três
Irão querer voltar pro meu coração
Ma eles sabem que Tristeza agora
Tem as rédeas do meu coração

 

(Petronio)

Saiba mais…
CPP