Guitarras toquem baixinho,
Durante o resto do meu caminho,
P’rá minha alma partir feliz, e não chorar…
Deixem-na sentir que da vida está levando,
Aquilo que sempre a esteve acompanhando,
Até poder, junto das estrelas, ouvir os anjos tocar.
Juntem a elas as vozes tristes e dolentes,
Das fadistas sempre presentes,
Na longa estrada, por onde foi o meu caminhar…
Juntem também os vossos sorrisos rasgados,
Para serem pela minha alma apreciados,
E ela levá-los consigo... p’ra vos poder recordar.
Mas antes…
Deixem estes meus olhos insones, já cansados,
Ainda verem os campos de verde enfeitados,
Com as papoilas vermelhas, o seu verde a salpicar…
Deixem-me ver tudo o que de belo ainda se pode ver,
Pois basta-me a tristeza que levo… só de saber,
Que os homens tudo fazem, para com a beleza acabar.
Deixem-me… deixem-me ainda ver as crianças a brincar,
No meio das belezas que a minha alma ainda cá vai deixar.
Deixem-me… deixem-me ainda ver…!
J. Carlos
Livro 3 (Sentimentos… da Minha Alma)
Imagem da Net
Comentários
Que beleza de composição J. Carlos.
Aplausos para você.
Amiga Edith, Feliz por ter feito a leitura do meu simples poema e pela simpatia da sua mensagem.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
Maravilha de poema, J. Carlos! Meus aplausos!
Amiga Marsoalex, Feliz por vir ler este meu simples poema e ter dele gostado:
Agradeço o seu comentário.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
Brilhante Inspiração... Parabéns!
Amigo Alcebiades, Feliz pela sua visita, pela leitura e pelo seu comentário.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
Amiga Safira, Feliz pela sua visita e por este Belo trabalho que realça este meu simples poema.
Muito Obrigado.
um Fraterno abraço... D'Áquém-Mar
... simplesmente um poema... com o sentimento de Esperança numa "Nova Geração".
Feliz pela vossa visita, leitura e comentário.
Fraterno abraço... D'Áquém-Mar