Ela medita com a alma acesa,
na janela pairando uma guirlanda...
Nova rosa no seu diário, presa...
Novas pétalas caídas na varanda.
O que pensa? O que sente? Sobre a mesa
luzindo a lâmpada zelosa e branda...
Há um alento na noite azul–turquesa...
Há um perfume em mágica ciranda.
Quando ilumina–se o beiral sombrio,
e a vidraça em prata resplandece...
Fitos os olhos seus no céu vazio
o que medita, ela, após a prece?
Quando murmura o vento fugidio
e a lágrima saudosa desce… Desce…
(Paulo Maurício G Silva)
Comentários
Majestoso soneto.
Lindíssimo!
Parabéns!
Obrigado querida amiga!!!