Espectronio

 

Sombras na parede
Diáfanos se divertem
São os meus fantasmas zombeteiros
Infantes parvalhões
Carentes abjetos
Perambulando sobre mim o dia inteiro
Eles me dão o toque
Quando contrariados
Me vêem a dois passos do abissal
Maculando o supra-sumo
Do meu cérebro universal
Que se mistura aos dentes brancos
Do burlesco
E na saliva do osculo vil do pérfido
Absorvendo o milagre amplexo das mãos
Entorpecidas em mim arrimo de espectros.
Dos meus espectros...

 

(Petronio)

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • É Petronio, qual ser humano se esconde do portão de seu próprio cemitério? Todos veem seus fantasmas nas horas de solidão.

    Bom te ver aqui.

    Aplausos!

  • Se dos fantasmas refletimos sobre o lado escuro da vida,por certo veremos melhor a luz depois de certos medos vencidos.Maravilhoso nobre poeta.Parabéns!

This reply was deleted.
CPP